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Juízes alertam para reforma prejudicial aos trabalhadores

Juízes alertam para reforma prejudicial aos trabalhadores

A edição anual da Agenda Político-Institucional Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) faz um alerta para as propostas que tramitam no Congresso Nacional que representam ameaças aos trabalhadores. A entidade destaca a preocupação dos juízes com a tramitação de projetos que alteram radicalmente as relações de trabalho no país. A publicação é um instrumento de informação sobre temas do Direito do Trabalho.
“A agenda faz um alerta para propostas legislativas que precarizam os direitos trabalhistas”, afirma o presidente da Anamatra, juiz Renato Sant’Anna. O caso mais gritante é o projeto que regulamenta a terceirização, admitida atualmente apenas em atividades-meio. “É uma proposta que quebra o sistema de trabalho que a gente conhece hoje e quebra o controle sindical”, argumenta o magistrado.

Ele alerta que “de cada cinco mortes em acidentes de trabalho, quatro são de terceirizados. Se isso acontece, é sinal de que algo está errado”.

A Agenda Político-Institucional Anamatra 2012 está disponível para leitura no site da entidade. Exemplares também foram distribuídos durante o lançamento e encaminhados a deputados, senadores, tribunais e entidades parceiras.

Juízes alertam para reforma prejudicial aos trabalhadores

Dilma: Brasil será o sexto país com melhor qualidade de vida

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (23) que trabalha para que o Brasil não seja somente a sexta economia do mundo, mas também o sexto país com melhor qualidade de vida. A declaração foi dada durante a cerimônia de assinatura de um contrato entre a Petrobras e a empresa Vale para arrendamento das reservas de potássio. O evento aconteceu em Rosário do Catete, no estado do Sergipe.

“Nós estamos fazendo esforço para que o Brasil utilize todas as oportunidades que tem para garantir a melhoria de vida da população. Se o Brasil for a sexta nação do ponto de vista econômico, é importante, mas não é o que nós queremos só, nós queremos que o Brasil seja a sexta sociedade em condições de vida da população brasileira e isso significa trabalho decente e acesso à educação de qualidade”, afirmou a presidente.

Reduzir a dependência

Ao comentar a assinatura do contrato que presenciou em Sergipe, Dilma informou que o efeito imediato da ação da estatal com a Vale é que a exploração de potássio vai reduzir a importação de fertilizantes. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que participou da cerimônia, o Brasil importa 70% dos fertilizantes e 90% do potássio que utiliza.

“Somos importadores de fertilizantes, somos dependentes de fertilizantes, mas não devíamos ser, porque somos um país com recursos naturais diversificados e certamente o que estamos anunciando é um passo fundamental para a produção de um dos componentes do fertilizante mais difíceis de ser encontrados (…) um país que tem potássio, que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio não pode depender, da forma como nós dependemos, em 90%, para o uso do potássio, da oferta de potássio do exterior”, disse a presidente.

Para Dilma, reduzir a dependência da importação de fertilizantes será importante para garantir a segurança alimentar e impedir o aumento do custo da produção de alimentos. “O momento é estratégico para o país porque fertilizante é algo crucial para a nossa segurança alimentar, para a capacidade de abastecer a nossa população, de assegurar que a nossa agricultura continue competitiva, que nós não precisemos ampliar, cada vez mais, a exploração das nossas terras, ampliando a sua extensão, mas possamos cada vez mais ser mais produtivos e mais competitivos, barateando o custo da nossa produção.”

Aprovação recorde

Neste domingo (22), o jornal Folha de S. Paulo publicou mais uma pesquisa do Instituto Datafolha que avaliou a aprovação do governo Dilma. A presidente bateu mais um recorde de popularidade. O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, contra 59% em janeiro.

Trata-se de um recorde sob dois aspectos: é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2011, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo Datafolha.

Juízes alertam para reforma prejudicial aos trabalhadores

Treinamento interativo na construção civil

Falar sobre segurança do trabalho, organização e controle do desperdídio nos canteiros de obras pode ser muito mais proveitoso quando feito por meio de um jogo de computador interativo. A proposta de Fernando Nakagawa, da empresa incubada na Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Aintec), Flockin, é que as empresas utilizem este meio para realizar o treinamento dos trabalhadores na construção civil.

O projeto ficou em terceiro lugar na primeira edição do Prêmio Projetos Inovadores, que na época era voltado a trabalhadores da indústria metalúrgica. Recentemente, o projeto venceu edital de uma agência de fomento e logo deve ser finalizado. Enquanto isso, Nakagawa está apresentando a ferramenta aos trabalhadores da construção civil em parceria com duas grandes construtoras de Londrina.

A reação primeira é de surpresa. Afinal, para aumentar ainda mais a interatividade, o jogo é apresentado em um computador com tela touchscreen. Durante o jogo, o trabalhador aprende tomando decisões para o personagem em situações parecidas com a da vida real no seu ambiente de trabalho.

Guilherme Sílvio Rodrigues Brianez, auxiliar técnico em Segurança do Trabalho de uma das construtoras que cedeu o espaço à Flockin para testes, o jogo é uma ferramenta simples, mas que chama a atenção, além de ser educativa facilitando o aprendizado.

O jogo permite ainda a utilização de um cartão que, quando apontado para a câmera do computador, identifica o trabalhador e em qual área ele deve receber treinamento. ”É uma inovação que se diferencia dos outros meios de treinamento por ser mais interativa, mais lúdica, e que fará a pessoa aprender mais. A pessoa consegue visualizar as situações e até interagir com elas”, defende Nakagawa.

