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Videocast discute história, principais pontos e atualizações da legislação trabalhista

Videocast discute história, principais pontos e atualizações da legislação trabalhista

Em “Vozes da CLT”, ministros e ministras do TST abordam o tema em linguagem simples e informal

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) lança, nesta segunda-feira (6), o videocast “Vozes da CLT: 80 anos de história”, que abordará o início, a trajetória, os principais dispositivos, a jurisprudência vinculada e os aspectos relevantes da CLT e de suas atualizações, comentados por ministros e ministras do Tribunal Superior do Trabalho. Quinzenalmente, às segundas-feiras, um episódio inédito será disponibilizado no canal oficial do TST no YouTube.

Ministro Mauricio Godinho é o convidado de estreia

No episódio de estreia, o ministro do TST Mauricio Godinho Delgado volta ao início do século passado para relembrar fatos importantes que marcaram a criação da legislação trabalhista brasileira. O momento político vivido pelo Brasil naquele período é um dos pontos abordados num bate-papo leve e descontraído. Ele também analisa a evolução histórica da lei e destaca pontos positivos e negativos das alterações sofridas pelo documento que rege as relações de trabalho no país.

Esta edição estará disponível no canal oficial do TST, no YouTube a partir das 8h. Os melhores momentos da conversa serão publicados no Instagram do Tribunal, em cortes na seção “Reels” e “Stories”.

O  videocast é apresentado pelo jornalista Raphael Oliveira.

Projeto privilegia linguagem simples

O projeto “Vozes da CLT: 80 anos de história” é uma produção da Coordenadoria de Rádio e TV do TST e faz parte das ações dedicadas aos 80 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Um dos objetivos do projeto é inserir-se no contexto do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, privilegiando uma interação mais informal entre apresentador e convidado. Dessa forma, o TST pretende aprimorar as diversas formas de inclusão, com uma linguagem direta e compreensível a toda a sociedade.

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Ficha Técnica

Vozes da CLT: 80 anos de história
Episódio 1: O contexto histórico da criação da CLT, com o ministro Mauricio Godinho
Data: 6/5/2024, às 8h.
Onde: TV TST (youtube.com/tst)
Próximo episódio: 20/05/2024, às 8h

(Rodrigo Tunholi/CF)

TST

https://tst.jus.br/web/guest/-/videocast-discute-hist%C3%B3ria-principais-pontos-e-atualiza%C3%A7%C3%B5es-da-legisla%C3%A7%C3%A3o-trabalhista

Videocast discute história, principais pontos e atualizações da legislação trabalhista

Seminário discute papel do direito do trabalho no sistema democrático capitalista

Para o presidente do TST, a legislação protetiva é uma ferramenta de inclusão

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, afirmou nesta terça-feira (7) que, apesar de o Direito do Trabalho ter se consolidado como a mais eficaz política pública de inclusão econômica, social e cultural no sistema capitalista brasileiro, tem-se observado tentativas sistemáticas de esvaziamento dessa proteção do trabalho humano por meio da desregulamentação e da flexibilização da legislação trabalhista. O ministro falou na abertura do seminário “Trabalho, Democracia e Inclusão Social”, promovido pelo TST e pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) para comemorar o Dia do Trabalhador (1º de maio).

Segundo Lelio Bentes, é preciso construir alternativas inclusivas e democráticas a essas investidas. “Precisamos também de estratégias de ampliação do arcabouço protetivo já existente, em sintonia com o princípio da progressividade dos direitos humano”, ressaltou. ”O valor social do trabalho é e sempre será um importante instrumento de democracia e inclusão social”.

Ministro Flávio Dino ressalta necessidade de regulação de plataformas

Ministro Flávio Dino durante a conferência de abertura

Convidado para a conferência de abertura, com o tema “Trabalho e Democracia”, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, avalia que a tarefa atual mais importante em relação ao tema é a regulação das novas tecnologias. Dino ressaltou a necessidade de uma reflexão sobre o impacto dos algoritmos e da automação no mercado de trabalho. “Esse cenário nos leva a uma precarização da mão de obra e ao desaparecimento de vagas e profissões”, assinalou.

Segundo ele, é preciso defender o constitucionalismo social. “Direitos fundamentais não são obstáculos ao desenvolvimento, pois são eles que definem o nosso lugar e o curso da História”, destacou. “Trabalho e democracia não vivem um sem o outro”.

