NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

“Com investimento, criação de emprego e distribuição de renda, estamos transformando o Brasil em um país de classe média”, disse a presidenta Dilma Rousseff ao comentar a criação de quase 2 milhões de empregos formais em 2011, com destaque para os setores de serviços, comércio e construção civil. Segundo a presidenta, hoje o mercado formal de exige cada vez mais a qualificação dos trabalhadores e, para dar mais oportunidades a esses trabalhadores, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego) vai oferecer, somente neste ano, 1,160 milhão de vagas e cursos de qualificação.

 

Transcrição

 
Apresentador: Olá, bom dia! Eu sou o Luciano Seixas e estou aqui para mais um Café com a Presidenta Dilma. Tudo bem, presidenta?
 
Presidenta: Tudo bem, Luciano. Bom dia a você e a todos que nos acompanham!
 
Apresentador: Presidenta, temos boas notícias sobre a criação de empregos, não é mesmo?
 
Presidenta: Olha, temos sim, Luciano. O mercado de trabalho brasileiro teve um excelente desempenho em 2011: criamos quase 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano passado. O desemprego no Brasil, Luciano, atingiu o nível mais baixo dos últimos dez anos e chegou, em dezembro, a 4,7% – um recorde histórico. Esses resultados são muito positivos, principalmente quando a gente observa o que acontece na Europa e nos Estados Unidos, onde uma séria crise econômica gerou estagnação e desemprego. No Brasil, conseguimos aumentar as contratações e a renda dos trabalhadores. Isso só foi possível, Luciano, porque fortalecemos nosso mercado interno. Com investimento, criação de emprego e distribuição de renda, estamos transformando o Brasil em um país de classe média.
 
Apresentador: A carteira assinada é uma proteção para o trabalhador…
 
Presidenta: Isso mesmo, Luciano. O trabalhador com carteira assinada tem acesso a benefícios como o 13º salário, as férias remuneradas, o Auxílio Transporte, o Fundo de Garantia, o Seguro Desemprego e Abono Salarial. E, também, o trabalhador tem a proteção da Previdência Social, com Auxílio Doença, Licença Maternidade e, no futuro, Aposentadoria. Ele também, Luciano, tem acesso a crédito mais barato, pois um empréstimo consignado, aquele que é descontado na folha de pagamento, tem juros muito mais baixos. Sabe, Luciano, o mercado brasileiro tem hoje cada vez mais emprego formal e protegido.
 
Apresentador: E os trabalhadores com mais estudos estão ganhando mais espaço no mercado de trabalho, não é, presidenta?
 
Presidenta: É verdade, Luciano. O mercado de trabalho está exigindo cada vez mais qualificação. No ano passado, mais de 60% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas tinham feito pelo menos o Ensino Médio, ou seja, estudaram pelo menos 11 anos. Pensando na qualificação e para dar novas oportunidades a todos os trabalhadores é que criamos o Pronatec, Luciano, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego. Vamos oferecer, em 2012, mais de 1,160 milhão de vagas em curso de qualificação, nas áreas de construção civil, informática, mecânica, turismo, auxiliar de enfermagem e muitas outras áreas. Eles serão realizados em parceria com o Senai, o Senac e as escolas técnicas federais, que têm experiência na oferta de cursos de qualificação de boa qualidade.
 
Apresentador: Presidenta, em que áreas o crescimento do emprego foi mais forte no ano passado?
 
Presidenta: Olha, Luciano, em 2011, algumas áreas se destacaram, por exemplo: no setor de serviços, foram abertas 925 mil vagas; no comércio, 452 mil; e na construção civil, foram criados 223 mil novos empregos só no ano passado. Para você ter uma ideia, Luciano, na construção civil, o número de trabalhadores com carteira assinada praticamente dobrou nos últimos cinco anos. Em dezembro de 2006, a construção civil tinha 1,393 milhão de trabalhadores formais. E em dezembro do ano passado, 2,732 milhão de empregados. São pedreiros, serventes, azulejistas, marceneiros e eletricistas entre vários outros profissionais que conquistaram um emprego novo.
 
Apresentador: E o salário dos trabalhadores também melhorou, presidenta?
 
Presidenta: Ah, melhorou sim, Luciano. No ano passado, o salário inicial do trabalhador com carteira assinada, em média, aumentou 3,12% acima da inflação se você comparar com 2010. Esse aumento, Luciano, ao longo dos anos, muda a vida das famílias. Esse é o caso, por exemplo, dos trabalhadores da construção civil, que tiveram um aumento de 37% acima da inflação nos últimos cinco anos. Esse aquecimento da construção civil, Luciano, está muito ligado aos investimentos do governo nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e no Minha Casa Minha Vida, que estão movimentando a economia e gerando mais oportunidades de empregos com melhores salários em todo o Brasil.
 
Apresentador: E o aumento do emprego melhora toda a economia, não é?
 
Presidenta: É sim, Luciano. O emprego, com aumento do salário e da renda das famílias, é o motor do crescimento sustentável – esse é o segredo do sucesso da economia brasileira. As pessoas melhoram de vida, podem consumir mais; a indústria e o comércio crescem, aumentam o investimento, a produtividade e, assim, construímos um Brasil com mais oportunidades para todos. É o que a gente diz sempre: a roda da economia está girando e vai continuar girando. Porque a maior força do Brasil é o seu povo, os trabalhadores que lutam no dia a dia para termos um país cada vez mais desenvolvido e com justiça social, onde todos possam ter acesso aos benefícios do crescimento.
 
Apresentador: Presidenta, o nosso tempo chegou ao fim. Obrigado pela sua participação aqui no Café. Na semana que vem eu saio de férias e quem estará aqui é o Max Gonçalves.
 
Presidenta: Boas férias para você, Luciano. E uma ótima semana para os nossos ouvintes.
 
Apresentador: Obrigado, presidenta. E você que nos ouve pode acessar este programa na internet, o endereço é www.cafe.ebc.com.br.