NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

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O Paraná está apresentando no ano de 2011 um bom desempenho na geração de empregos formais, sendo superando apenas pelos anos de 2008, 2010, 2004 e 2007. Sem considerar as declarações entregues fora do prazo e os acertos de movimentação, o saldo de empregos formais nos 8 primeiros meses de 2011 foi de 116.166 empregos, sendo o quinto melhor saldo para o período desde o início da série em 1992, atrás dos anos de 2008 (137.492 vagas), 2010 (135.108 vagas), 2004 (125.263 vagas) e 2007 (117.319 vagas). Considerando as declarações entregues fora do prazo e os acertos de janeiro a julho de 2011 (7.229 empregos) o nível de emprego formal cresceu 5,17% nos primeiros 8 meses de 2011, com saldo de 123.395 vagas.

No mês de agosto ocorreu um aumento do nível de emprego formal (0,57%) inferior ao verificado em agosto de 2010 (0,92%), sendo o quinto melhor saldo positivo de empregos para o mês de agosto desde 1992, os melhores ocorreram em agosto de 2010 (21.397 empregos) e 2004 (18.952 empregos).

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED/Ministério do Trabalho e Emprego e divulgados pelo DIEESE, em agosto o nível de emprego formal no Paraná registrou alta de 0,57%, superior ao desempenho nacional (0,51%), correspondendo a um saldo (admissões menos os desligamentos) de 14.251 empregos. O Interior apresentou aumento de 0,55% no nível de emprego e a RMC de 0,59%.

Com o resultado de agosto, o número estimado de trabalhadores com carteira assinada no Paraná é de aproximadamente 2,508 milhões, considerando os ajustes. 

Nos 8 primeiros meses de 2011 foram criados 123.395 empregos, considerando os ajustes, registrando um crescimento de 5,17%. Regionalmente a RMC apresentou no período um aumento no nível de emprego de 4,55%, com a geração de 44.962 empregos, ou seja, 36,4% dos empregos gerados no Estado. No Interior do Estado observou-se um crescimento do nível de emprego de 5,44%, com a geração de 78.433 postos de trabalho, respondendo a 63,6% dos empregos gerados no Estado.

Neste período observamos que todos os setores apresentaram aumento no nível de emprego. Os setores que apresentaram os maiores crescimentos percentuais foram a Construção Civil (10,82%, 13.837 empregos); o Setor de Serviços (5,63%, 46.494 empregos) com destaque para os subsetores de Outros Serviços (15.750 empregos), Hotéis e Restaurantes (10.752 empregos), Transporte e Comunicação (10.002 empregos) e Ensino (5.722 empregos); a Indústria de Transformação (5,43% 36.123 empregos) com destaque para os subsetores da Ind. de Alimentos, Bebidas e Álcool (9.645 empregos), Ind. Química (7.078 empregos), Ind. Têxtil e do Vestuário (4.476 empregos) e a Ind. de Material Elétrico e de Comunicação (4.252 empregos); e Agropecuária (4,83%, 5.123 empregos).