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As empresas brasileiras contrataram menos no primeiro trimestre de 2012, encerrando um ciclo de ascensão, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (7/5) pela Grant Thornton International.

O International Business Report (IBR) mostrou que o índice de emprego brasileiro recuou a 38%, 18 pontos percentuais (p.p) abaixo do registrado entre outubro e dezembro de 2011. Ainda assim, o indicador ficou bem acima da média global (25%).

“O resultado reflete a situação econômica que o Brasil vivencia hoje. As empresas agora passam a segurar as contratações para elevar o nível de contratação. As companhias começam a buscar talentos no mercado para preencherem suas vagas. O ritmo diminui uma vez que há uma carência dessa mão de obra qualificada”, explica Antoniel Silva, diretor da área de Gestão e Pessoas da Grant Thornton Brasil, em comunicado.

De acordo com a pesquisa, que engloba mais de 11.500 empresas privadas distribuídas em 40 países, os países onde as empresas mais contrataram foram: Índia (69%), Peru (50%), Argentina e Turquia (ambas com 47%).

Em contrapartida, a Grécia (-31%) foi o país no qual as empresas menos contrataram, seguida da Espanha (-16%) e da Holanda (-6%).

Regionalmente, as nações que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) foram as maiores contratadoras no primeiro trimestre de 2011 (39%), seguidos pelos países do Apec (países da Ásia e Pacífico, exceto Japão), com 36%, e pela América Latina, com 35%.

Em relação ao último trimestre de 2011, nessas regiões, houve queda no ritmo de contratação de 6 p.p., 6 p.p. e 7 p.p, respectivamente.

Os setores de tecnologia (44%), varejo (43%), mineração (39%) e alimentos e bebidas (35%) foram os que mais contrataram.

Na contramão, os segmentos de agricultura e educação e serviços sociais foram os que menos empregaram no primeiro trimestre de 2012 (3% e 15% , nesta ordem).