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NCST participa da 113ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT em Genebra

NCST participa da 113ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT em Genebra

A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) participa da 113ª Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que ocorre entre os dias 2 e 13 de junho, em Genebra, Suíça. O evento reúne representantes de governos, empregadores e trabalhadores de 187 países para debater os principais desafios e perspectivas das relações de trabalho no mundo contemporâneo.

Neste ano, cinco comissões temáticas centrais estão em destaque na Conferência: proteção contra riscos biológicos no ambiente de trabalho, trabalho decente na economia de plataformas, informalidade e transições para a formalidade, contribuição tripartite para a Segunda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social (2025) e medidas sobre a situação de Mianmar. Além disso, a Conferência contará com a tradicional Comissão de Aplicação de Normas, responsável por analisar o cumprimento das convenções internacionais ratificadas pelos países-membros.

Segundo Denilson Pestana da Costa, Diretor de Relações Internacionais da NCST, os temas escolhidos são estratégicos para a classe trabalhadora global, especialmente diante dos atuais desafios impostos por crises econômicas, transformações tecnológicas e mudanças climáticas.

“A Conferência deste ano aborda questões centrais para o futuro do trabalho. A NCST tem representantes em todas as comissões, refletindo nosso compromisso com a luta por condições dignas, inclusão e justiça social. É uma oportunidade fundamental para incidir sobre as políticas internacionais do trabalho”, afirmou Pestana.

A primeira comissão trata da proteção contra riscos biológicos no ambiente de trabalho, com atenção especial aos efeitos do estresse térmico, intensificados pelas mudanças climáticas.
Representantes da NCST: Denilson Pestana da Costa e Gladston Almeida Caja.

“Esse é um tema de saúde pública e justiça climática. Trabalhadores expostos ao calor extremo precisam de proteção urgente”, destacou Pestana.

A segunda comissão discute o trabalho decente na economia de plataformas digitais, com foco na elaboração de uma convenção internacional da OIT prevista para 2026, que assegure direitos mínimos a trabalhadores de aplicativos.
Representantes da NCST: Tarcísio Brandão Melo e Cristiano Brito Alves Meira.

“Vai ser uma disputa acirrada. As grandes plataformas estão mobilizadas para manter o modelo atual, baseado na precarização e na informalidade. Nós estamos aqui para garantir direitos”, afirmou Pestana.

A terceira comissão aborda abordagens inovadoras para enfrentar a informalidade e promover transições para a formalidade, um tema especialmente relevante para a América Latina e o Brasil, onde milhões de pessoas ainda vivem do trabalho informal.
Representantes da NCST: Reinaldim Barboza Pereira e Carlos Roberto Da Cunha.

A quarta comissão discute a contribuição tripartite da OIT para a Segunda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social (2025), que será realizada pelas Nações Unidas. O objetivo é construir uma participação sindical qualificada nas estratégias globais de desenvolvimento.
Representantes da NCST: Moacyr Roberto Tesch Auersvald e Alison Aparecido Martins de Souza.

A quinta comissão trata de medidas sob o Artigo 33 da Constituição da OIT para assegurar a conformidade de Mianmar com as recomendações da Comissão de Inquérito, diante das violações graves dos direitos humanos e sindicais no país.
Representantes da NCST: Antônio Alpendre da Silva e José Orlando dos Santos.

A NCST reafirma seu compromisso com a defesa de direitos trabalhistas universais, condições dignas de trabalho e desenvolvimento com inclusão social. A atuação da entidade em Genebra, ao lado de organizações sindicais de todo o mundo, busca transformar os debates em normas concretas, eficazes e aplicáveis.

“Nossa delegação está comprometida em contribuir ativamente com os debates e articular avanços concretos. Estamos diante de uma Conferência decisiva para o futuro do trabalho”, concluiu Denilson Pestana.

NCST participa do 5º Congresso da CSA na República Dominicana

NCST participa do 5º Congresso da CSA na República Dominicana

Evento reúne lideranças sindicais de todo o continente para debater democracia, direitos trabalhistas e desafios globais

O Diretor de Relações Internacionais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Denilson Pestana da Costa, está participando do 5º Congresso da Confederação Sindical das Américas (CSA), que começou nesta terça-feira, 13 de maio, e segue até o próximo sábado (17), em Santo Domingo, na República Dominicana. Com o tema “Sindicalismo Sociopolítico das Américas, para defender a classe trabalhadora e ampliar a democracia”, o evento reúne delegações de dezenas de países das Américas para discutir os principais desafios enfrentados pela classe trabalhadora na atual conjuntura.

Representando a NCST, Denilson Pestana da Costa integra as atividades de formulação estratégica e articulação política internacional da CSA. O Congresso ocorre em um momento decisivo para o sindicalismo das Américas, marcado por ataques aos direitos trabalhistas, avanço de projetos autoritários, impactos da automação e emergência climática. “A participação da NCST neste Congresso é fundamental para reafirmar o compromisso do sindicalismo brasileiro com a democracia, com a justiça social e com a solidariedade entre os povos do continente”, afirma Denilson.

