por master | 24/04/12 | Ultimas Notícias
Djalba Lima
Os 3,8 milhões de acidentes de trabalho ocorridos no Brasil no período de 2005 a 2010 mataram 16,5 mil pessoas e incapacitaram 74,7 mil trabalhadores. Os dados foram citados pela presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Silva Rassy, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta segunda-feira (23).
O evento, que se integra às atividades do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho (28 de abril), contou com a participação de representantes de centrais sindicais, do governo federal, da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.
Rosângela Rassy denunciou o “definhamento” da inspeção do trabalho: o quadro de 3.025 auditores fiscais, segundo ela, é insuficiente para fiscalizar mais de 7 milhões de empresas espalhadas pelo país.
Degradação
O vice-presidente do Sinait, Francisco Luís Lima, apontou como causa dos acidentes a degradação das condições do trabalhador e do meio ambiente de trabalho. Contribuem para isso, segundo ele, problemas como falta de treinamento, não fornecimento de equipamento de proteção individual e remuneração por produção (que induz ao trabalho excessivo e exaustivo), entre outros.
O coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores, José Augusto da Silva Filho, disse que quatro em cinco acidentes ocorrem com trabalhadores terceirizados. Ele cobrou mais proteção para os empregados com esse tipo de vínculo trabalhista.
Ações
A secretária de Inspeção do Trabalho, Vera Albuquerque, destacou um termo de cooperação entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Trabalho e Emprego para análise de acidentes de trabalho.
Essa cooperação, iniciada em 2008, já resultou em 1.250 ações regressivas acidentárias, com expectativa de ressarcimento de R$ 200 milhões. Nesse tipo de ação, o INSS cobra do empregador que deu causa ao acidente de trabalho os valores pagos em benefício aos trabalhadores incapacitados.
– A medida tem caráter punitivo e pedagógico e visa à concretização da política pública de prevenção de acidentes do trabalho – acrescentou.
Humanização
A secretária Junéia Batista, cobrou humanização da perícia médica. Por sugestão dela e de outros participantes, o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), apresentou requerimento que convida o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, para debater um novo esquema de alta programada de pessoas afastadas do trabalho.
Paim quer conhecer as razões que levaram o INSS a lançar uma consulta pública sobre o “tempo estimado para a recuperação de capacidade funcional baseado em evidências”.
Os participantes da audiência alertaram para riscos de prejuízos ao trabalhador acidentado quando o novo sistema for implantado.
por master | 24/04/12 | Ultimas Notícias
Para muitas empresas, sejam elas de Londrina ou não, a 8 Feira Eletromecânica e Construção Civil pode ser um ótima oportunidade para divulgar a marca, exibir novos produtos ou serviços e fechar bons negócios.
E muita gente parece ter se dado conta disso, já que esse ano o número de expositores dobrou em relação ao ano passado, aumentando de 35 para 70.
Entre as marcas nacionais em exposição estão nomes de peso e até mesmo multinacionais, como a Weber-Saint Gobain, indústria do ramo da construção civil que representa a francesa Saint Gobain no Brasil. A empresa instalou há pouco tempo uma unidade em Ibiporã e deve aproveitar a feira para aproximar-se ainda mais do público que pretende atingir em Londrina e região. ”Temos visto com ótimos olhos a região e seu desenvolvimento. A ideia é conhecermos melhor nosso público-alvo, mostrarmos que estamos gerando empregos aqui e apresentar nossos produtos”, afirma Alexandre Rodrigues, gerente da linha de impermeabilizantes Achortec e Quartzolit.
Durante o evento, o foco da indústria, conforme o gerente será divulgar a nova linha de impermeabilizantes da Achortec, marca que foi adquirida pela empresa recentemente. ”Não temos a realização de negócios como nosso objetivo principal, viemos mais para apresentar os produtos. A feira é uma ferramenta de divulgação muito importante, pois dá a oportunidade de as pessoas conhecerem melhor os produtos que o mercado oferece”, justifica.
Marcas locais
Mas são não apenas as empresas de porte nacional que devem se destacar na feira. Diversas marcas locais estão presentes e pretendem expor novidades interessantes.
É o caso da Gelt Tecnologia, fábrica de softwares de Londrina que participa pela primeira vez da feira. De acordo com o diretor de desenvolvimento, Paulo Roberto Pereira o crescimento da feira foi um dos motivos que levou a empresa a participar dessa 8 edição.
