Os profissionais quando são disponibilizados no mercado de trabalho e estão desempregados, às vezes, não pensam em desenvolver atividades temporárias que aperfeiçoem o potencial e podem render atualizações. Numa situação de desemprego, onde você é exposto a um regime de ‘férias forçadas’, procure tirar o máximo proveito desta adversidade e escolha atividades que contribuam para a reciclagem e atualização profissional. Através de uma boa pesquisa é possível encontrar cursos e vivencias, que não se obsoletam rapidamente, a preços acessíveis e gratuitos.
Tempo de recolocação aumentou e exige criatividade
Com a concorrência cada vez mais acirrada, o tempo de recolocação das pessoas aumentou de maneira significativa, desta forma, os profissionais não podem depender da atitude passiva, apenas, enviando currículos e esperar o que vai acontecer. Esteja atento nas entrelinhas das noticias sobre negócios, fusões, aquisições e novos investimentos. Nessas informações existem oportunidades de trabalho e negócios ocultas, a espera de abordagens inteligentes e assertivas. Existem atividades que podem compor um elenco de ocupações que ajudam em pequenas melhorias de qualidade de vida, desde compartilhar afazeres com a família e realinhar o orçamento doméstico, até o exercício de ações de voluntariado, que permitem o desempenho pleno de cidadania, e que contribuem na empregabilidade. Um das preocupações das grandes empresas, na seleção de profissionais, é o fato do profissional ser voluntário e exercer mais plenamente a cidadania através de associações de moradores e Ongs.
O tempo livre melhor aproveitado
O sociólogo e cientista italiano Domenico Di Masi, autor do livro “O Ócio Criativo”, estudioso das relações no trabalho, envolvendo os atores principais (patrões, empregados, família e sociedade), desenvolveu um conceito revolucionário sobre a boa aplicação dos momentos de ociosidade, seja ela forçada ou não. Ele partiu do principio que a sociedade contemporânea está utilizando as facilidades da tecnologia e, por conseqüência, se adaptando às mudanças na forma e conteúdo no exercício das profissões, onde temos mais tempo livre para cultivar momentos de qualidade vida com as pessoas que amamos e queremos bem, realizando múltiplas atividades.
Respeitar a individualidade em prol da produtividade no trabalho
Segundo o cientista De Masi, “Quando o indivíduo consegue unir três aspectos, o Comércio e Serviços ou atividade profissional que lhe renda frutos financeiros; a Universidade ou fonte de obtenção de saber; o Racionio Lógico, ele está praticando o ócio criativo, que é uma experiência única e que proporciona uma melhor adaptação para as necessidades da sociedade pós-industrial, respeitando a individualidade das pessoas e proporcionando mais alegria e produtividade ao próprio trabalho”. Vale a pena ler o resenha do livro no link:
http://mudandoparadigmas.blogspot.com/2007/09/resenha-do-cio-criativoresenha.html
Manter-se antenado nos relacionamentos
Primeiramente, o conceito de estar desempregado e parado na sociedade da informação e do conhecimento mudou bastante. Quando não tínhamos computadores, hoje sendo utilizados como se fosse eletro doméstico, as possibilidades de interação e compartilhamento das informações eram muito reduzidas. Hoje, você participa de redes sociais e compartilha em tempo real informações preciosas e poucas vezes implementas.
Reciclagem permanente
Quando um profissional entende que há um ciclo para si, e que este pode ser recriado a partir do momento em que ele mesmo se recicla, ou se adapta às intempéries, o profissional então se torna como um ‘produto vivo’ aberto ao mercado, apto para mudanças e transformações. Com a sociedade em mudanças, que recebe impactos no mercado de trabalho, a capacidade de renovação está diretamente relacionada ao apetite de cada um por mudanças e com a respectiva atualização científico-tecnológica.