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Presidente da NCST/PR Participa de Reunião Decisiva do CETER para Reajuste do Piso Regional 2025

Presidente da NCST/PR Participa de Reunião Decisiva do CETER para Reajuste do Piso Regional 2025

Nesta sexta-feira, 17 de janeiro, às 9h, o Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná (NCST/PR), Denílson Pestana da Costa, marcou presença na reunião do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (CETER), realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC). A pauta principal do encontro foi a definição do reajuste do piso mínimo regional para o ano de 2025.

Com representantes das centrais sindicais, do empresariado e do governo estadual, o CETER discutiu a proposta de reajuste, que será posteriormente encaminhada ao governador do estado, Ratinho Junior, para publicação de decreto. O Presidente da NCST/PR destacou, durante a reunião, a importância de um aumento que assegure o poder de compra dos trabalhadores e reflita a valorização da mão de obra paranaense.

Valorização Histórica do Piso Regional

Desde sua criação em 2006, o salário mínimo regional do Paraná tem se mantido acima do salário mínimo nacional, consolidando-se como referência na valorização dos trabalhadores que não possuem Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Essa política é fruto da mobilização das centrais sindicais, que, ano após ano, lutam para assegurar ganhos reais aos trabalhadores.

Em 2024, o piso regional apresentou aumentos reais que variaram entre 2,12% e 2,49%, com valores entre R$ 1.856,94 e R$ 2.134,88. Esses resultados foram conquistados graças à atuação incisiva das entidades sindicais, incluindo a NCST/PR, que insistiram na aplicação da fórmula de valorização baseada na inflação do período e no crescimento do PIB.

Defesa dos Direitos Trabalhistas

Durante sua intervenção na reunião, Denílson Pestana reforçou o compromisso da entidade com a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e enfatizou a necessidade de um reajuste que contemple a inflação acumulada e assegure ganhos reais. “O piso regional não é apenas um número; ele representa dignidade e segurança para milhares de trabalhadores que dependem deste instrumento para garantir uma vida melhor para suas famílias”, afirmou.

Pestana também destacou a união das centrais sindicais como fator determinante para a conquista de avanços. “Somente com diálogo, mobilização e resistência conseguiremos manter o Paraná como referência nacional em políticas de valorização salarial”, concluiu.

Encaminhamento ao Governador

Com a decisão do reajuste definida, a proposta será encaminhada ao governador Ratinho Junior para a publicação oficial por decreto. A expectativa é de que o novo piso continue a consolidar o estado do Paraná como líder na valorização da força de trabalho no Brasil.


NOVOS VALORES DO PISO MÍNIMO REGIONAL 2025

GRUPO I
Trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca
R$ 1.984,16 (reajuste de 6,85%, aumento real de 1,99%)

GRUPO II
Trabalhadores de serviços administrativos, trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados e trabalhadores em reparação e manutenção
R$ 2.057,59 (reajuste de 6,78%, aumento real de 1,91%)

GRUPO III
Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
R$ 2.123,42 (reajuste de 6,71%, aumento real de 1,85%)

GRUPO IV 
Técnicos de nível médio
R$ 2.275,36 (reajuste de 6,58%, aumento real de 1,73%)

Dia da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra

No Brasil, a população negra representa 56,7% da sociedade, mas ainda enfrenta desigualdades alarmantes no mercado de trabalho. Mulheres negras ganham, em média, 38,9% menos que mulheres não negras e 20,3% menos que homens negros. Além disso, 45,6% delas trabalham na informalidade, sem carteira assinada ou acesso à Previdência.

A taxa de desemprego entre a população negra é de 10,1%, muito acima dos 6,3% registrados entre não negros. Apesar disso, a população negra ocupa apenas 33% dos cargos de gerência e direção no país.

A Nova Central Sindical de Trabalhadores reforça o compromisso de lutar por igualdade no mercado de trabalho, valorizando cada trabalhador e trabalhadora, combatendo a desigualdade e promovendo dignidade para todos. Juntos, podemos mudar essa realidade.

NCST na Cúpula Social do G20

NCST na Cúpula Social do G20

O Diretor de Relações Internacionais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Denilson Pestana da Costa, participou da Cúpula Social do G20, realizada entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu as principais centrais sindicais para debater e propor políticas voltadas à construção de um mercado de trabalho mais justo, sustentável e inclusivo.

A NCST, juntamente com as demais centrais sindicais, apresentou demandas estratégicas voltadas ao fortalecimento dos direitos trabalhistas e sindicais, à valorização salarial e à adesão às convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essas propostas buscam promover a inclusão, garantir a proteção dos trabalhadores e assegurar condições de trabalho dignas e seguras.

Entre os temas abordados, destacaram-se a transição energética justa, a preservação ambiental e a redução das desigualdades sociais. No encerramento do evento, no sábado (16), foi apresentado um documento (declaracao_final_g20_social) consolidando as principais reivindicações, ampliando o alcance das vozes sindicais e reforçando a defesa de um modelo de trabalho decente e sustentável em âmbito global.

