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Caixa diz que vai reduzir juros do crédito imobiliário

Caixa diz que vai reduzir juros do crédito imobiliário

Depois de reduzir os juros para o crédito ao consumidor e em outras linhas de empréstimos, a Caixa Econômica Federal (CEF) disse, nesta terça-feira, que o próximo passo é oferecer juro menor no crédito imobiliário. O anúncio será feito nesta quarta-feira (25), quando o banco divulgará o calendário dos tradicionais Feirões da Caixa.

A Caixa e o Banco do Brasil reduziram, no início do mês, os juros cobrados em várias linhas de empréstimo. A atuação dos bancos públicos começou a ser seguida pelos bancos privados. Para o presidente da CEF, a reação dos bancos privados era “esperada”.”Teremos novidades em relação a juros também”, disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda, após participar da cerimônia do lançamento PAC 2 Mobilidade, no Palácio do Planalto, sem, no entanto, dar pistas do tamanho do corte. “É o Feirão da casa própria que a Caixa faz todo ano. Vamos oferecer nossa linha de crédito a juros mais baixos para móveis, também para eletrodomésticos e para o Minha Casa, Minha Vida”.

Caixa diz que vai reduzir juros do crédito imobiliário

Arrecadação federal bate recorde em março e no primeiro trimestre

A arrecadação federal – que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os “royalties” do petróleo – somou R$ 82,36 bilhões em março deste ano, o que representa novo recorde histórico para o terceiro mês de um ano, informou nesta terça-feira (24) a Secretaria da Receita Federal.

Segundo o Fisco, a arrecadação do mês passado foi impulsionada, entre outros fatores, pelo Simples Nacional, visto que, por ajustes no sistema de cobrança, ingressaram nos cofres do governo a arrecadação de fevereiro e março no último mês.Sobre o mesmo mês de 2011, foi contabilizado um aumento real (após o abatimento da inflação) de 10,26%. A série histórica da Receita Federal começa em 1985. Em valores corrigidos pela inflação (IPCA), a série histórica tem início em 2003.

Primeiro trimestre

Já no primeiro trimestre deste ano, ainda segundo dados do Fisco, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 256,8 bilhões, com alta de 7,32% sobre igual período de 2011. Em termos nominais, ou seja, com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União, a arrecadação cresceu R$ 30,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

Para todo este ano, de acordo com a secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta, a expectativa do Fisco, para este ano, é de um crescimento real da arrecadação entre 4% e 5%.

Fatores para o crescimento

Segundo a Receita Federal, alguns fatores explicam o crescimento da arrecadação em janeiro deste ano. Entre eles estão, em janeiro, fevereiro e março, o recolhimento do ajuste relativo ao ano de 2011, principalmente do setor financeiro.

Também houve a antecipação, em janeiro deste ano, do ajuste anual do IRPJ/CSLL referente ao lucro obtido pelas empresas em 2011 – o que gerou um reforço de R$ 4 bilhões para a arrecadação sobre janeiro do ano passado, além do pagamento de débitos em atraso e do crescimento de 16,05% da massa salarial.

Outro fator que influenciou a arredação, no primeiro trimestre deste ano, foi o pagamento, em janeiro, dos “royalties” relativos à extração de petróleo, que registrou crescimento de 37% (R$ 1,42 bilhão) sobre janeiro de 2011.

Tributos

A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 71,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com crescimento real de 7,56% sobre o mesmo mês de 2011.

No caso do IRPJ, a arrecadação somou R$ 36,4 bilhões, com alta real de 14,14%. No caso do IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 3 bilhões no trimestre, com crescimento real de 9,65%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) somou R$ 32,34 bilhões nos três primeiros meses deste ano, com aumento real de 2,09%.

Sobre o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 11,71 bilhões no primeiro trimestre, com crescimento real de 0,97%. No caso do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), houve um aumento real de 14,76%, para R$ 7,98 bilhões nos dois primeiros meses de 2012.

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 40,1 bilhões no primeiro trimestre de 2012, com elevação real de 0,30%, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 19,06 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com crescimento real de 14,03% sobre igual período de 2011.

Caixa diz que vai reduzir juros do crédito imobiliário

Contratações na construção civil sobem 3,88% no 1º tri, diz Sindicato de São Paulo

A construção civil brasileira gerou mais 123.272 empregos com carteira assinada no primeiro trimestre deste ano – resultado 3,88% acima do registrado no último trimestre de 2011. No final de março o setor empregava 3,297 milhões de trabalhadores em todo país. Os números são de pesquisa elaborada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira (24).

Em março, o nível de emprego na construção avançou 1,23% sobre fevereiro, com um saldo positivo de 40.110 novos postos de trabalho. No acumulado dos últimos 12 meses o setor registrou expansão de 8,14%, com 248.154 contratações.A expansão era prevista, segundo a pesquisa, em função das obras anteriormente já contratadas. “Entretanto, ainda é cedo para afirmarmos que a construção manterá este ritmo de crescimento ao longo do ano, em virtude dos sinais incertos sobre o desempenho da economia brasileira em 2012”, diz a nota.

No final de março, a região Sudeste concentrava 1.661.090 trabalhadores da construção civil no país; seguida pelo Nordeste (712.039); Sul (464.458); Centro-Oeste (261.520) e a região Norte (198.376).

