por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7).
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Capital
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Preço (em R$)
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Variação (em %)
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Manaus
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267,19
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3,80
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Fortaleza
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218,87
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3,54
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Natal
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225,41
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2,93
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Salvador
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217,92
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2,84
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Porto Alegre
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268,10
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1,48
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São Paulo
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277,27
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1,47
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Belém
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248,41
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1,36
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Curitiba
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249,36
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1,32
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João Pessoa
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216,95
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1,12
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Florianópolis
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257,90
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0,93
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Vitória
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262,14
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0,73
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Brasília
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255,50
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0,71
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Goiânia
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235,36
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0,52
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Recife
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223,97
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0,39
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Aracaju
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192,52
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0,06
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Belo Horizonte
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258,78
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-0,82
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Rio de Janeiro
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252,04
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-1,83
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Dieese
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As maiores altas foram observadas em Manaus (3,80%), Fortaleza (3,54%), Natal (2,93%) e Salvador (2,84%). As duas capitais onde ocorreu retração nos preços foram Rio de Janeiro (-1,83%) e Belo Horizonte (-0,82%).
Entre as capitais pesquisas, São Paulo segue como a mais cara. Na cidade, a cesta custou, em média, R$ 277,27. Na sequência, estão Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) e Vitória (R$ 262,14). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).
Nos quatro primeiros meses do ano, apesar dessa alta em abril, os preços acumulam quedas em seis localidades. Os maiores recuos foram observados em Vitória (-4,81%), Goiânia (-4,60%) e Rio de Janeiro (-4,13%). Por outro lado, os maiores aumentos, no período, foram registrados em João Pessoa (6,24%), Natal (6,15%) e Aracaju (5,65%). Em São Paulo, a variação é nula.
Em 12 meses, três cidades tiveram variação acumulada negativa: Natal (-1,74%), Rio de Janeiro (-1,22%) e Goiânia (-0,76%). Já as maiores elevações foram encontradas em capitais do Norte e Nordeste, como Recife (10,86%), João Pessoa (9,14%), Manaus (7,77%), Belém (7,35%) e Salvador (7,15%).
Comportamento dos preços
De acordo com o Dieese, a alta predominou nos produtos alimentícios essenciais, em especial no caso de itens como óleo de soja (com aumento em 14 cidades), feijão (alta em 12 localidades) e leite, pão e tomate que tiveram avanço em 10 capitais.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
Depois de seis meses, a confiança dos empresários do setor da construção civil interrompeu seu movimento de recuperação, influenciada por avaliações negativas quanto aos rumos da atividade nos próximos meses, de acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta segunda-feira (7).
O Índice de Confiança da Construção (ICST) medido pela FGV recuou 6,8% no trimestre encerrado em abril, para 127,9 pontos, ante 137,2 pontos no mesmo período em 2011. No trimestre encerrado em março, a queda tinha sido de 6,6%, na mesma base de comparação.
Desde outubro de 2011, quando registrou recuo de 10,4% ante o mesmo período em 2010, as quedas interanuais do índice vinham sendo menos intensas. Mas em abril esse movimento foi interrompido por causa da piora das expectativas com relação ao futuro. No trimestre encerrado em abril, o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu -5,3%, ante -4,2% em março.
O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses foi o que exerceu a maior influência na piora do IE-CST ao passar de -4,8% para -5,9%, entre março e abril.
O momento presente recebeu uma avaliação pouco melhor dos empresários do setor. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) manteve a tendência de melhora relativa ao passar de -9,3%, em março, para -8,6%, em abril. O quesito que mede a evolução recente do nível de atividade atual passou de -7,3% para -6,7% entre março e abril.
Na comparação anual, os segmentos que avançaram no trimestre terminado em abril foram obras de acabamento, com variação de -4,5%, ante -9,3%, em março; e aluguel de equipamentos de construção e demolição, com operador, com variação de 3,4%, ante -6,2%. No sentido inverso, os segmentos preparação de terreno, com variação de -4,6% em abril, contra -0,9% em março; e obras de instalações, que passou de -4,8%, em março, para -5,3%, em abril, foram os que mais pressionaram negativamente a confiança do setor.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
O governo do Estado estuda de onde poderá realocar recursos para subsidiar parte das ações da área da segurança pública, depois que o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná decidiu que não será possível utilizar uma parcela das verbas arrecadadas com os serviços cobrados pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná. Em visita ontem à Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, o secretário estadual da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, garantiu que a pasta não ficará sem recursos para manutenção de ações, principalmente o programa Paraná Seguro, carro-chefe da pasta.