Confira a palestra:

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Leis devem assegurar dignidade, afirma especialista

O professor Simon F. Deakin, da Universidade de Cambrigde (Reino Unido), apresentou, de forma remota, a palestra “Trabalho e Inclusão Social”, em que fez uma contextualização histórica da evolução das leis trabalhistas nos Estados Unidos e em outros países. De forma geral, o professor ressaltou como esses instrumentos jurídicos podem garantir e proteger empregos e pessoas. “As leis devem ser justas e eficientes para assegurarem a dignidade humana e contribuírem para  o desenvolvimento econômico e humano”, sustentou.

Confira:

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Ministro Mauricio Godinho Delgado aponta quadro de desigualdade

Ministro Mauricio Godinho profere palestra tendo ao fundo backdrop do seminário
Na palestra “Democracia e Constitucionalismo Social”, o ministro Mauricio Godinho Delgado, diretor da Enamat, destacou o esforço conjunto da instituição e da atual presidência do TST e do CSJT de buscar o máximo de concretude ao constitucionalismo humanista e social. “Estamos diante de um país que tem 500 anos de desigualdade, de desrespeito ao ser humano, de exclusão da maioria das pessoas, e queremos contribuir para superar esse quadro dantesco”, afirmou.

O ministro falou da importância dos direitos sociais para a concretização do conceito de democracia. “A democracia que importa é a que inclui as pessoas, independentemente de seu poder econômico, social, cultural, midiático e institucional”, disse. “Somos um país de 400 anos de escravidão, onde trabalhar era considerado indigno. Esse discurso antitrabalhista é antidemocrático, elitista e excludente”, concluiu.

Ao encerrar o evento, o ministro Agra Belmonte, do TST, também criticou o movimento atual que tenta diminuir o papel do direito do trabalho na democracia. “O motor do desenvolvimento não é só a livre iniciativa”, afirmou. “Pelo contrário, o motor do desenvolvimento é o trabalhador”.

O seminário contou, ainda, com o painel “Trabalho decente: instrumento da liberdade e da igualdade”, que reuniu ativistas políticos, vítimas de trabalho escravo e trabalhadores de aplicativos. Confira aqui a cobertura do painel.

(Andréa Magalhães e Silvia Carneiro/CF)

TST

https://tst.jus.br/web/guest/-/semin%C3%A1rio-discute-papel-do-direito-do-trabalho-no-sistema-democr%C3%A1tico-capitalista

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Lula reclama de “fake news” sobre tragédia no RS e defende regulação das redes

“Um país que tem seres humanos com a bondade que tem o Brasil não merecia essa indústria de fake news mentirosa”, disse o presidente

Equipe InfoMoney

Durante entrevista a um pool de emissoras de rádio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou, nesta terça-feira (7), de fake news disseminadas sobre a catástrofe climática no Rio Grande do Sul e defendeu a necessidade de se discutir a regulamentação de plataformas digitais.

“Ainda tem muita fake news contando mentira sobre o Rio Grande do Sul, desmerecendo as pessoas que estão trabalhando”, disse o mandatário, que exaltou o papel dos voluntários no enfrentamento à crise vivida pelos gaúchos.

“Não apenas as Forças Armadas, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Força Nacional. Não apenas as pessoas que ganham salários para trabalhar, mas os voluntários. O que mais me apaixona é a quantidade de gente no Brasil inteiro preocupada em ajudar o Rio Grande do Sul”, afirmou.

“Um país que tem seres humanos com a bondade que tem o Brasil não merecia essa indústria de fake news mentirosa – eu diria até canalha – que vive pregando mentira, deturpando fala, pegando palavras e contando mentiras para a sociedade. Um país não pode ir pra frente desse jeito”, prosseguiu.

Na conversa com os jornalistas, Lula chegou a fazer uma provocação ao seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar o nome do adversário político. O petista mencionou episódio em que Bolsonaro andou de jet ski no momento em que a Bahia enfrentava uma crise provocada por enchentes.

“Quando teve as cheias na Bahia em 2022, o presidente estava passeando em um jet ski em Fernando de Noronha e não se preocupou. Lembrei desse caso porque ainda tem muita fake news contando mentiras sobre o Rio Grande do Sul, desmerecendo as pessoas que estão trabalhando. Não apenas as pessoas que ganham salário para trabalhar, mas os voluntários”, disse.

Durante a entrevista, Lula pediu que as pessoas tenham bom senso no compartilhamento de informações. “A situação do Rio Grande do Sul é muito delicada. Os parlamentares liberaram as suas emendas – acho extraordinário isso. Se tiver emenda de senador, também libero. Todo mundo quer ajudar o Rio Grande do Sul”, disse.

“Agora, é preciso tomar cuidado porque tem gente que não quer ajudar. Tem gente que está apostando na desgraça, que quer que não dê certo. Nós sabemos a importância do Rio Grande do Sul para a história desse país. Portanto, gaúchos e gaúchas, fiquem tranquilos, tenham fé em Deus que a gente vai consertar esse estado e vocês vão voltar a viver felizes”, continuou.

