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Prazo para o eleitor de Curitiba regularizar título acaba hoje

Prazo para o eleitor de Curitiba regularizar título acaba hoje

Os eleitores de Curitiba que procuraram o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) ontem enfrentaram filas de cerca de duas horas. O movimento, considerado inesperado, fez com que a fila chegasse próxima da Avenida Marechal Floriano Peixoto. O prazo para o eleitor tirar o título pela primeira vez, transferir o documento ou regularizar sua situação com a Justiça Eletoral acaba hoje. A expectativa, de acordo com a assessoria de imprensa do TRE-PR, é que o movimento seja ainda maior nesta quarta-feira.

Neste ano, todo o eleitorado curitibano teve de fazer o recadastramento biométrico. O eleitor que ainda não passou pelo processo deve ir ao TRE-PR com documento de identidade, comprovante de residência e o título eleitoral antigo. Também é preciso pagar multa.

O eleitor de Curitiba que não fizer o recadastramento não poderá votar nas eleições de outubro. Além disso, fica impedimento de tirar passaporte, se matricular em instituições públicas ou prestar concurso público.

Serviço: O TRE-PR está localizado na Rua João Parolin, 55, Prado Velho. O horário de atendimento é das 9 h às 18 h. Outras informações pelos telefones: (41) 3330-8674/3330-8673.

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Portal tem mais de 500 livros para download gratuito

 

De acordo com informações Universia Brasil, mais de 500 obras literárias estão disponíveis para download gratuito no portal da instituição. Entre elas, oito dos nove livros cobrados pelas bancas da Fuvest e da Unicamp no vestibular. O único que ainda não ganhou versão digital é Capitães da Areia, de Jorge Amado.
De acordo com a entidade, ao todo foram publicados 521 arquivos em formato PDF, que pode ser lido em computadores, tablets e e-readers. As obras são dos mais variados estilos: há desde biografias de cineastas até textos científicos sobre comunicação, passando, claro, por grandes clássicos da literatura.

Em entrevista à imprensa, o gerente de conteúdo do portal, Alexsandra Bentemuller, informou que o objetivo da iniciativa é incentivar a leitura e democratizar o acesso ao conhecimento. “A gente acredita no poder de transformação da leitura, do ponto de vista pessoal e acadêmico”, afirma.

Alexsandra conta que os textos já estavam publicados na internet. O trabalho da equipe do site foi agregar o conteúdo em um único endereço eletrônico. “Esses livros foram pedidos por nossos leitores em enquetes e nas nossas redes sociais. Um internauta, por exemplo, queria muito ter acesso a textos de Gregório de Matos.”

Para se ter uma ideia, a demanda por obras gratuitas é tão grande que uma notícia sobre 120 obras acadêmicas disponíveis para download, publicada em setembro do ano passado, continua liderando o ranking das matérias mais lidas do portal.

Para acessar a lista completa e baixar os arquivos, basta acessar aqui.

Vestibular

Estão disponíveis para download os seguintes livros da Fuvest e da Unicamp:

– A Cidade e as Serras (Eça de Queirós)
– O Cortiço (Aluísio Azevedo)
– Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
– Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
– Sentimento do Mundo (Carlos Drummond de Andrade)
– Til (José de Alencar)
– Viagens na Minha Terra (Almeida Garrett)
– Vidas Secas (Graciliano Ramos) 

As obras de Aluísio de Azevedo são destaque entre o material. São 17 livros do romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista nascido no Maranhão. Além disso, pode ser feito o download de 27 livros de José de Alencar, 18 de Eça de Queirós, 13 de Fernando Pessoa, 8 de Lima Barreto.

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Orçamento 2013 eleva mínimo em R$ 45

Governo projeta aumento do mínimo para R$ 803 em 2015

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013 enviado pelo Executivo ao Congresso nesta terça-feira (8) prevê aumento de 7,35% do salário mínimo, elevando o valor de R$ 622 para R$ 667,5%. O reajuste nominal (com base na inflação) considera dois indicadores: crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos (em 2010, o PIB variou positivamente em 2,73%) e a estimativa de inflação para 2012, de 4,5%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os valores ainda podem variar, uma vez que o índice da inflação para este ano só será conhecido em janeiro próximo, além de ajustes possíveis no PIB por parte do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 Os elementos básicos da lei de diretrizes foram levados pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, à Comissão Mista de Orçamento, que reúne parlamentares na Câmara neste instante. O projeto prevê, ressalvados os indicadores econômicos e prováveis revisões de estimativa, aumento do mínimo para R$ 729,20 e R$ 803,93 em 2014 e 2015, respectivamente. Com base nos parâmetro macroeconômicos da LDO, dessa forma, o aumento real do mínimo desde 2002, quando o valor era de R$ 200, chega a 66% em relação ao salário vigente naquele ano.

Já para aposentados e pensionistas que ganham acima do mínimo, e estão sob o regime do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), não haverá aumento real de salário (leva em conta índice de inflação e demais indicadores econômicos). Nesse caso, a LDO só garante a eles reposição das variações inflacionárias.

Durante a entrevista coletiva para apresentar as informações elementares, a ministra adiantou que manterá contato frequente com os parlamentares da CMO, com o objetivo de que impasses sejam resolvidos e a matéria seja aprovada dentro do prazo constitucional, 17 de julho. Na próxima terça-feira (17), Miriam Belchior volta a se reunir com presidente e relator do colegiado, respectivamente o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). O objetivo do encontro é justamente discutir os termos da tramitação da LDO no Congresso.

Depois do encaminhamento da matéria pelo Executivo, o cronograma de tramitação prevê a apresentação de um relatório preliminar, a cargo do senador Valadares. Nessa fase, o parecer estabelece critérios e regras para apresentação das chamadas emendas parlamentares.

