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A cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e uma cidade de fora do Paraná estão na disputa pela fábrica de R$ 200 milhões que a montadora norte-americana de caminhões Paccar pretende construir no Brasil. Inicial­mente, três municípios paranaenses e outras cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam na briga pelo investimento, mas, segundo o secretário de Indústria e Comércio de Ponta Grossa, João Luiz Kova­leski, os executivos da empresa já reduziram o grupo a duas opções.

“Hoje são só dois municípios na disputa. O presidente da empresa visitou apenas dois estados. E, se o Paraná for o escolhido, a cidade é Ponta Grossa”, disse Kovaleski. “A empresa está propensa a vir para o Paraná.” A informação de Kovaleski contraria declaração do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, que na terça-feira afirmou que três cidades paranaenses ainda estariam nos planos da Paccar.

Ainda segundo Kovaleski, Ponta Grossa atende a todas as exigências feitas pela Paccar, inclusive a oferta de terreno com área mínima de 1,5 milhão de metros quadrados. “Ainda não existe escassez de terrenos em Ponta Grossa como em outras cidades da região metropolitana de Curitiba. A empresa quer muito terreno para, futuramente, colocar fornecedores para abastecê-la”, explica. Inicial­mente, a fábrica será abastecida por peças importadas e gradativamente ocorrerá a “nacionalização” do fornecimento, explica.

Outras exigências da Paccar são de que a cidade escolhida tenha fornecimento de gás natural, boa oferta de energia elétrica e esteja localizada a menos de 200 quilômetros de um porto. “A qualidade de mão de obra da cidade foi outro ponto principal nosso”, complementa Kovaleski. A previsão é de que a fábrica comece a funcionar em 2012. A escolha da Paccar deve ser anunciada até julho.

Fonte: Gazeta do Povo