por master | 13/04/12 | Ultimas Notícias
O governo vai firmar na sexta-feira (13) convênios com municípios de até 50 mil habitantes que passarão a receber investimentos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O objetivo é subsidiar a construção de mais de 100 mil casas nas cidades menores de todas as regiões.
Antes, os projetos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida eram desenvolvidos somente em municípios maiores. Mas de mil prefeitos já confirmaram presença no ato de assinatura, que ocorrerá em Brasília, com a presença da presidente Dilma Rousseff.
O governo quer atingir principalmente, nessa fase do programa, as famílias que recebem até três salários mínimos. Por esse critério é feito o cruzamento dos dados do programa habitacional com os do programa de combate à miséria. Por meio desse cruzamento é que foi definida a distribuição dos projetos pelas regiões.
A maior parte das cotas do programa vai para a Região Nordeste, que receberá 60.287 unidades. A Região Norte receberá 13.650 unidades. O Sudeste será beneficiado com 12.627 unidades e o Centro-Oeste receberá 11.222 unidades. A Região Sul terá 9.562 casas subsidiadas pelo programa.
De acordo com a Portaria Interministerial 152, publicada no Diário Oficial da União, serão oferecidas 107.348 subvenções. Esse número corresponde ao número de unidades a serem construídas. O valor da subvenção a ser recebida para cada beneficiário será de R$ 25 mil.
As instituições e agentes financeiros receberão R$ 1.160,00 para cada contrato. Esses recursos cobrirão despesas de contratação, serviços de análise de viabilidade técnica, jurídica e documental dos projetos, bem como os custos de acompanhamento e vistorias das obras até a conclusão e entrega das unidades habitacionais.
por master | 13/04/12 | Ultimas Notícias
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu suas estimativas para a inflação e os juros para o fim de 2012. Na avaliação da Confederação, o IPCA encerrará 2012 em 5%, estimativa inferior à previsão do final de 2011, de uma taxa de 5,2%. Se confirmada, a variação ficará acima do centro da meta de inflação, que é de 4,5%, porém inferior ao resultado visto em 2011, de 6,5%, exatamente no teto da meta de inflação.
Para os juros, a CNI estima a Selic em 9% ao ano no final de 2012. Em dezembro de 2011, a projeção era de que a taxa básica de juros ficasse em 10% ao ano. A CNI reduziu também sua projeção para a taxa média do ano, de 10,12% para 9,39%. Com a diminuição da projeção para a inflação, a Confederação projeta agora que a taxa real de juros, já descontada a inflação do período, fique em média em 4% ao longo deste ano. Em dezembro de 2011, a estimativa era de 4,4%.
Câmbio
Em relação ao câmbio, a estimativa da CNI para 2012, feita no final do ano passado, se manteve em R$ 1,80 a média do câmbio. Também foram mantidos o superávit comercial, em US$ 20,8 bilhões, resultado de exportações de US$ 275,4 bilhões e importações de US$ 254,6 bilhões. A expectativa para o déficit em conta corrente, porém, foi acentuada no período, passando de um saldo negativo de US$ 56 bilhões para US$ 58 bilhões.
Para as contas públicas, a CNI espera que o déficit público nominal fique em 2,45% do Produto Interno Bruto (PIB). No fim de 2011, a expectativa era de uma taxa de 2,60%. No caso do superávit público primário, a projeção passou de 3% para 2,75% do PIB. Em relação à dívida pública líquida, o porcentual em relação ao PIB recuou de 38,6% para 36%.
PIB
Para a CNI, o Produto Interno Bruto (PIB) continuará crescendo 3%, como já previsto em dezembro, mas com menor participação do setor industrial. A expectativa para o PIB industrial deste ano passou de 2,3% para 2,0%. Se confirmado, o resultado do segmento fabril ficará melhor do que o visto em 2011, quando se expandiu 1,6%. A projeção para o PIB geral também ficará levemente acima ao resultado do ano passado, quando subiu 2,7%.
Para projetar o PIB, a CNI fez também estimativas para seus componentes. Segundo a entidade, o consumo das famílias crescerá 4% este ano – como já era aguardado em dezembro. Os investimentos, porém, sofreram revisão para cima. Para a CNI, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) crescerá 5,6%, ante projeção de 5% apresentada no fim de 2011. A taxa de desemprego, diz a Confederação, deverá ser de 5,5% da População Economicamente Ativa (PEA), taxa inferior à projetada em dezembro, de 5,8%.
por master | 13/04/12 | Ultimas Notícias
Um grupo de estudantes realizou nesta quinta-feira (12) um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em favor da punição por crimes cometidos durante a ditadura militar. A manifestação ocorreu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal, a poucos metros do local, julgava a descriminalização do aborto de fetos sem cérebro. No mês passado, o STF suspendeu julgamento de ação em que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona a anistia por crimes “continuados”, como o sequestro, ocorridos no regime militar. (Foto: José Cruz/ABr)

por master | 13/04/12 | Ultimas Notícias
O custo da construção civil em Sergipeapresentou variação de 0,01% em março, no confronto com o mês anterior. A retração foi de 0,49 percentual, ao se comparar com março do ano passado, cujo índice foi 0,50%. Os dados são do Boletim Sergipe Econômico, com base nos números do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), calculados pelo IBGEx em convênio com a Caixa Econômina Federal.
A variação acumulada do índice nos três primeiros meses do ano, no estado, ficou 1,01%, superior a igual período do ano anterior (0,64%). No resultado dos últimos doze meses, a variação acumulada foi de 6,64%, abaixo dos 7,17% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
O custo médio de construção, por metro quadrado (m²), em Sergipe, no mês passado, ficou em R$ 738,96, maior somente que os custos dos estados do Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
por master | 13/04/12 | Ultimas Notícias
Trabalhadores da Construção Civil paralisaram as atividades nos canteiros de obras na Zona Centro-Sul de Manaus para reivindicar melhorias na qualidade de trabalho. Eles protestaram também contra a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil no Amazonas (Sintracomec). A manifestação ocorreu na manhã desta quinta-feira (12), na Avenida Via Láctia, Aleixo.
Segundo o operário Brannio Santos, de 30 anos, a maior preocupação é a atual condição de trabalho oferecida à categoria. “A comida é péssima e algumas vezes vem estragada. O contra-cheque vem com descontos e eles não nos comunicam, alguns aparecem zerados”, disse ao G1.
De acordo com o servente do empreendimento Rogério Fogassa, os serviços de saúde oferecidos também são precários. “Sofri um acidente ao cortar um azulejo, um pedaço do material atingiu meu olho. Comuniquei o acidente à construtora, mas mandaram que eu procurasse um médico e ainda ameaçam de demissão diante da minha ausência”, afirmou.
O vice-presidente afastado do Sintracomec, Cícero Custódio, que também estava no manifesto, disse que, além das reivindicações, os trabalhadores pedem ainda o retorno da antiga diretoria, afastada pela Justiça, no último dia 2 de abril, por não prestar contas.
“Os trabalhadores estão revoltados. Eles dizem que as pessoas que estão à frente do Sindicato para cuidar dos interesses deles, são parentes de políticos que não conhecem a realidade do trabalhador. O juiz passou por cima de todos para colocar essas pessoas”, disse Custódio.
O atual diretor da junta governativa do Sintracomec, Ademir Venâncio, declarou que manifestações não são apoiadas pelo Sindicato e que o afastamento da diretoria foi uma questão Judicial. “Essa é uma forma de desespero. Eles têm que procurar o direito deles na Justiça”.