A participação da NCST no evento reafirma o compromisso da entidade com a promoção da justiça social, o equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a preservação ambiental, consolidando a luta por melhores condições de trabalho e inclusão no cenário mundial.

 

Confira abaixo a fala de Denilson no evento:

 

Companheiros e Companheiras,

 

É uma honra estar aqui hoje, representando a Nova Central Sindical de Trabalhadores em um evento tão relevante, onde discutimos o futuro do trabalho no contexto do G20. A realidade que enfrentamos, especialmente na América Latina, traz desafios urgentes. A revolução tecnológica e as transições econômicas exigem que sejamos vigilantes em relação às condições de trabalho e, principalmente, na proteção dos trabalhadores e trabalhadoras.

 

Em primeiro lugar, precisamos atualizar as regulações sobre a jornada laboral. As novas tecnologias, se mal geridas, podem fragmentar excessivamente o tempo de trabalho. Hoje, vemos um número crescente de trabalhadores sendo solicitados fora do horário convencional, sem a devida compensação ou respeito aos períodos de descanso. Isso é uma questão de respeito e saúde, pois o excesso de horas fragmentadas leva ao esgotamento e ao desgaste emocional. Dados de 2023 mostram que 42% dos trabalhadores globais relataram sintomas de BORNAUT, e o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em casos dessa síndrome. Precisamos de leis que limitem essa prática e garantam que as inovações tecnológicas melhorem a vida dos trabalhadores, e não para explorar seu tempo de forma indiscriminada.

 

Neste contexto, destaco também a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton, do PSOL de São Paulo. Essa PEC propõe o fim da jornada 6×1, que exige seis dias consecutivos de trabalho antes de um único dia de descanso. Essa prática esgota os trabalhadores e afeta negativamente sua saúde e bem-estar. Essa mudança é um avanço necessário para modernizar a legislação trabalhista e garantir que o trabalho seja mais equilibrado e sustentável.

 

Além disso, sabemos que os ambientes de trabalho nem sempre são seguros. A Organização Internacional do Trabalho estima que ocorrem cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho por ano, resultando em 2,2 milhões de mortes. Esse é um custo humano e econômico enorme – as Nações Unidas apontam que os custos associados a esses acidentes representam cerca de 4% do PIB mundial anualmente. No Brasil, a situação é preocupante: Em 2023, foram registrados 499.955 acidentes de trabalho e 2.888 acidentes fatais de trabalhadores com carteira assinada, colocando o país na quarta posição mundial em mortes no trabalho. É inaceitável que, em pleno século 21, ainda existam atividades que exponham os trabalhadores a riscos desnecessários. Nossa luta é por uma regulamentação rigorosa, por uma fiscalização eficiente e por ambientes de trabalho que preservem a saúde.

 

Outro ponto fundamental é a proteção aos desempregados e trabalhadores informais. Segundo a ONU, mais de 60% da força de trabalho global, ou 2 bilhões de pessoas, conseguem seu sustento na economia informal, limitando o acesso a redes de proteção social. Em tempos de crise econômica e transições tecnológicas, a proteção ao desempregado é essencial. Defendemos políticas de seguro-desemprego abrangentes, programas de formação profissional que capacitem os trabalhadores para os empregos do futuro e serviços de intermediação de mão de obra que facilitem a reinserção no mercado. Os programas de transferência de renda, por sua vez, desempenham um papel importante ao garantir uma rede de segurança para aqueles que enfrentam dificuldades, e acreditamos que essa proteção é não apenas um direito dos trabalhadores, mas um alicerce para uma sociedade mais justa e equilibrada.

 

Por fim, uma transição justa deve considerar não apenas a adaptação às novas tecnologias, mas também um compromisso genuíno com empregos verdes e de qualidade. O desenvolvimento de competências, o apoio à economia verde e a valorização da economia solidária são caminhos concretos para promover uma inclusão real e sustentável.

 

Essas são diretrizes fundamentais que a Nova Central Sindical de Trabalhadores defende para assegurar que as transições no mundo do trabalho sejam feitas com dignidade, respeito e justiça. Agradeço a oportunidade de estar aqui hoje e reitero o compromisso de nossa organização em continuar lutando por esses ideais.

 

Viva a classe trabalhadora, viva as Centrais Sindicais!


DENILSON PESTANA DA COSTA
Diretor de Relações Internacionais da NCST
Chapa “União que Fortalece” vence eleições do SSPAD com 57% dos votos

Chapa “União que Fortalece” vence eleições do SSPAD com 57% dos votos

No dia 18 de outubro de 2024, ocorreu a eleição para a composição da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Delegado Representante e seus suplentes do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta (SSPAD) de Campo Largo, coordenada pela Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná. O pleito, que contou com a participação massiva dos servidores públicos de Campo Largo, consolidou a vitória da Chapa 1, denominada “União que Fortalece”, com 57% dos votos válidos.

A eleição teve início às 08h e a apuração foi conduzida a partir das 18h02min, no Centro Administrativo de Campo Largo, com a presença dos representantes das chapas concorrentes e sob a presidência de Luiz Carlos Silva de Oliveira, representante da FESMEPAR.

