por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 1,977 bilhão em abril, informou ontem o Banco Central (BC). Houve queda em relação ao resultado de março, quando a captação líquida foi de R$ 2,544 bilhões. Trata-se, no entanto, do segundo maior resultado para meses de abril da série histórica, iniciada pelo BC em 1995, atrás apenas do registrado em abril de 1997 (R$ 2,046 bilhões). No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 4,107 bilhões.
Os dados da caderneta de poupança de abril mostram movimentação normal para o fim do mês, poucos dias antes de o governo anunciar as mudanças nas regras para esse tipo de investimento. Na comparação com março deste ano e com abril do ano passado, houve queda tanto nos depósitos como nos saques, que somaram agora, respectivamente, R$ 96,2 bilhões e R$ 94,2 bilhões.
Nos próximos dias, o BC vai divulgar os dados sobre o movimento na poupança nos dias 2 e 3 de maio, que foram os últimos para depósitos dentro das regras atuais, que garantem remuneração de 0,5% ao mês mais TR. Agora, toda vez que a taxa básica de juros (Selic) estiver abaixo de 8,5% ao ano, os depósitos feitos a partir do dia 4 vão render 70% da Selic mais TR.
Até o dia 30 de abril, a poupança acumulava um saldo de R$ 433,321 bilhões, que é o total depositado nas contas dos cerca de 98 milhões de brasileiros que têm esse tipo de aplicação, antes das mudanças na fórmula de correção. Os números detalhados dos 20 dias úteis de abril mostram valores de saques e depósitos diários próximos do verificado em meses anteriores.
No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 4,107 bilhões. O valor está acima do R$ 1,925 bilhão do mesmo período do ano passado, mas abaixo do registrado no primeiro quadrimestre de 2010 (R$ 5,942 bilhões).

por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
Com o objetivo de proteger a indústria paranaense, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) lançou ontem, em Curitiba, a 8 edição da Agenda Legislativa da Indústria. A publicação reúne 40 projetos de lei (PLs) que tramitam na Assembleia Legislativa e que, direta ou indiretamente, envolvem o setor em suas discussões. A entidade analisa tecnicamente cada um dos casos e indica seu posicionamento de acordo com seus interesses. Participaram do lançamento empresários, diretores da Fiep, deputados estaduais e federais.
Dos 40 avaliados este ano, a Fiep se colocou favorável a 22, apoiou com ressalvas outros quatro e discordou de 14. De todos os projetos, 12 referem-se ao meio ambiente, outros 12 a políticas sociais, cinco voltados à economia, cinco acerca de tributações e três sobre infraestrutura.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, comentou que o Conselho Temático de Assuntos Legislativos da Fiep analisa quais são as maiores ameaças para a produção industrial, que podem influenciar na desindustrialização do Estado. ”Tudo que envolve aumentar a carga tributária e que ameaça a competitividade do setor é avaliado pela Fiep. Inclusive através do monitoramento dos projetos ao longo do ano.”
Para Campagnolo, é importante que os parlamentares estejam cientes do impacto que as propostas podem causar no setor industrial. Por isso, na publicação cada projeto possui subsídios técnicos para embasar os deputados, o que pode influenciá-los em seguir ou não com o projeto adiante. ”Em muitas matérias, eles podem ser mal influenciados. Com este conteúdo, eles têm mais segurança para dar continuidade aos trabalhos”, relatou o representante da Fiep.
Já na oitava edição, a Fiep não considera que a publicação funcione como algum tipo de pressão aos parlamentares. Campagnolo salientou que o trabalho acontece de forma bem transparente e sem constranger a entidade ou algum parlamentar envolvido na Agenda. ”Eles recebem muito bem estas discussões. Por meio da Agenda Legislativa, apresentamos de forma transparente nossas demandas aos parlamentares”, concluiu.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
O preço da cesta básica em Curitiba ficou 1,32% mais caro em abril. Passou de R$ 246,11,em maio, para R$ 249,36. O aumento acompanhou a tendência apresentada em 15 das 17 capitais pesquisada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O preço mais alto da cesta foi encontrado em São Paulo, onde os produtos custaram em média R$ 277,27, seguida por Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) e Vitória (R$ 262,14). Curitiba tem a nona cesta básica mais cara.
Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).
A elevação de preços de alimentos essenciais à mesa do brasileiro, como o feijão, óleo de soja e leite, contribuíram para a alta dos preços na maioria das cidades pesquisadas. Com destaque para os preços do óleo de soja (com aumento em 14 cidades), feijão (12 localidades), além de leite, pão e tomate que tiveram elevação em 10 capitais.
As maiores altas no preço do óleo de soja foram verificadas em Belém (7,89%), Vitória (3,96%) e Recife (3,95%). A alta no preço do feijão, se deu, principalmente, nas capitais onde é acompanhado o feijão de cores, como é o caso de Fortaleza (19,52%), São Paulo (13,56%), Belém (12,96%), Recife (12,67%) e Goiânia (10,30%). Há um ano, os preços do feijão estavam bem mais baratos e os produtores reduziram as áreas de plantio. Segundo o Dieese, os preços subiram devido à seca que prejudicou a safras importantes.
