NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

Leão recebeu apenas 10,38 mi dos 25 mi de declarações esperadas para este ano

DE SÃO PAULO
A Receita tinha recebido 10,38 milhões de declarações do IR até as 16h de ontem. Como são esperados 25 milhões neste ano, as entregas até ontem atingiram apenas 42% do número previsto.
O extrato da declaração do IR deste ano já está disponível no portal e-CAC. Para acessá-lo, é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita, ou ter certificado digital emitido por autoridade habilitada.
A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

Internet é mais importante que salário, diz pesquisa

Acesso liberado a mídias sociais no ambiente corporativo, liberdade de escolha da plataforma de trabalho e flexibilidade de jornada podem, num futuro bem próximo, ser mais decisivos na escolha do emprego do que o salário oferecido pela empresa.
Uma pesquisa feita pela empresa de tecnologia Cisco, com cerca de 3 mil universitários e jovens profissionais, com idades entre 18 e 29 anos, indicou que boa parte dos pesquisados (um terço dos 1.441 universitários) valoriza a internet como item básico da necessidade humana, como água e ar.
Dois a cada cinco pesquisados aceitariam salários mais baixos desde que tivessem mais flexibilidade em relação a mídias sociais e à mobilidade.

Mais da metade (56%) não aceitaria emprego numa empresa que proíbe acesso a redes sociais e três a cada cinco universitários creem ter direito de trabalhar longe da companhia ou em escalas flexíveis. O estudo foi feito em 14 países, incluindo o Brasil, entre maio e junho de 2011.

A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

Bancos recuam e preparam juro menor

Instituições privadas reconhecem erro no debate com governo e preveem perda de cliente se não mexerem em taxas
Segmento de maior concorrência é o de empresas; Santander anunciou ontem redução de taxa a lojista.

SHEILA D’AMORIM
TONI SCIARRETTA

Depois da polêmica criada na discussão sobre redução do custo dos empréstimos, os bancos privados já indicam que vão aderir à rodada de corte nos juros iniciada pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. Eles esperam, no entanto, a “poeira baixar” para oferecer taxas e tarifas mais competitivas.

O diagnóstico dos bancos é que, se não fizerem nada para reduzir as taxas, vão perder clientes para instituições públicas, sobretudo no atendimento a empresas.

Isso porque as pessoas jurídicas têm a cultura de operar com mais de três bancos e costumam “fazer cotações” antes de tomar empréstimos.

Na semana passada, declaração do presidente da Febraban, Murilo Portugal, indicando que a redução dos juros dependia da adoção de medidas do governo irritou o ministro Guido Mantega (Fazenda). Para a equipe econômica, nenhuma medida será adotada até que os bancos privados reduzam os juros.

O presidente da Febraban se desculpou em telefonema ao secretário-executivo do ministério, Nelson Barbosa. Internamente, os banqueiros concluíram que erraram no encaminhamento da questão e que deveriam “ter oferecido” alguma ação em vez de apenas “cobrar o governo”.

Diferentemente do atendimento ao consumidor, os segmentos de grandes e de médias empresas são os de maior concorrência.

O Santander reduziu ontem os juros para micro e pequenas empresas -foi o primeiro banco privado após o HSBC a mexer nas taxas.

No Santander, os juros para os lojistas “adiantarem” faturas de cartões caiu do intervalo de 2,54% a 3,27% ao mês para entre 1,5% e 2%.

“Mas isso não tem nada a ver com a ação do BB e da Caixa. É resultado de anos de estudo do funcionamento das microempresas. Agora temos diagnóstico mais preciso de risco”, disse Pedro Coutinho, vice-presidente do Santander.

TEMPO

Diante do constrangimento criado pela Febraban no governo, a estratégia agora é não alimentar mais a polêmica, esperar um tempo e agir para retomar as discussões.

A avaliação é que, para os juros caírem de forma prolongada, é preciso debater a estrutura atual do “spread”, a diferença entre o que o banco paga para captar o dinheiro e o que cobra do clientes.

Os depósitos compulsórios (parcela do dinheiro captado retida no Banco Central) têm um peso significativo para os bancos, mas se sabe que esse instrumento tem funções de regulação da demanda e de proteção ao sistema financeiro em momentos de crise.

Por outro lado, os bancos querem discutir como facilitar a portabilidade, que permite levar histórico de relacionamento de um banco para outro, além da implementação do cadastro positivo, central que ajudará a avaliar o perfil dos clientes.

A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

Decreto exige curso para receber seguro-desemprego

Os trabalhadores que requisitaram o seguro-desemprego três vezes num período de dez anos podem ser obrigados a fazer um curso de qualificação para ter direito a novo benefício.
De acordo com decreto publicado no Diário Oficial da União de ontem, o curso precisa ser reconhecido pelo Ministério da Educação e ter carga horária mínima de 160 horas. Os cursos serão gratuitos e os alunos terão de comprovar matrícula e frequência.
Para a nova regra entrar em vigor, contudo, faltam ainda as portarias dos Ministérios do Trabalho e da Educação que vão estabelecer, por exemplo, as características dos cursos e demais condições em que os trabalhadores podem ser dispensados dos treinamentos e cursos de capacitação.
A 13 dias do prazo final, só 42% já entregaram IR

Bancos privados começam a reduzir juros

As reclamações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelos bancos privados não reduziram as taxas de juros de suas linhas de crédito e as acusasações que estes cobram o maior spread do mundo (diferença entre quanto paga para captar e quanto cobra dos clientes) surtiram efeito. Nesta terça-feira (17) o Ministério da Fazenda recebeu a informação de que os bancos privados devem reduzir as taxas de juros nos próximos dias.
Antes, bancos públicos já haviam aderido ao movimento e reduzido as taxas. Nesta terça-feira, o Santander anunciou a redução. Ainda falta, principalmente, o Itaú Unibanco e o Bradesco remodelarem as taxas de juros.
O governo conta com uma maior expansão do crédito para ajudar na retomada do nível de atividade econômica a partir do segundo trimestre. O governo espera que o país cresça 4,5% neste ano, porém especialistas e o FMI preveem uma alta em torno de 3%.