A disputa envolveu duas chapas. A Chapa 1, liderada por Jair Antonio Dalla Stella, obteve a maioria dos votos, enquanto a Chapa 2, liderada por Juliano Castagnoli recebeu 43% do total. Não houve registros de votos nulos e apenas dois votos em branco foram contabilizados ao longo do processo de apuração.

A eleição foi marcada por respeito entre as chapas concorrentes e uma apuração meticulosa, com o total de votos conferindo exatamente com as cédulas depositadas nas sete urnas distribuídas pelos pontos de votação. A mesa apuradora destacou a transparência do processo e a regularidade da participação dos eleitores.

Com a vitória, a Chapa “União que Fortalece” assume a gestão do SSPAD. Jair Antonio Dalla Stella foi eleito presidente, acompanhado por Alini Cristina Dalla Stella como primeira secretária, Beatriz de Souza Machado como segunda secretária, Juliana Peniche como primeira tesoureira e Cesar Benjamin Duarte Ferreira como segundo tesoureiro. A nova diretoria se compromete a dar continuidade aos trabalhos em prol dos servidores de Campo Largo, buscando maior diálogo e fortalecimento da categoria.

O processo foi finalizado às 19h46min, com a assinatura da ata de apuração pelo presidente da mesa e o presidente eleito, encerrando-se de forma tranquila e conforme o estatuto social da entidade.

A Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná (NCST/PR), responsável pela coordenação do processo eleitoral, parabeniza os vencedores da Chapa “União que Fortalece” pela vitória e enfatiza a importância da participação democrática dos servidores, aproveitamos para agradecer a todos os que colaboraram ao longo do processo eleitoral, especialmente aqueles que auxiliaram na coleta dos votos. Um reconhecimento especial é dado aos dirigentes do Sindimovec, entidade presidida pelo companheiro Adriano Carlesso, e ao Sindipisos Campo Largo, neste ato representado pelo companheiro Ermínio Ferreira Sant´ana, que desenvolveram de forma significativa para o sucesso e a transparência desta eleição. A Nova Central reafirma seu compromisso em fortalecer o movimento sindical e deseja sucesso à nova diretoria eleita, que agora assume o desafio de liderança e defesa dos interesses dos trabalhadores.

Servidores municipais de Guaraniaçu reelegem Miriam Gemelli à presidência do SISMUAÇU

Servidores municipais de Guaraniaçu reelegem Miriam Gemelli à presidência do SISMUAÇU

Os servidores municipais de Guaraniaçu reelegeram, nesta quinta-feira (5/9), a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guaraniaçu (SISMUAÇU). A chapa única, liderada pela atual presidente Miriam Ferreira de Almeida Gemelli, comandará a entidade no período de 2025 a 2029. A eleição foi realizada com uma urna fixa e duas itinerantes, tendo uma participação significativa dos associados. Dos 181 votos totais, 174 foram para a chapa única, com 1 voto nulo e 6 votos brancos, resultando em 96% de aprovação.

Miriam Gemelli agradeceu a presença dos servidores e o apoio dos representantes da Nova Central Sindical de Trabalhadores e da Fesmepar, que auxiliaram no processo eleitoral. Ela destacou a importância do compromisso com os servidores e mencionou os objetivos de sua gestão, como buscar soluções eficientes para os desafios da categoria.

Entre as prioridades para o próximo mandato estão a negociação das reposições salariais, a atualização do estatuto dos servidores, melhorias no plano de cargos e salários, e a extensão do vale-alimentação para os 12 meses do ano. A presidente também mencionou o trabalho realizado na gestão atual, incluindo a criação do Cartão Filiado, que oferece descontos no comércio local, a garantia do rateio do FUNDEB aos profissionais da educação, e o sucesso de 81 ações judiciais a favor dos servidores, com outras ainda aguardando decisão.

Além disso, Miriam destacou as negociações em andamento para tornar o vale-alimentação um direito permanente, a reposição salarial anual acima da inflação, a implementação do piso salarial da enfermagem, e o aumento nos salários de 36 cargos. A diretoria eleita tomará posse em 1º de janeiro de 2025 e administrará o sindicato até 2029.

Denilson Pestana participa em Manaus do lançamento oficial do Fórum Sindical Pan-Amazônico

Denilson Pestana participa em Manaus do lançamento oficial do Fórum Sindical Pan-Amazônico

O Presidente da Nova Central Sindical Paraná, Denilson Pestana, participou em Manaus nos dias 28 e 29 de agosto, do lançamento oficial do Fórum Sindical Pan-Amazônico.

 

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Esse evento, reuniu as centrais sindicais de países como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, com o objetivo de colocar o tema do trabalho no centro das discussões sobre a Amazônia.

 

O fórum busca garantir que os direitos dos trabalhadores sejam priorizados nas políticas públicas e nas práticas empresariais da região, promovendo trabalho decente, sustentável e digno para todos.

 

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Com informações da NCST / ICM