por master | 23/04/12 | Ultimas Notícias
Intitulado NasRuas, um movimento nacional que nasceu nas redes sociais, realizou nete sábado (21) diversas manifestações contra a corrupção. Em Curitiba, o grupo marcou o dia com uma passeata que saiu da Boca Maldita e seguiu para o Centro Cívico. Cerca de 200 pessoas estavam na marcha.
O NasRuas já organizou cinco protestos, organizou dois Congressos com especialistas em São Paulo, uma rodada de palestras em Cuiabá e uma audiência pública pela saúde no Maranhão. As manifestações estavam marcadas para mais de 60 cidades brasileiras.
Em Brasília a manifestação foi realizada na Esplanada dos Ministérios no final da manhã deste sábado. Em São Paulo, a concentação acontece desde a noite de sexta-feira no Masp e deve seguir até as 15 horas deste sábado.
por master | 23/04/12 | Ultimas Notícias
A uma semana do prazo final para a entrega do Imposto de Renda Pessoa Física 2012 (IRPF), 54% dos contribuintes paranaenses ainda não entregaram a declaração. De acordo com as informações do Supervisor do Programa de Imposto de Renda, Vergílio Concetta, até as 16 horas da última sexta-feira, 718 mil de 1,560 milhão das declarações esperadas haviam sido entregues. “Estamos um pouquinho atrás da média nacional, mas no final os números acabam fechando”, disse Concetta.
No mesmo horário de contabilização das declarações recebidas no Paraná, a Receita Federal do Brasil contabilizava o recebimento de 12,208 milhões das 25 milhões de declarações esperadas para este ano. Ou seja, 52% dos contribuintes brasileiros deixaram a entrega da declaração de ajuste anual do Imposto de Renda para a última hora.
Para os paranaenses que têm algum tipo de dúvida sobre a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2012, ano-base 2011, os alunos de contabilidade de algumas instituições farão plantões nesta semana.
Os alunos e professores do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio de Curitiba realizam de segunda até quarta-feira (23 a 25 de abril) um plantão para sanar dúvidas sobre Imposto de Renda. O atendimento será realizado das 18h às 19h, na sede da Estácio, Avenida Senador Souza Naves, 1715 – Cristo Rei.
Também de 23 a 27 de abril, os professores do curso de Ciências Contábeis da Escola de Negócios da PUCPR irão tirar dúvidas online dos contribuintes. Para participar, os internautas devem acessar o Twitter, das 17 às 18 horas, e enviar as perguntas para o perfil @PUCPR_imprensa.
Neste período os profissionais estarão disponíveis para responder aos questionamentos. O prazo para entrega da declaração ao Governo Federal é dia 30 de abril, até 23h59min59s. Declarações enviadas à meia-noite do dia 1º de maio já serão acrescidas de multa. É importante ficar atento ao prazo de 30 de abril. “Há alguns anos já a Receita não tem prorrogado o prazo e neste ano não será diferente”, diz Concetta.
Retificação — Por isso, caso a declaração não esteja concluída no prazo, o contribuinte deve enviá-la mesmo que contenha erros. O diretor executivo da Confirp Contabilidade Richard Domingos, afirma que esses erros não devem ser motivos de desespero. “Detectados os problemas na declaração o contribuinte pode fazer a retificação, onde os erros serão corrigidos. O prazo para retificar a declaração é de cinco anos, mas é importante que o contribuinte realize o processo rapidamente, para não correr o risco de ficar na Malha Fina”. Um dos cuidados que deve ser tomado é entregar a declaração retificadora no mesmo modelo (completo ou simplificado) utilizado para a declaração original se a correção for feita de pois de 30 de abril.O procedimento para a realização de uma declaração retificadora é o mesmo que para uma declaração comum, a diferença é que no campo Identificação do Contribuinte, deve ser informado que a declaração é retificadora.
por master | 23/04/12 | Ultimas Notícias
Londrina é a número um no ranking das cidades brasileiras com mais empregos supercriativos. A boa notícia vem do Índice de Criatividade das Cidades, lançado em março de 2012 pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio SP). Nesta categoria, estão os postos de trabalho gerados pelos setores de educação superior (graduação, pós-graduação e extensão) e de educação profissional (níveis técnico e tecnológico).
Segundo o Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomércio, o indicador é uma iniciativa que visa reunir ”informações inéditas” sobre o grau de criatividade das cidades. Trata-se de um conceito ainda novo no Brasil, mas já consolidado em alguns países da Europa.
Foram pesquisados os 50 maiores municípios do País. Eles receberam notas em nove subindicadores divididos em três setores: criativo, econômico e social (ver quadro). Em cada um, a cidade com o melhor desempenho ficou com a nota máxima: 100. As demais, foram pontuadas de forma proporcional à primeira.
O subindicador no qual Londrina é campeã faz parte do setor criativo e é resultado da divisão do total de habitantes pelo número de postos de trabalho considerados supercriativos. No cômputo geral, levando-se em conta os nove subindicadores, a cidade ficou com nota 79,4, sendo considerada a 9 mais criativa do Brasil, perdendo para São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis (ver quadro). Não há nenhuma outra cidade do Paraná na lista das 50 mais criativas.
