Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (10), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que um imposto internacional sobre transações financeiras poderia ser usado para combater a pobreza no mundo.
O senador destacou que o tema foi abordado na reunião do G20, realizado na França na semana passada. Suplicy contou que, durante o encontro, vários líderes europeus reafirmaram a intenção da União Europeia em instituir um imposto sobre transações financeiras. A ideia é fazer esse imposto chegar a vários países do mundo.
Suplicy também informou que os líderes do G20 debateram a adoção de um piso básico de proteção social para combater a pobreza extrema. Segundo o senador, o imposto poderia financiar o piso.
De acordo com Suplicy, a presidente da República, Dilma Rousseff, já disse que o Brasil poderia adotar o imposto se houvesse um acordo mundial. O senador ainda afirmou que além de Dilma, o presidente da França, Nikolas Sarkozy, e a primeira ministra da Alemanha, Angela Merkel, também manifestaram apoio à medida.
Suplicy afirmou que um imposto desse tipo poderia ser progressivo, conforme o país adotante. Segundo o senador, a destinação do valor desse imposto para ações de combate à miséria seria um passo importante para a adoção de uma renda básica de cidadania.
– O valor arrecadado seria suficiente para aliviar a pobreza extrema do mundo, em especial a dos países da África – argumentou.
Neymar
O senador também registrou o fato de o jogador de futebol Neymar ter renovado contrato com o Santos Futebol Clube. O novo contrato do jogador vai até 2014, quando o Brasil vai sediar a Copa do Mundo. O senador é torcedor do Santos e seu pai, Paulo Suplicy, foi um dos fundadores do clube.
– Neymar vai dar muita alegria aqui, para o Santos e para todos os torcedores brasileiros – afirmou.