Ao longo da programação, estão previstos painéis e debates sobre a precarização do trabalho, a ascensão da extrema direita na política regional, as transformações no mundo do trabalho diante das mudanças tecnológicas e demográficas, e a urgência de uma transição energética justa. Denilson também acompanha as discussões sobre a reforma dos estatutos da CSA, a eleição da nova diretoria e a formulação de resoluções políticas que orientarão a atuação da entidade nos próximos anos.

Na sexta-feira (16), durante o painel sobre a crise no Haiti, Denilson destacou a importância da solidariedade internacional e da atuação sindical em defesa dos direitos humanos e da soberania dos povos. “A crise haitiana é um reflexo extremo de um modelo que marginaliza países inteiros em nome do lucro. O movimento sindical tem o dever histórico de denunciar essas injustiças e construir alternativas pautadas na dignidade, no diálogo e na autodeterminação dos povos”, declarou.

A presença da NCST no 5º Congresso da CSA também reforça o compromisso da central com a construção de uma agenda sindical internacional conectada às lutas por igualdade de gênero, justiça climática, educação pública e combate às desigualdades estruturais no mundo do trabalho.


O Congresso da CSA termina no sábado (17), com a posse da nova diretoria e discursos de autoridades internacionais, como o Diretor-Geral da OIT, Gilbert Houngbo, e o Secretário-Geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Luc Triangle. A participação ativa da NCST contribui para fortalecer o sindicalismo sociopolítico nas Américas e ampliar o protagonismo do Brasil na defesa de uma globalização com justiça social.

Movimento sindical debate desafios e estratégias em audiência coletiva no MPT-PR

Movimento sindical debate desafios e estratégias em audiência coletiva no MPT-PR

Na manhã desta terça-feira (13), lideranças sindicais e representantes do Ministério Público do Trabalho se reuniram em Curitiba-PR para participar da audiência coletiva “Desafios e estratégias do movimento sindical no contexto atual”. O evento, realizado no auditório do MPT-PR, contou com a presença de representantes das principais centrais sindicais do estado, além de entidades independentes e autoridades do mundo do trabalho.

A mesa de abertura foi composta por RUBIA VANESSA CANABARRO, Procuradora do Trabalho do MPT-PR, que deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância do diálogo institucional entre o MPT e as organizações sindicais. Ao seu lado, estiveram LUIZ CARLOS DOS SANTOS, Secretário de Combate ao Racismo da CUT-PR e Diretor da APP Sindicato; JEFFERSON ALLHANSER DE ALMEIDA ROSA, Advogado da FORÇA SINDICAL-PR; NILTON PEREIRA CAMPOS, Vice-presidente da Região Sul da NCST-PR e Diretor da FETRACONSPAR; GLADIR BASSO, Vice-Presidente da UGT-PR e Presidente da FEEB-PR; e AYRTON PONTES, Diretor do SENGE-PR, representando os sindicatos independentes.

Um dos destaques da programação foi a palestra do economista Sandro Silva, supervisor técnico do DIEESE, que apresentou um panorama da conjuntura econômica do país desde a aprovação da reforma trabalhista. Em sua análise, Sandro evidenciou os impactos negativos da reforma sobre os sindicatos e os trabalhadores, ressaltando a perda de poder de negociação coletiva, a precarização das condições de trabalho e a queda na renda e na formalização do emprego. O economista também alertou para a necessidade de reconstrução de políticas públicas e de fortalecimento das entidades sindicais como forma de reequilibrar as relações entre capital e trabalho.

Durante suas falas, os integrantes da mesa destacaram os principais desafios enfrentados pelo movimento sindical no cenário atual, marcado por reformas legislativas, precarização das relações de trabalho e tentativas de enfraquecimento da representação coletiva. Também foram discutidas estratégias de resistência e reorganização do sindicalismo para garantir a proteção dos direitos trabalhistas e o fortalecimento da democracia sindical.

A audiência teve como objetivo promover o intercâmbio de experiências, fortalecer a articulação entre as entidades e pensar conjuntamente saídas para o enfrentamento dos obstáculos impostos à atuação sindical. Ao final, os participantes ressaltaram a importância da união entre as centrais e do apoio de instituições como o MPT para a efetiva defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Confira abaixo a transmissão do evento:

Dia Internacional do Trabalhador

Dia Internacional do Trabalhador

Hoje, 1º de maio, celebramos o Dia Internacional do Trabalhador – uma data que carrega a memória de lutas históricas e conquistas fundamentais da classe trabalhadora. É um momento para homenagear cada trabalhador e trabalhadora que, com esforço diário, constrói o país, mas também para refletir sobre os desafios que ainda enfrentamos.

