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Após reunião entre representantes dos professores e o prefeito de Campo Largo, Edson Basso (PMDB), no final da manhã de hoje, a categoria decidiu aceitar a proposta de 17% de aumento salarial e encerrar a greve que paralisou por dois dias as aulas na rede pública municipal na cidade.

Segundo a presidente do Sindicato do Magistério Municipal de Campo Largo (SMMCL), Márcia do Rocio Carloto Tottene, a conversa foi difícil, e após muita pressão a prefeitura aumentou sua proposta, que até então era de 15%. Participaram da negociação o prefeito, sua equipe, representantes do sindicato e um representante de cada instituição de ensino.

Cerca de 90% dos professores compareceram à mobilização que durou dois dias. A greve foi definida em assembleia geral da categoria realizada na última segunda-feira. “Resolvemos partir para a greve pois sabíamos que a prefeitura possuía margem orçamentária para ceder aos professores um aumento real merecido” relata a presidente, Márcia Tottene.

O SMMCL realizou estudo e levantou que o percentual mínimo de 25% do orçamento a ser investido em educação pela prefeitura poderia ser ampliado para até 30%. Márcia ainda aponta que “tivemos três novas indústrias instaladas na cidade nos últimos anos que em 2012 começam a recolher impostos, o que irá gerar um incremento considerável na arrecadação municipal”.



Cerca de 500 professores e professoras concentraram-se nesta manhã na praça Getúlio Vargas e seguiram em caminhada silenciosa até a prefeitura, onde ocorreram reuniões com o prefeito, pela manhã, e com o secretário de educação, pela tarde. Após as reuniões houve o retorno à praça. Os cerca de 12mil estudantes da rede municipal permaneceram sem aula nesta quinta-feira (29), quando os professores realizam debateram em assembleia e aceitaram a proposta da prefeitura.

Na próxima segunda-feira (2) a proposta será votada na Câmara dos Vereadores de Campo Largo.