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
As empresas brasileiras contrataram menos no primeiro trimestre de 2012, encerrando um ciclo de ascensão, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (7/5) pela Grant Thornton International.
O International Business Report (IBR) mostrou que o índice de emprego brasileiro recuou a 38%, 18 pontos percentuais (p.p) abaixo do registrado entre outubro e dezembro de 2011. Ainda assim, o indicador ficou bem acima da média global (25%).
“O resultado reflete a situação econômica que o Brasil vivencia hoje. As empresas agora passam a segurar as contratações para elevar o nível de contratação. As companhias começam a buscar talentos no mercado para preencherem suas vagas. O ritmo diminui uma vez que há uma carência dessa mão de obra qualificada”, explica Antoniel Silva, diretor da área de Gestão e Pessoas da Grant Thornton Brasil, em comunicado.
De acordo com a pesquisa, que engloba mais de 11.500 empresas privadas distribuídas em 40 países, os países onde as empresas mais contrataram foram: Índia (69%), Peru (50%), Argentina e Turquia (ambas com 47%).
Em contrapartida, a Grécia (-31%) foi o país no qual as empresas menos contrataram, seguida da Espanha (-16%) e da Holanda (-6%).
Regionalmente, as nações que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) foram as maiores contratadoras no primeiro trimestre de 2011 (39%), seguidos pelos países do Apec (países da Ásia e Pacífico, exceto Japão), com 36%, e pela América Latina, com 35%.
Em relação ao último trimestre de 2011, nessas regiões, houve queda no ritmo de contratação de 6 p.p., 6 p.p. e 7 p.p, respectivamente.
Os setores de tecnologia (44%), varejo (43%), mineração (39%) e alimentos e bebidas (35%) foram os que mais contrataram.
Na contramão, os segmentos de agricultura e educação e serviços sociais foram os que menos empregaram no primeiro trimestre de 2012 (3% e 15% , nesta ordem).
por master | 08/05/12 | Ultimas Notícias
O mercado financeiro reduziu a previsão para o nível da taxa Selic no fim de maio, de 9% para 8,50%, o que indica uma expectativa de corte adicional do juro básico brasileiro de 0,50 ponto porcentual no encontro que será realizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no fim deste mês. A previsão consta da Pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), e é a primeira após a alteração nas regras de rendimento da poupança, anunciada na semana passada pelo governo e que abre espaço para a continuidade do ciclo de afrouxamento monetário no País.
A mudança na expectativa para a Selic acontece após sete semanas seguidas de previsões de juro em 9% no fim de maio. Os analistas ouvidos pelo BC preveem, por enquanto, que o ciclo de redução da taxa básica terminaria ao final deste mês, e a Selic permaneceria em 8,50% até o fim de 2012. Até a semana passada, o mercado previa juro de 9% ao final do ano – previsão repetida por sete semanas seguidas.
Para 2013, porém, o mercado espera a volta do ciclo de alta dos juros, com a Selic em 10% no fim do próximo ano. Essa estimativa é repetida há oito semanas.
No grupo dos analistas que mais acertam as previsões na Pesquisa Focus, o chamado Top 5, a previsão para a Selic no fim de 2012 seguiu o mercado e caiu de 9% para 8,50%. Para 2013, no entanto, o grupo tem previsão diferente dos restantes analistas e a expectativa para a taxa caiu de 9% para 8,75%. Há um mês, esse grupo esperava Selic de 9% no fim deste ano e de 10% no fim do ano que vem.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das previsões para a Selic média no decorrer de 2012 caiu de 9,28% para 8,97%. Já para 2013, a expectativa de juro médio recuou de 9,68% para 9,50%. Há um mês, o mercado esperava, respectivamente, Selic média de 9,28% e de 9,88%.
Inflação
Embora tenha reduzido a previsão para os juros, o mercado financeiro manteve a expectativa de aumento dos preços em 2012. A mediana das expectativas para o IPCA neste ano manteve-se em 5,12%. Apesar da estabilidade, o número segue superior ao previsto um mês atrás, quando analistas esperavam inflação de 5,06%. Para 2013, as estimativas para a inflação oficial subiram pela segunda vez seguida e passaram de 5,53% para 5,56%, ante 5,50% de quatro semanas antes.
A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses, medida pela projeção suavizada para o IPCA, não mudou e seguiu em 5,53%, exatamente como na semana passada.
As estimativas para o IPCA do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5, subiram de 4,99% para 5,03% em 2012. Para 2013, a previsão se manteve em 5,40% pela terceira semana seguida. Há um mês, o grupo apostava em altas de 4,82% e 5,10% para cada ano, respectivamente.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em abril teve a quinta elevação seguida e passou de 0,56% para 0,58%, acima do 0,51% previsto há um mês. Para maio, a previsão seguiu em 0,47% pela sexta semana seguida.