”Evidentemente contávamos com as verbas do Detran, mas decisão judicial se cumpre. Vamos buscar realocar recursos. Estamos trabalhando com outras fontes de financiamento, talvez até do próprio Tesouro”, disse César. Uma alternativa seria firmar um convênio com o próprio Detran. ”Não para o repasse total dos recursos, mas pelo menos onde houver pontos de contato, na área por exemplo de inibição de acidentes de trânsito. Investimentos no IML podem ser a ponta final de mortes violentas no trânsito”, exemplificou. Essas possibilidades serão analisadas pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
O chamado ”tarifaço do Detran”, que reajustou tarifas em até 271% no órgão, foi justificado pelo governo para que houvesse uma ”sobra” a ser repassada para ações da segurança, além da manutenção de estradas.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
A Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda informa que o Mutirão do Emprego será nesta quarta-feira (9), das 8h às 18h, na sede do Sistema Nacional do Emprego (Sine), localizado na Rua Prefeito Hugo Cabral, 301, Centro de Londrina.
Para participar, o candidato deverá comparecer ao Sine munido de carteira de trabalho e retirar uma carta de encaminhamento. A primeira entrevista de seleção poderá ser realizada imediatamente no local, caso a empresa esteja ali representada, ou na sede da empresa, que está ofertando vaga.
De acordo com a secretária do Trabalho, Emprego e Renda, Neiva Vieira é uma grande oportunidade para conseguir uma colocação, “até porque não fazemos encaminhamento para cadastro de reserva, apenas para vagas disponíveis. Nossas expectativas são as melhores possíveis, no último mutirão conseguimos ótimos resultados”, informou.
A secretária aconselha ao candidato que já tenha cadastro no Sine que atualize seu perfil para mais chances de encaminhamento às vagas. “Para que a atualização seja feita basta trazer até o Sine os comprovantes de cursos de qualificação que tenham sido concluídos após a realização do cadastro”, orientou.
Para facilitar a escolha a vaga e seus pré-requisitos o Sine vai publicar a partir de amanhã, as vagas disponíveis no portal da Prefeitura de Londrina, no endereço: www.londrina.pr.gov.br.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
As medidas anunciadas em meados de abril pelo Governo Federal para estimular a indústria nacional ainda não surtiram efeito para o setor no Paraná. O levantamento divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) aponta que as vendas do primeiro trimeste de 2012 fecharam em queda de 0,65% em relação ao mesmo período do ano passado. E pior, a entidade estima que as vendas este ano crescerão em ritmo mais lento que em 2011 – com os índices oscilando – principalmente no primeiro semestre.
Os setores que estão puxando a queda são o de alimentos e bebidas – declínio de 6,32% no comparativo – e veículos automotores, com queda de 6,29%. Ambos possuem grande impacto para a indústria paranaense, mas outros setores também ”auxiliaram” a colocar o índice no vermelho, como o de móveis e indústrias diversas (-22,7%), metalurgia (-19,62%) e indústria têxtil (-10,31%).
O economista da Fiep, Roberto Zurcher, apontou dois principais fatores para este momento ruim do setor. O primeiro deles é a desaceleração econômica do País, já prevista pelos especialistas desde o final do ano passado, e a segunda, de ordem mais regional, foi a quebra da safra paranaense justificada pela forte estiagem nos estados do Sul, o que causa a redução na renda interna. ”O Brasil passa por um momento de alta da inflação, o que desestimula o setor. Já a quebra da safra foi mais pontual e se não fosse ela estaríamos um pouco acima deste número”, analisou Zurcher.
Pelas projeções da Fiep, os estímulos governamentais como a queda nos juros e a desoneração na folha de pagamento devem dar fôlego para a indústria, mas apenas a partir do segundo semestre deste ano. Zurcher relatou quem sem tais ações a situação estaria ainda mais complicada. ”A indústria é o setor da economia brasileira que menos vem crescendo. Mas aqui no Paraná temos a expectativa que as safras de inverno ajudem a recuperar no setor de alimentos”, estimou o economista.
A entidade havia projetado em dezembro último um crescimento das vendas industriais entre 3,5% e 4% em 2012. No ano passado, o índice fechou em 5,8% e a produção física com aumento de 7%. ”Até o final do semestre devem ocorrer pequenas oscilações. Depois disso, vai depender muito do desenvolvimento do agronegócio no Estado e o impacto das medidas do governo no setor, que de uma forma ou outra, vão acontecer”, decretou Zurcher.
Evolução
Se no comparativo entre os trimestres a desacelaração é evidente, pelo menos a indústria teve crescimento entre fevereiro e março. A Fiep apontou alta de 3,98%, sendo que 16 dos 18 gêneros pesquisados apresentaram resultado positivo, incluindo o de veículos automotores (31,26%), refino de petróleo e produção de álcool (3,26%). ”Neste ano, o pior mês até agora foi janeiro. Em fevereiro houve um crescimento importante, mas março já retornou aos patamares normais”, completou o especialista.