São Paulo

No primeiro trimestre, as empresas da construção no Estado de São Paulo somavam 845,4 mil empregados com carteira assinada, aumento de 3,57% sobre dezembro de 2011, com a contratação de 29.111 trabalhadores.

No Estado, foram contratados 10.292 trabalhadores da construção civil, sendo que a capital respondeu por mais da metade desse total.

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Acidentes de trabalho mataram 16,5 mil em seis anos

 

Os 3,8 milhões de acidentes de trabalho ocorridos no Brasil no período de 2005 a 2010 mataram 16,5 mil pessoas e incapacitaram 74,7 mil trabalhadores. Os dados foram citados pela presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Silva Rassy, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta segunda-feira (23).

O evento, que se integra às atividades do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho (28 de abril), contou com a participação de representantes de centrais sindicais, do governo federal, da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

Rosângela Rassy denunciou o “definhamento” da inspeção do trabalho: o quadro de 3.025 auditores fiscais, segundo ela, é insuficiente para fiscalizar mais de 7 milhões de empresas espalhadas pelo país.

Degradação

O vice-presidente do Sinait, Francisco Luís Lima, apontou como causa dos acidentes a degradação das condições do trabalhador e do meio ambiente de trabalho. Contribuem para isso, segundo ele, problemas como falta de treinamento, não fornecimento de equipamento de proteção individual e remuneração por produção (que induz ao trabalho excessivo e exaustivo), entre outros.

O coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores, José Augusto da Silva Filho, disse que quatro em cinco acidentes ocorrem com trabalhadores terceirizados. Ele cobrou mais proteção para os empregados com esse tipo de vínculo trabalhista.

Ações

A secretária de Inspeção do Trabalho, Vera Albuquerque, destacou um termo de cooperação entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Trabalho e Emprego para análise de acidentes de trabalho.

Essa cooperação, iniciada em 2008, já resultou em 1.250 ações regressivas acidentárias, com expectativa de ressarcimento de R$ 200 milhões. Nesse tipo de ação, o INSS cobra do empregador que deu causa ao acidente de trabalho os valores pagos em benefício aos trabalhadores incapacitados.

– A medida tem caráter punitivo e pedagógico e visa à concretização da política pública de prevenção de acidentes do trabalho – acrescentou.

Humanização

Paim quer conhecer as razões que levaram o INSS a lançar uma consulta pública sobre o “tempo estimado para a recuperação de capacidade funcional baseado em evidências”.

Os participantes da audiência alertaram para riscos de prejuízos ao trabalhador acidentado quando o novo sistema for implantado.

 

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Prévia da inflação oficial ganha força em abril

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), acelerou com reajustes de preços maiores em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 avançou 0,43% em abril, quase o dobro da taxa de março (0,25%).
O índice acumulado no ano até abril chegou a 1,87%, abaixo do resultado no mesmo período de 2011 (3,14%). Nos últimos 12 meses, a taxa caiu para 5,25% em abril, bem abaixo do resultado de março (5,61%).
O resultado de abril veio bem próximo à mediana das previsões dos economistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus. A projeção mediana do mercado era um avanço de 0,45% para o IPCA-15 no mês. Para maio, o centro das estimativas está em 0,48%.

Já em relação à inflação oficial, medida pelo IPCA, o mercado espera na mediana das projeções uma taxa de 0,54% em abril e 0,47% em maio.
A taxa de abril foi puxada principalmente pelo avanço nos preços dos grupos habitação (de 0,44% em março para 0,75% de alta em abril) e despesas pessoais (de 0,60% em março para 1,43% em abril). Juntos, esses dois grupos responderam por 58% do índice no mês.
No grupamento de produtos e serviços classificados como despesas pessoais, o cigaro teve alta média em abril de 5,56% nos preços nas regiões pesquisadas. Empregado doméstico também encareceu em média 1,87% em abril, ante 1,38% em março. Esses foram os principais responsáveis pela inflação no grupo.
Em habitação, a pressão inflacionária veio de aluguel residencial, que aumentou 0,82% em abril, depois de subir 0,45% em março. Também influenciou o aumento do condomínio, de 1,01%, de mão de obra para pequenos reparos, de 1,31%, de artigos de limpeza, de 0,95%, e de água e esgoto, de 1,60%. A alta nas contas de água e esgoto foi decorrente do reajuste de 11,17% em Brasília, vigente desde 1º de março, além do aumento de 16,50% ocorrido em Curitiba a partir de 21 de março.
Já o aumento nos medicamentos, que chegou a 0,48%, se deu em razão do reajuste ocorrido a partir de 31 de março.
Os artigos de vestuário voltaram a subir, passando de 0,16% para 0,49%, assim como os alimentos, que foram de 0,22% para 0,31%. Em queda, o destaque foi o item carnes, que teve deflação de 1,59%, apresentando o mais intenso impacto para baixo: -0,04 ponto percentual.
Dentre os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (0,65%) em virtude do item empregado doméstico, que avançou 7,37% na região metropolitana do Rio. O menor foi o de Salvador (0,09%) sob influência da deflação de 0,16% nos alimentos consumidos no domicílio.

.Foto: Globo / Globo