Londrina poderia ter alcançado posição melhor no ranking não fossem alguns subindicadores cuja nota da cidade foi muito ruim. O pior é o de estabelecimentos públicos de saúde: apenas 13,1. Outro desempenho muito fraco é o do PIB per capita (25,2).
O curioso é que, apesar de campeã de empregos supercriativos, Londrina se saiu mal nos criativos, que compreendem uma relação de cerca de 80 atividades, dentre as quais: artesanato, fabricação de medicamento, de componentes eletrônicos e de informática, o comércio varejista de artigos usados, hotéis, atividades de produção artística, telecomunicações, desenvolvimento de softwares, arquitetura e engenharia, publicidade, fotografia, atividades de bibliotecas e arquivos. A nota da cidade neste quesito foi 40.
”A economia criativa está muito ligada a novas tecnologias, a novos conhecimentos”, afirma o economista Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomércio. ”O estudo pretende mostrar que quanto mais criativa mais competitiva será uma cidade, tornando-se foco de atração de novos investimentos”, complementa.
Ele ressalta que o conceito de economia criativa é novo no Brasil, mas começou na Inglaterra ainda nos anos 90. ”Aqui, somente há cerca de dois anos foi criada a Secretaria de Economia Criativa no Ministério da Cultura”, destaca.

por master | 23/04/12 | Ultimas Notícias
Uma recuperação da indústria brasileira só deve mostrar mais firmeza a partir da segunda metade de 2012, com maior aderência das medidas tomadas desde 2011, como o ciclo de redução da Selic iniciado em agosto, desonerações setoriais e estímulo financeiro no crédito para investimentos.
Aurélio Bicalho, economista do Itaú Unibanco, é cético a respeito do impacto do estímulo ao crédito para pessoa jurídica via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele acredita que as decisões de investimento levam mais tempo e não devem influenciar a produção ainda neste semestre.
”Com isso, podemos dizer que o PIB do País terá no primeiro trimestre deste ano um desempenho limitado pela performance fraca da indústria, ainda que o produto do setor de serviços aponte bom resultado”, diz Flávio Serrano, economista sênior do Besi Brasil. De acordo com ele, essa falta de força está associada não só aos tradicionais problemas de infraestrutura e carga tributária, mas também ao aumento dos custos do trabalho e perda de produtividade.
Para Serrano, a recuperação deve chegar com mais força dentro de cinco ou seis meses, graças a uma sucessão de estímulos que têm sido conduzidos pelo governo desde o ano passado, inclusive o corte dos juros básicos e das taxas para o consumo, além da diminuição do IPI para a linha branca. ”É o setor de serviços que vai puxar a indústria, não o Plano Brasil Maior”, diz, ao afirmar que o programa tem abrangência pequena e não deve ter efeito significativo na produção.
Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria, acredita que a atividade deve ganhar um pouco mais de ritmo na segunda metade do ano, como efeito da redução dos juros básicos e dos incentivos a investimento. ”Podemos considerar esse quadro de moderação da atividade econômica nos primeiros meses do ano com base nas evidências de que os estoques estão acima do planejado”, diz.
por master | 23/04/12 | Ultimas Notícias
Na região de Londrina, a busca por colaboradores para a construção civil está mais tranquila neste momento. É o que afirma o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon), Gerson Guariente. Ele relembra que há um ano a situação era bem complicada na cidade – no auge do boom imobiliário -, o que fez que muitas construtoras e incorporadoras buscassem funcionários para o canteiro de obras em outros estados, principalmente do Nordeste.
Em 2012, Guariente explica que o momento é de ”falta de mão de obra controlada”. O representante relata que a dificuldade é de contratar funcionários em grande número. ”Conseguimos realizar aquelas substituições naturais que acontecem nas obras, de três ou quatro profissionais, por exemplo. Obras que necessitam de maior volume de mão de obra, que pretendem fechar os projetos até o final deste ano, terão problemas”, avalia o representante do Sinduscon.
Ele salienta ainda que em algumas regiões, como a de Curitiba, as dificuldades para contratação podem ser maiores devido a algumas obras específicas. ”Na refinária de Araucária são cerca de 10 mil trabalhadores no canteiro de obras”. Grandes obras, segundo Guariente, podem acabar influenciando em outros pontos do Estado. ”Há influência e vamos poder ver isso melhor durante as obras da Copa do Mundo. Além dos estádios, obras de infraestrutura terão que ser realizadas, o que vai acabar ocupando muita gente.”
Em relação aos salários destes trabalhadores, Guariente explica que há uma melhoria nos valores para aqueles profissionais que realmente estão mais capacitados. ”Já no caso dos engenheiros civis, por exemplo, é nítido que há cerca dos cinco anos os salários estavam reprimidos e, agora, estão bem mais valorizados.”