Tem momentos em que a gente para e olha com atenção o trabalho que vem construindo e vê com alegria e satisfação que as coisas caminham para o caminho certo. Nossa plenária foi um sinal disso. Mais de 150 dirigentes de todo o estado reunidos, trocando experiência e debatendo os rumos da nossa entidade. Essa disposição toda é uma demonstração de que não somos uma central de uma pessoa ou de um grupo fechado, mas que é construída na base, cotidianamente, por companheiras e companheiros de todo o estado.
Não é por acaso que hoje temos a necessidade de criar secretarias para o funcionalismo público, metalúrgicos, trabalhadores e setor de alimentação. É mais uma prova de que nosso trabalho está se ampliando e é para marcar isso que dedicamos um texto desta edição em especial para os funcionários do serviço público, falando de sua importância e convidando-os a somarem nessa luta.
Uma importante caminhada que traçamos foi a participação nas Conferências Macrorregionais do Trabalho Decente. Novamente em todo o estado nossos sindicatos marcaram presença e alcançamos uma delegação imponente: seremos 30% dos delegados representantes de trabalhadores na Conferência Estadual. Relatamos aqui também a audiência organizada pelo FST e CFT na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná para marcar a defesa da CLT.
E como a tarefa de uma central é abranger todas as lutas dos trabalhadores, lembramos aqui duas datas que não podem passar batidas: o Dia da Consciência Negra e o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. Apesar de parecerem questões específicas, para nós são temas que devem estar na agenda de todo trabalhador e sindicalista. Seguimos com desafios, como a luta para a consolidação do mínimo regional, mas com segurança de saber que não estamos sozinhos nestas batalhas.