Durante o desenvolvimento do jogo, a empresa incubada teve o auxílio de construtoras da cidade que apresentaram suas necessidades. Em maio, Nakagawa acredita que a ferramenta já estará pronta para ser comercializada no mercado. (M.F.C.)

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PIB da União Européia registrou queda de 4,5% em 2011

No ano passado, auge da crise econômica internacional, os europeus registraram queda no Produto Interno Bruto (PIB). Em 2011, a União Européia acumulou uma retração média de 4,5%, sendo que na Zona do Euro houve queda de 4,1%.
A dívida pública na região subiu para 82,5% do PIB em comparação com os 80% registrados em 2010. Os dados são do instituto de estatística do bloco, o Eurostat.
Pelos dados, as maiores quedas no PIB foram registradas na Irlanda (13,1%), Grécia (9,1%), Espanha (8,5%) e Reino Unido (8,3%). As menores retrações ocorreram na Finlândia (0,5%), em Luxemburgo (0,6%) e na Alemanha (1%). Houve crescimento na Hungria (4,3%), Estônia (1%) e Suécia (0,3%).
De acordo com o Eurostat | 24 países europeus melhoraram sua dívida pública em 2011 em relação ao ano anterior. Mas houve piora no Chipre e na Eslovênia, enquanto na Suécia o resultado ficou estável.
Os níveis mais baixos de dívida pública foram registrados na Estônia (6% do PIB), Bulgária (16,3%), em Luxemburgo (18,2%), na Romênia (33,3%) e Suécia (38,4%).
Em quatro países, os percentuais da dívida pública foram considerados elevadíssimos: Grécia (165,3% do PIB), Itália (120,1%), Irlanda (108,2%) e Portugal (107,8 %).
Os governos desses países adotaram medidas de contenção interna de gastos e enfrentaram momentos de turbulência devido à reação negativa da população.
A União Européia como um todo reduziu os níveis de despesa pública e aumento da receita em relação ao PIB em 2011, na comparação com 2010. No total de 27 países, os gastos atingiram 49,1% do PIB e as receitas chegaram a 44,6%.
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O melhor da Eletromecânica e da Construção Civil em Londrina

É com grande expectiva de organizadores e participantes que a Feira Eletromecânica e Construção Civil chega à sua oitava edição. O evento, que começa hoje e vai até sexta-feira, na sede administrativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Londrina, reúne um conjunto de empresas dos mais diversos ramos industriais, em um ambiente voltado para fomentar a divulgação de tecnologias sustentáveis e o fechamento de importantes negócios. Além do Senai, o evento é promovido pelo Sebrae, Sindimetal Londrina e Sinduscon Norte/PR e é pautado em quatro pilares de ação: expositores, rodadas de negócios, Prêmio Caixa para projetos acadêmicos inovadores e palestras técnicas.

Em outras edições a feira já contava com a participação de empresas de outros estados, mas na opinião do gerente do Senai Londrina, Alexandre Lourenço Ferreira, agora realmente se consolida como um evento nacional. ”A feira ganhou esse reconhecimento e uma participação mais nacional. Prova disso é o Prêmio Caixa, que antes tinha a participação de universidades de Londrina e região. Este ano, vez foram avaliados projetos vindos de instituições de outros estados”, exemplifica Ferreira.

O crescimento da feira também pode ser notado pelo número de expositores, que passou de 35 para 70 e também pela importância de alguns nomes que estão presentes, como a estatal Petrobras e a multinacional do setor de construção civil Weber Saint-Gobain.

Segundo Ferreira, além de contribuir para o desenvolvimento de Londrina e região, a Feira se coloca como uma boa oportunidade para mostrar aos que vêm de fora a força e o desenvolvimento de empresas dos setores de eletromecânica e construção civil. ”Você consegue trazer para Londrina o que há de melhor em tecnologia e soluções para o desenvolvimento. Londrina e região estão sendo divulgadas, a nossa comunidade ganha maior visibilidade”, avalia.

Entre as atrações da feira, a rodada de negócios gera bastante expectativa. O gerente do Senai estima que no ano passado a feira movimentou cerca de R$ 4 milhões em negócios fechados e espera números bem maiores para a oitava edição. ”A Caixa anunciou que vai disponibilizar R$ 30 milhões para financiamentos e a expectativa é de fecharmos esse volume em negócios.”

Ferreira ressalta que quando se trata de negócios, o evento não se resume apenas a vender e comprar. ”É mais do que isso, é uma visão 360 graus, onde as pessoas podem ter um contato melhor, criando um ambiente de negócios para o empresariado local e nacional.”

A feira também conta com muita informação, tanto para as empresas que pretendem conhecer novas tecnologias quanto para quem busca se atualizar mais para o mercado de trabalho. Este ano serão realizadas oito palestras técnicas, quatro a mais do que no ano passado. ”Uma das grandes questões que podemos contribuir é com relação a falta de mão de obra na indústria. E a ideia é atrair, por exemplo, os jovens que às vezes tem uma noção errada do mercado de trabalho. É um evento muito bom para quem está interessado em trabalhar na área”, destaca Ferreira.

A Feira Eletromecânica e Construção civil cresceu e esse ano, a expectativa, é também da participação de um público maior. São esperados em torno de 12 mil visitantes, estima Ferreira, o que representa o dobro de público da edição de 2011.