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Maioria dos profissionais já tiveram mais de um emprego.
Média de aumento conquistada com a negociação é de 17,4%.

Estudo da Catho Online, empresa online de currículos e empregos, com base na Pesquisa dos Executivos 2011, mostra que cerca de um terço dos profissionais recusam a primeira oferta de salário quando buscam uma nova recolocação. A pesquisa foi realizada no mês de abril deste ano, com participação de 46.067 entrevistados, que responderam a um formulário online com 249 perguntas.

Entre os candidatos que procuram o primeiro emprego, apenas 10% não aceitam a primeira proposta salarial. Já entre os que tiveram mais de uma ocupação, 30,7% tentam uma negociação. Em média, a oferta costuma aumentar o salário em cerca de 17,4%.

No momento da negociação salarial, a experiência aparece como peça fundamental de troca. Entre os profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho formal, principalmente estagiários e auxiliares, as negociações não ultrapassam 11,7% dos candidatos. Já entre os profissionais com mais tempo de experiência, como gerentes e diretores, mais da metade não aceitam a primeira proposta oferecida.

Outro fator relevante nas negociações é o fato de o candidato estar ou não empregado. Menos de 10% dos profissionais trocaram seu emprego por outro com salário inferior, enquanto 27% dos que estavam desempregados aceitaram o novo emprego com salários menos atrativos.

“Quando o profissional está ativo no mercado de trabalho ele se sente mais confiante para negociar e deixar seu emprego apenas no caso de conseguir uma oportunidade mais vantajosa. O desempregado, por sua vez, precisa de uma renda e por esse motivo, muitas vezes, acaba aceitando uma remuneração igual ou inferior a do seu último trabalho”, afirma Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online.

Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que possuem mais de 16 anos, que trabalham para empresas privadas ou mistas e residentes no Brasil.