Nos últimos anos, temos presenciado ataques sistemáticos aos direitos trabalhistas. A Reforma Trabalhista de 2017, por exemplo, flexibilizou normas que antes protegiam os trabalhadores, permitindo jornadas exaustivas, redução de salários e fragilização das negociações coletivas. Além disso, a terceirização irrestrita e a prevalência do negociado sobre o legislado colocaram em risco conquistas históricas, como o descanso semanal remunerado e as férias.

Essas medidas, impulsionadas por interesses da bancada patronal no Congresso Nacional, visam enfraquecer a organização dos trabalhadores e reduzir custos às custas de direitos fundamentais. No Judiciário, decisões que flexibilizam ainda mais as relações de trabalho contribuem para a precarização e a insegurança no emprego.

Diante desse cenário, o movimento sindical se mostra mais necessário do que nunca. Foram os sindicatos que conquistaram direitos como o salário mínimo, a jornada de oito horas, o 13º salário, a licença-maternidade e as férias remuneradas. Eles atuam na defesa coletiva dos trabalhadores, negociando melhores condições de trabalho, salários dignos e benefícios, além de oferecerem suporte jurídico e lutarem contra práticas abusivas.

Fortalecer os sindicatos é fortalecer a democracia e a justiça social. É garantir que a voz dos trabalhadores seja ouvida e respeitada. Neste 1º de maio, celebremos as conquistas, mas também renovemos nosso compromisso com a luta por um trabalho digno, justo e valorizado para todos.

14º Fórum Sindical do BRICS

14º Fórum Sindical do BRICS

Nos dias 23 e 24 de abril de 2025, Brasília é palco do 14º Fórum Sindical do BRICS, reunindo representantes das centrais sindicais dos países membros e parceiros do bloco econômico. O evento tem como objetivo promover a cooperação e o diálogo entre as nações, abordando temas cruciais para o futuro do trabalho.​

Denilson Pestana da Costa, Diretor de Relações Internacionais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), representou a entidade no fórum. Sua participação foi fundamental para reforçar o compromisso da NCST com a construção de uma governança global mais inclusiva e sustentável.​

Durante o evento, foram discutidos temas como a transição justa para uma economia sustentável, os impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho, a efetividade do multilateralismo e a promoção da justiça social, paz e democracia. Esses debates são essenciais para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam preservados em um mundo em constante transformação.​

A presença de Denilson Pestana da Costa no 14º Fórum Sindical do BRICS destaca a importância da atuação sindical no cenário internacional e reafirma o papel da NCST na defesa dos interesses da classe trabalhadora.​

Sindicalistas Debatem Trabalho Decente e Crise Climática na Cúpula Pré-COP30

Sindicalistas Debatem Trabalho Decente e Crise Climática na Cúpula Pré-COP30

Teve início hoje, em Brasília, a Cúpula Sindical Pré-COP30, promovida pela Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), reunindo lideranças sindicais, especialistas e representantes do governo para discutir os impactos da crise climática no mundo do trabalho e a necessidade de uma transição justa. O evento ocorre em um momento crucial, com o Brasil prestes a sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Durante a abertura, o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, destacou a importância da participação dos trabalhadores nas decisões relacionadas à transição energética e ao desenvolvimento sustentável. “Não há transição justa sem trabalhadores e trabalhadoras. Não há futuro sustentável sem trabalho decente. E não há desenvolvimento sem justiça social”, afirmou.

Os debates do evento abordam a necessidade de um modelo econômico que integre sustentabilidade e justiça social, além da urgência em combater o desmatamento e garantir condições dignas para os trabalhadores. Dados alarmantes foram apresentados: em 2023, 3,7 milhões de hectares de floresta primária tropical foram perdidos, resultando na emissão de 2,4 gigatoneladas de CO2. A exploração ilegal e predatória das cadeias de produção florestais também foi um dos pontos de destaque, sendo apontada como um dos principais desafios para a proteção ambiental e dos trabalhadores.

A NCST, que representa mais de 1.100 sindicatos, com forte presença na Amazônia e nos setores da construção civil e moveleiro, enfatizou a necessidade de promover empregos verdes e investimentos em qualificação profissional para uma economia de baixo carbono. “Precisamos garantir que a transição climática traga oportunidades reais de trabalho e proteção social para aqueles que constroem e movem este país”, ressaltou Auersvald.

Outro ponto abordado foi a vulnerabilidade dos trabalhadores frente às mudanças climáticas. O calor extremo nos canteiros de obras e os desastres ambientais colocam em risco a segurança e a saúde dos profissionais. A adoção de medidas de adaptação climática e a inclusão dos direitos trabalhistas nas políticas ambientais foram defendidas como prioritárias.

A Cúpula Sindical segue até amanhã, dia 27, com discussões sobre políticas públicas, certificação florestal e soluções sustentáveis. O evento se consolida como um marco na luta sindical por um futuro mais justo e sustentável, reafirmando o compromisso das entidades representativas com a defesa dos direitos dos trabalhadores e da preservação ambiental.