Em seu estande, a Gelt irá apresentar o Gelt Control, um sistema eletrônico de gestão que integra informações sobre vários departamentos, como financeiro, comercial, chão de fábrica ou serviços. A vantagem é que o software não precisa ser instalado de forma física e fica hospedado em uma espécie de provedor de internet. ”É o chamado Cloud Computer, similar ao provedor. É possível acessar pela web por qualquer sistema e as empresas não precisam investir em equipamentos para o software. A economia é de mais de R$ 50 mil”, destaca.
A Ropel Rolamentos é outra empresa de Londrina que deve ser destaque na feira. Em sua quinta participação no evento, a empresa, que recentemente passou a importar máquinas de maior porte, para utilização industrial, está apresentando diversos modelos, como tornos mecânicos, dobradeiras, guilhotinas, frezadoras e ferramenteiras. ”Teremos um técnico exclusivo para dar explicações sobre cada máquina”, destaca Márcia Cestato, uma das diretoras da Ropel Rolamentos.
Ela ressalta também a importância da feira para os negócios da empresa. ”Já realizamos bons negócios durante as edições anteriores da feira e o evento nos dá mais visibilidade”, afirma.
A Electro Automação Industrial também está com produtos novos no segmento de equipamentos de automação e controle industrial. Segundo o proprietário da Electro, Jilo Yamazaki, o objetivo na participação da feira é divulgar a empresa que tem o diferencial de oferecer uma ampla gama de equipamentos para pronta entrega. ”Queremos mostrar que Londrina tem empresas em condições de oferecer soluções e produtos encontrados em grandes centros.”
por master | 24/04/12 | Ultimas Notícias
Leonardo Prado
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3613/12, do deputado Sibá Machado (PT-AC), que reduz a remuneração das cadernetas de poupança com saldo superior a R$ 50 mil.
O deputado diz que, com a redução da taxa de juros e estabilização da economia, a poupança tende a se tornar cada vez mais vantajosa, em comparação com outros investimentos, que são tributados. O objetivo do projeto é evitar a migração maciça de grandes investidores para a poupança, porque isso “retiraria recursos de atividades produtivas e dificultaria o financiamento do Estado”.
De acordo com o projeto, os saldos de poupança que ultrapassem o valor de R$ 50 mil serão remunerados por uma taxa equivalente a 80% da taxa Selic. O patamar de R$ 50 mil, segundo Sibá Machado, resguarda os pequenos poupadores. Para garantir a segurança jurídica da proposta, ela não se aplicará aos depósitos efetuados antes de sua vigência – caso vire lei.
De acordo com a legislação vigente, os depósitos em caderneta de poupança são remunerados por uma taxa de juros prefixada de 0,5% ao mês – equivalente a 6,17% ao ano – aplicada sobre os valores atualizados pela Taxa Referencial de Juros (TR).
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Carolina Nogueira
Edição – Wilson Silveira
por master | 24/04/12 | Ultimas Notícias
Londrina tem sido considerada referência quando o assunto é inovar os processos produtivos nos setores de eletromecânica e de construção civil
Universidades e centros técnicos, empresas e empreendedores, facilidades de financiamento e o principal: boas ideias. Esta é a receita que faz de Londrina uma cidade fonte de inovações na opinião de lideranças dos setores de eletromecânica e construção civil.
A inovação hoje é uma necessidade da indústria, que assiste a uma mudança da mentalidade do consumidor mais atento a novidades. ”Nos anos 90, quem não tinha qualidade estava fora do mercado. Hoje, além de qualidade, a empresa precisa inovar, senão também está fora do mercado”, comenta Alexandre Ferreira, gerente do Senai Londrina. No mercado de trabalho, o meio produtivo passa a valorizar mais os profissionais com ideias inovadoras.
Na opinião de Ferreira, entre outros motivos, Londrina é inovadora porque os empreendedores, além de verem necessidade, veem vantagem na inovação. ”Eles são mais suscetíveis à inovação. Antes, a inovação era restrita às universidades. Hoje, além de instituições como o Senai, as empresas também estão preocupadas.” De acordo com Ferreira, a feira é até mesmo uma maneira de dar resposta ao setor de eletromecânica e construção civil, que chega a importar tecnologia de outros países, de que aqui também existe inovação.
