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Na semana passada, o PSD foi oficializado na Câmara e no Senado. Com isso, deputados e senadores estão formalmente registrados na nova sigla. Na Câmara, o PSD soma 52 deputados; no Senado, dois.

Depois de sair bastante reduzida da eleição de 2010, a oposição, formada por PSDB, DEM, PPS e PSol, continua em processo de declínio. Na Câmara, esses partidos elegeram, em 2006, uma bancada de 154 deputados federais. Hoje são apenas 81.

No Senado do ex-presidente Lula, havia 30 senadores oposicionistas. Eles caíram para 21 e hoje são 17, já contabilizando o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), no lugar de Wilson Santiago (PMDB-PB).

Cunha Lima, eleito, porém afastado por causa da Lei da Ficha Limpa, teve sua eleição confirmada pelo Supremo Tribunal Federal, mas ainda não assumiu o mandato.

Com isso, o espaço que a oposição tem para criar problemas para o governo, que já era pequeno no início da legislatura, ficou ainda menor.

Em 2012, ano de eleição municipal, a oposição contará com poucos instrumentos no Poder Legislativo para constranger o governo e os partidos da base.

Ela comandará menos comissões na Câmara e terá poder reduzido para obstruir votações de interesse governamental, sendo, portanto, mais difícil criar comissões parlamentares de inquérito para investigar temas delicados que envolvam o Planalto.