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RIO – O mercado aquecido nas áreas de petróleo e gás e de construção civil está abrindo oportunidades para engenheiros e arquitetos. Na construção civil, chega a haver um déficit de engenheiros e arquitetos na cidade de estimados dois a três mil, segundo o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi-RJ), José Conde Caldas.

– O Rio de Janeiro é a bola da vez. Com os investimentos crescendo, tanto do governo quanto do setor privado, as construtoras necessitam muito de profissionais qualificados – diz Caldas.

Em função disso, afirma, a Ademi-RJ está firmando parceria com a PUC-Rio para uma pós-graduação lato sensu, como forma de reciclagem para quem está fora do mercado.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ), Clayton Vabo, o setor está finalmente respirando após o “apagão produtivo” das década de 80 e 90, quando muitos engenheiros ficaram desempregados. Os empregos hoje estão concentrados na iniciativa privada, com exceção da área de petróleo e gás, na qual a Petrobras tem grande participação.

– O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros projetos na cidade têm estimulado sobretudo a construção civil e a área de petróleo e gás – diz Vabo.

De acordo com Sydnei Menezes, presidente do recém-criado Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), hoje o estado do Rio concentra cerca de 2.700 escritórios de arquitetura, o que é pouco para a quantidade de projetos públicos e privados em curso.

– As áreas que estão empregando mais arquitetos são infraestrutura urbana, transportes e meio ambiente, nesta ordem – afirma.

Confira mais dados sobre os profissionais que o mercado está buscando