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Em pronunciamento nesta quarta-feira (3), o senador Geovani Borges (PMDB-AP) disse que o lançamento da nova política industrial prevista no Plano Brasil Maior não deve tirar o foco de dois obstáculos que o país ainda precisa vencer: o câmbio desequilibrado e a diversificação da pauta de exportações para os manufaturados com maior valor agregado.

Gilvam Borges acentuou que esses dois obstáculos só serão vencidos com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mas considerou decisivo o passo dado nesse sentido pela nova política industrial proposta pelo Executivo.

Lançado na terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff, o Plano Brasil Maior prevê a desoneração da folha de pagamento de setores que empregam grande volume de mão de obra, como confecção, calçado, móveis e programas de computador. Estabelece ainda que os fabricantes nacionais nas áreas de saúde, defesa e têxtil terão benefícios nas compras governamentais, além de outras medidas de apoio à indústria nacional.

Em relação a esses propostas, Gilvam Borges ressaltou que o governo já acena com garantia de que o Tesouro Nacional arcará com as diferenças para cobrir as possíveis perdas de arrecadação da Previdência Social.

Gilvam Borges disse ainda que o país não está imune às atuais turbulências na economia global, mas ressaltou que “os países ricos não vão mudar suas políticas e que o Brasil é que tem que se mexer e adotar medidas para proteger seus mercados”.