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Uma reunião entre a Superintendência Regional do Trabalho do Amazonas (SRTE-AM), Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracomec) e representantes de uma construtora, em Manaus, pôs fim à paralisação dos 400 operários da construção de um condomínio residencial, na Zona Leste de Manaus, iniciada às 6h desta terça-feira (7).
 
Os manifestantes acusam a empresa de cometer excessos na jornada de trabalho e não pagar o abono de produtividade ou horas extras desde novembro do ano passado.
 
Segundo o titular da SRTE, Dermílson Chagas, o ponto eletrônico deverá ser instalado até o dia 20 deste mês. Enquanto isso, o registro de entrada, saída e horas extras será feito manualmente em um livro. Além disso, de acordo com Chagas, a construtora se comprometeu em quitar os atrasos em pagamentos até o dia 3 de março. A empresa, segundo o Sindicato, trocará também a companhia que fornece almoço e lanche aos trabalhadores.
 
Com o acordo, fechado às 11h, as atividades deverão ser retomadas na tarde desta quinta-feira (7).
 
Os operários paralisaram as obras de um condomínio residencial, na Alameda Cosme Ferreira, Coroado, Zona Leste de Manaus, em frente ao conjunto Tiradentes. A manifestação dos trabalhadores teve o apoio da Superintendência Regional do Trabalho em Emprego do Amazonas (SRTE-AM) e do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec).
 
O residencial está em obras desde setembro de 2010. De acordo com o titular da SRTE, Dermílson Chagas, foram identificadas diversas irregularidades, como a ausência de relógio de ponto – o que leva ao não registro das horas extras -, falta de pagamento do abono de produtividadade, excesso de jornada, ambiente de trabalho e alimentação precários. “A chefia disse aos operários que se quisessem comer melhor, que fossem para a penitenciária. Isso é um absurdo”, disse Dermílson.