Estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), aponta que a legislação trabalhista brasileira confere maior proteção social aos trabalhadores do que a norte-americana.
Segundo o levantamento, o número de empregados do setor privado com proteção previdenciária no Brasil chega a 68,17%, enquanto nos EUA a 39,8%.
Além disso, os Estados Unidos estão entre os países que menos ratificaram as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A legislação brasileira é mais ampla na regulamentação da jornada de trabalho, com regras claras sobre descanso semanal remunerado, hora extra e férias.
Já a legislação norte-americana não garante licença-maternidade, permite demissão sem justa causa sem indenização e restringe outros direitos trabalhistas.
A pesquisa aponta ainda que a geração de empregos nos EUA foi pior que a do Brasil na última década e que o grau de sindicalização naquele país é de apenas 8%, enquanto que no Brasil é 24%. (Fonte: Agência Sindical)