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O relatório do Banco Central apresenta as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do Brasil

 

Por Nathália Larghi, Valor Investe — São Paulo

A expectativa dos economistas para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano que vem caiu de 3,97% para 3,96%, conforme apontou o Boletim Focus. O relatório, divulgado semanalmente pelo Banco Central, concentra as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do Brasil.

A estimativa para 2025 é importante porque trata-se do horizonte que o Banco Central mais acompanha para decidir os juros. Nas últimas duas semanas, a previsão havia estacionado em 3,97%, após avançar por duas semanas seguidas.

A previsão para 2024, no entanto, subiu, assim como no último relatório. Ela saiu de 4,38% para 4,39%. Já a previsão para 2026 foi mantida em 3,60%, após cair na semana passada.

A meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2024 e 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, o limite tolerado é de 4,5% ao ano. As projeções, portanto, estão ainda dentro do intervalo considerado aceitável.

Selic

A expectativa para a Selic, a taxa básica de juros da economia, foi mantida em 11,75% no fim de 2024, assim como na sem ana passada.

Já a estimativa para os juros no final de 2025, que também havia ficado igual na última semana, desta vez subiu. A previsão saiu de 10,75% para 11%.

Por fim, a previsão para a Selic no fim de 2026 estabilizou em 9,50%, como nas semanas anteriores.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou os juros neste mês em 0,25 ponto percentual, de 10,50% ao ano para 10,75% ao ano, para conter as expectativas para a inflação.

O Termômetro do Copom do Valor Investe mostra que a maioria dos investidores acha que os juros voltarão a subir em novembro. A maioria espera alta de 0,5 ponto percentual da Selic, o que levaria o juro a 11,25% ao ano. E em dezembro, na reunião seguinte, e a maioria espera uma alta novamente de 0,5 ponto percentual, com a Selic indo a 11,75% ao ano.

Dólar

A expectativa para o dólar no fim deste ano continuou em R$ 5,40, como na semana passada.

Já a estimativa para a moeda no final 2025 subiu de R$ 5,39 para R$ 5,40 assim como na semana anterior.

Para o fim 2026, a previsão também se manteve em R$ 5,30.

PIB

A expectativa para o crescimento da economia medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 3% para 3,01% em 2024, após ficar igual na semana passada.

Para 2025, a estimativa seguiu em 1,93%, após subir na última leitura. Para 2026, a previsão se manteve em 2% como nas últimas semanas.