NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Por Caio Junqueira,
no Valor Econômico

 

A eventual chegada do deputado Marco Maia (PT-RS) à presidência da Câmara em 2011 conduzirá ao terceiro cargo mais importante da República um dos maiores defensores do trabalhismo no Congresso Nacional.

Com 45 anos de idade, o “metalúrgico, torneiro mecânico e industriário” de Canoas (RS) empenhou seu mandato na defesa dos principais projetos de interesses sindicais.

Nos debates envolvendo o mais significativo deles, a redução da carga de trabalho de 44 para 40 horas semanais, Maia ganhou destaque como expoente da “bancada sindicalista”, que reúne cerca de 60 deputados. Embora não ocupem nem 15% do total das cadeiras da Casa, eles formam um dos grupos mais articulados e barulhentos da Câmara.

Indicado para o posto de presidente da Câmara por uma corrente interna do PT, a Construindo um Novo Brasil, Maia foi escolhido por representar um nome “novo” e em ascensão.

Outro atributo considerado foi a fidelidade ao governo, demonstrado por ele quando relatou a CPI do Tráfego Aéreo, em 2007. Seu texto final isentou a ex-diretoria da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) de qualquer responsabilidade pela crise aérea no país, o que provocou revolta na oposição.

Maia aproximou-se nos últimos anos do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT. Mas esta parceria não foi suficiente para que os pedetistas embarcassem em sua campanha de imediato.