 

Cenário e projeção

A preocupação do governo é que as previsões orçamentárias e as metas da administração pública para 2013 atendam às prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Plano Brasil sem Miséria. Para tanto, a proposição detalhou o cenário macroeconômico e apresentou as medidas em curso adotadas para garantir a produção e atender à demanda do mercado interno.

Entre as medidas dispostas na LDO estão o estímulo à competitividade da produção nacional; a ampliação da desoneração tributária; o aprimoramento do setor automotivo; ampliação do crédito às exportações e ao investimento e inovação; incentivos ao Setor de Informação e Comunicações; aperfeiçoamento das regras do mercado de câmbio; e fortalecimento dos mecanismos de defesa comercial. Já o cenário atual do país, segundo o projeto, reúne as “condições necessárias para responder à recaída da crise internacional”, e  inclui a ampliação da taxa de investimento, movida por projetos como PAC, Copa do Mundo e Olimpíadas; o mercado interno em expansão (geração de emprego e renda); a menor vulnerabilidade externa, “com forte acúmulo de reservas”; a inflação sob controle; e a solidez fiscal.

A LDO também define R$ 155,9 bilhões para o setor público consolidado (3,1% do PIB previsto para 2013), com vistas à obtenção das metas do resultado primário – em modelo recorrente desde 2009, está autorizado um abatimento de R$ 45,2 bilhões da meta primária para garantir as obras do PAC, mas o governo vai perseguir a meta global. Daquele total, R$ 108,1 bilhões ficam sob responsabilidade do governo federal (Tesouro, INSS e Banco Central), com estados e municípios responsáveis pelos R$ 47,8 bilhões restantes. Estatais federais estão isentas do cumprimento das metas, e caberá ao governo a compensação por perdas decorrentes de metas descumpridas por entes federados.


Polêmica

Dois pontos da LDO, não incluídos na legislação orçamentária em vigor, devem ser contestados pela oposição. A lei de diretrizes para 2013 autoriza a execução integral dos investimentos previstos para o PAC. Isso quer dizer que as despesas estão permitidas no próximo ano mesmo que a lei orçamentária não seja sancionada até 31 de dezembro (como assegura a chamada “regra de antevigência”).

Além disso, também estão livres das restrições orçamentárias os recursos da União reservados para o investimento de estatais. A exceção para esse ponto da proposta é a execução de novos empreendimentos, que devem atender ao que prevê a LDO.

Na entrevista coletiva, Miriam Belchior explicou que as metas de desenvolvimento devem ser asseguradas e, portanto, as medidas extras são necessárias. A ministra disse ainda que 24 dispositivos hoje em vigor ficaram de fora das diretrizes para 2013, argumentando que essas normas já estão vigendo por meio de leis, portarias e até manuais técnicos. Trata-se de “enorme redundância”, nas palavras da própria Miriam, como o instrumento que versa sobre o sistema de custos de obras públicas, já constante de uma portaria. A oposição deve alegar que a repetição de dispositivos reforça a eficácia da legislação orçamentária.

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Venda de um imóvel para compra de outro pode ficar isenta por 365 dias

Djalba Lima

O contribuinte que vendeu imóvel residencial e adquirir outro com o dinheiro da transação poderá ter prazo de até 365 dias para se beneficiar da isenção do Imposto de Renda sobre lucro imobiliário (ganho de capital). Projeto de lei do Senado (PLS 21/2009) com esse objetivo foi aprovado terminativamente nesta terça-feira (8) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Em relatório favorável à proposta – apresentada em 2009, pelo então senador Papaléo Paes (PSDB-AP) –, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que a mudança ajustará a lei atual à realidade do mercado. O relator argumentou que o alto valor de transações desse tipo e o rigor exigido na documentação dificultam a conclusão das operações no prazo atual de 180 dias.

De acordo com Suplicy, a perda na arrecadação fiscal será mínima, “pois não se está concedendo nova hipótese de isenção, mas apenas facilitando a utilização de benefício já existente”.

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Extrema pobreza e racismo possibilitam trabalho escravo no Brasil, diz debatedor

O presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Edson França, defendeu há pouco políticas públicas para o combate à extrema pobreza e ao racismo no Brasil, como forma de acabar com o trabalho escravo contemporâneo no País.

“A aprovação da PEC do Trabalho Escravo (438/01) é fundamental, mas, além disso, precisamos de políticas públicas para combater a extrema pobreza e o racismo”, disse. Ele ressaltou ainda a necessidade de punição para o trabalho escravo contemporâneo e a efetiva implementação do Estatuto de Igualdade Racial (Lei 12.288/10).

A declaração foi dada no seminário sobre os entraves e as soluções para as questões étnico-raciais no Brasil, promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

A PEC do Trabalho Escravo prevê a expropriação, sem indenização, de propriedades rurais ou urbanas onde for constatado trabalho escravo.

O trabalho escravo moderno ocorre quando qualquer ser humano é submetido a trabalho forçado, servidão por dívidas, jornadas exaustivas ou condições degradantes de trabalho, como alojamento precário, água não potável, alimentação inadequada, desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho, falta de registro, maus tratos e violência. Em geral, os escravos contemporâneos são homens, com idade entre 21 e 40 anos, analfabetos ou com até dois anos de estudo.

Desde março deste ano, funciona na Câmara a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo, criada para investigar denúncias sobre essa prática com base na chamada “lista suja” elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Constam, na lista, 291 empregadores acusados de explorar mão de obra sem respeito aos direitos trabalhistas ou humanitários.