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Os trabalhadores dos Correios nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Acre, Paraíba e em Brasília rejeitaram o proposta acertada ontem entre a empresa e a Fentect, federação que reúne os sindicatos. Com esse resultado, a greve, que já dura 21 dias, deve continuar.

Os diretores dos Correios e os representantes dos funcionários chegaram ontem a um consenso para encerrar o movimento. No entanto, a proposta precisa ser aprovada por ao menos 18 dos 35 sindicatos da categoria no país.

“Todas as assembleias que ocorreram até agora foram contrárias à proposta, o que indica que provavelmente não haverá acordo”, afirma Saul Gomes da Cruz, um dos integrantes do comando de negociação. Segundo ele, as demais assembleias ocorrerão entre hoje e amanhã.

Se 18 sindicatos ou mais rejeitarem o que foi acertado, a greve irá para julgamento. “Na segunda-feira deveremos saber da data”, diz Cruz. O comando de negociação defendeu a aceitação da proposta, que foi fechada após audiência de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Esse resultado pode influenciar as demais reuniões à tarde, pois essas entidades são consideradas de maior expressão.

A proposta de consenso previa a reposição da inflação de 6,87%, retroativo a agosto, e um reajuste linear de R$ 80 a partir de outubro.

Os 21 dias de greve seriam compensados. Em 15 deles, os trabalhadores atuariam aos sábados e domingos para colocar em dia o passivo de carga atrasada.

Os outros seis, que já foram descontados na folha de pagamento de setembro, seriam devolvidos imediatamente aos grevistas, mas haveria um desconto a partir de janeiro, parcelado em até 12 meses.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress