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Para o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, carga tributária de 2011 terá recorde histórico, chegando próxima a 36% do PIB.
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estima que a carga tributária deste ano crescerá 1,5 ponto porcentual em comparação a 2010.
 
O levantamento foi realizado a partir de dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, que demonstram variação nula do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no 3º trimestre deste ano.
 
“Em 2011, a carga tributária baterá recorde histórico, chegando próxima a 36% do PIB e superando o resultado de 2010 que, mesmo após a revisão, era o maior já registrado”, afirmou o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
 
O IBGE reviu o valor nominal do PIB de 2010, passando de R$ 3,674 trilhões para R$ 3,770 trilhões. Com isto, a carga tributária de 2010, que era 35,13%, caiu para 34,24%.
 
O aumento da carga tributária em 2011, segundo o IBPT, deve-se ao fato de que a arrecadação tributária cresceu mais do que o PIB. Enquanto a arrecadação tributária nominal em 2011 tem registrado um crescimento de mais de 16%, o PIB apresenta variação nominal de 11%.
 
A previsão do instituto é de que a arrecadação total chegue a aproximadamente R$ 1,51 trilhão. Os tributos que têm maior arrecadação nominal são: ICMS (19,86% do total), INSS (18,23%), Imposto de Renda (16,80%) e Cofins (10,65%).
 
O crescimento nominal da arrecadação neste ano será de aproximadamente R$ 220 bilhões.
 
Porcentualmente, os tributos de maior crescimento em 2011 e de maior arrecadação nominal, são: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (29,12%), Imposto de Importação (22,84%), Imposto de Renda (21,04%), IPI (19,48%), INSS (17,06%), Cofins (14,41%) e ICMS (10,31%).