Recentemente, o Senai ganhou um edital da Fundação Araucária para desenvolvimento de processos para uma indústria metalúrgica, cujo nome não pode ser divulgado. ”É um edital muito forte, e as empresas estão sabendo aproveitar isso”, observa o gerente, que também ressalta as linhas de financiamento disponíveis para os mais variados setores.
Os estudantes londrinenses também são pré-dispostos à inovação, comenta Ferreira. ”Eles são mais dispostos a se arriscar, não têm tanto receio, e estão mais antenados às tecnologias.”
Além de um ambiente que incentiva boas ideias, o Senai Londrina tem um Hotel de Projetos Inovadores (HPI), que oferece apoio a alunos e ex-alunos até chegarem ao nível de pré-incubação e um bureau de teste e qualidade de software, único do país que possui uma extensa gama de testes para empresas que querem oferecer um software de qualidade no mercado.
Universidades e centros técnicos, empresas e empreendedores, facilidades de financiamento e o principal: boas ideias. Esta é a receita que faz de Londrina uma cidade fonte de inovações na opinião de lideranças dos setores de eletromecânica e construção civil.
A inovação hoje é uma necessidade da indústria, que assiste a uma mudança da mentalidade do consumidor mais atento a novidades. ”Nos anos 90, quem não tinha qualidade estava fora do mercado. Hoje, além de qualidade, a empresa precisa inovar, senão também está fora do mercado”, comenta Alexandre Ferreira, gerente do Senai Londrina. No mercado de trabalho, o meio produtivo passa a valorizar mais os profissionais com ideias inovadoras.
Na opinião de Ferreira, entre outros motivos, Londrina é inovadora porque os empreendedores, além de verem necessidade, veem vantagem na inovação. ”Eles são mais suscetíveis à inovação. Antes, a inovação era restrita às universidades. Hoje, além de instituições como o Senai, as empresas também estão preocupadas.” De acordo com Ferreira, a feira é até mesmo uma maneira de dar resposta ao setor de eletromecânica e construção civil, que chega a importar tecnologia de outros países, de que aqui também existe inovação.
Recentemente, o Senai ganhou um edital da Fundação Araucária para desenvolvimento de processos para uma indústria metalúrgica, cujo nome não pode ser divulgado. ”É um edital muito forte, e as empresas estão sabendo aproveitar isso”, observa o gerente, que também ressalta as linhas de financiamento disponíveis para os mais variados setores.
Os estudantes londrinenses também são pré-dispostos à inovação, comenta Ferreira. ”Eles são mais dispostos a se arriscar, não têm tanto receio, e estão mais antenados às tecnologias.”
Além de um ambiente que incentiva boas ideias, o Senai Londrina tem um Hotel de Projetos Inovadores (HPI), que oferece apoio a alunos e ex-alunos até chegarem ao nível de pré-incubação e um bureau de teste e qualidade de software, único do país que possui uma extensa gama de testes para empresas que querem oferecer um software de qualidade no mercado.
por master | 24/04/12 | Ultimas Notícias
‘‘As empresas de construção civil têm buscado inovações para melhorar a produtividade e a qualidade do serviço prestado, para que a mão de obra tenha melhores condições de trabalho’’, comenta Gerson Guariente Jr. presidente do Sinduscon Norte/PR. Nesta área, Guariente Jr. lembra que Londrina sempre se posicionou como referência. A mão de obra qualificada e as universidades e cursos técnicos, que formam profissionais capacitados, contribuem para que a cidade se mantenha nesta posição.
Na opinião do consultor do Sebrae Paraná, Ricardo Magno da Silva, gestor dos setores de Construção Civil e de Metalmecânica, a prova de que Londrina inova na área de construção civil é o número de empresas que se mantêm no mercado. ‘‘A empresa, para se manter competitiva, tem de ser inovadora. O mercado é muito dinâmico.’’
No setor de eletromecânica, Silva ressalta a diversidade de empresas londrinenses, seja no segmento de baterias, serralheria, tornearia, ferramentaria. ‘‘O Sebrae vê a inovação como um processo estratégico-chave para as empresas e quer ser parceiro’’, declara.
Empresas paranaenses estão, inclusive, buscando subsídios junto ao Sebrae com o Sebraetec, um fundo nacional de apoio à inovação destinado a empresas que desejam realizar a análise de seus processos. Como ainda é novo e não se sabe quanto de recursos será destinado ao Paraná, Silva não soube informar quantas empresas paranaenses deverão participar do fundo, mas afirma que ‘‘são muitas’’.(M.F.C.)