Para Lula, os episódios de “fake news” reforçam a necessidade de autoridades políticas discutirem a regulamentação das redes sociais. Há um projeto de lei sobre o assunto travado na Câmara dos Deputados, em meio à falta de consenso necessário para avançar.

“É uma coisa que não ajuda. Por isso que trabalho também com a vontade de que, em algum momento, o Congresso Nacional, a sociedade brasileira, os internautas do mundo vão se dar conta que é preciso ter certa regulação para que a gente utilize a internet como uma melhoria civilizatória da humanidade, e não como uma piora”, disse o presidente.

(com Agência Brasil)

INFOMONEY

https://www.infomoney.com.br/politica/lula-reclama-de-fake-news-sobre-tragedia-no-rs-e-defende-regulacao-das-redes/

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Custo da cesta básica sobe em 10 capitais brasileiras no mês de abril

A cesta mais cara do país foi observada em São Paulo, enquanto a mais barata foi a de Aracaju

Agência Brasil

Em abril, o custo da cesta básica subiu em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Entre março e abril, as maiores elevações na cesta básica foram registradas nas capitais nordestinas. A que apresentou a maior alta no período foi Fortaleza, com aumento de 7,76%, seguida por João Pessoa (5,40%), Aracaju (4,84%), Natal (4,44%), Recife (4,24%) e Salvador (3,22%).

Já as maiores quedas ocorreram em Brasília (-2,66%), Rio de Janeiro (-1,37%) e Florianópolis (-1,22%).

A cesta mais cara do país foi observada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em média, R$ 822,24, seguida pela do Rio de Janeiro (R$ 801,15).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 582,11), João Pessoa (R$ 614,75) e Recife (R$ 617,28).

Com base no custo da cesta mais cara do país – a de São Paulo – e, levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário-mínimo ideal deveria ser de R$ 6.912,69 em abril, o que representa 4,90 vezes o seu valor atual, estabelecido em R$ 1.412,00.

INFOMONEY

https://www.infomoney.com.br/economia/custo-da-cesta-basica-sobe-em-10-capitais-brasileiras-no-mes-de-abril/

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Ministério do Trabalho prorroga prazo para cadastro no DET

A nova data para inscrição no Domicílio Eletrônico Trabalhista é 1º de agosto

Nathallie Lopes*

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) prorrogou o prazo para cadastro do grupo Simples Nacional, que são o Microempreendedor Individual (MEI) e empregadores domésticos, no sistema do Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET). O prazo, que se encerrava em 1º de maio, passou para 1º de agosto de 2024, conforme publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira (6/5).

O sistema do DET é a nova plataforma digital do MTE, criada com o objetivo de possibilitar a comunicação entre o empregador e os auditores fiscais do trabalho. O novo sistema promete tornar os processos de inspeção mais simples, além de reduzir custos operacionais tanto para as empresas, quanto para o governo.

Segundo o MTE todos os empregadores (pessoas físicas), inclusive domésticos, e pessoas jurídicas que tenham ou não empregados, devem cadastrar seus contatos no DET. Quem não aderir até a nova data pode sofrer penalidades e multas que vão de R$ 208,09 até R$ 2.080,91.

Para fazer o cadastro, é necessário acessar o site eletrônico do DET, utilizando login e senha da conta Gov.Br, com nível de segurança prata (para pessoa física) ou utilizar o certificado digital (e-CPF ou e-CNPJ).

* Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca

CORREIO BRAZILIENSE

https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2024/05/6851884-ministerio-do-trabalho-prorroga-prazo-para-cadastro-no-det.html

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Lula diz que, ‘se for o caso’, Brasil pode importar arroz e feijão para lidar com prejuízos nas safras

Presidente já havia demonstrado preocupação com inflação dos alimentos. Enchentes no RS, maior produtor de arroz do país, devem ter impacto na colheita.

Por Guilherme Mazui, g1 — Brasília

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (7) que, se for o caso, o Brasil pode importar arroz e feijão para lidar com prejuízos nas safras. A declaração foi dada durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita [do arroz] do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, disse.

Lula já discutiu com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) a inflação dos alimentos, em especial do arroz e feijão. Os ministros afirmaram ao presidente que os preços reduziriam com o avanço da colheita.

No caso do arroz, como o Rio Grande do Sul é o principal produtor do país, Lula acredita que as enchentes que devastaram o estado terão impacto na oferta do alimento para os consumidores, com impacto nos preços.

Inflação de alimentos e enchentes no RS

 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a março, a inflação de alimentos e bebidas somou 3,1% nos 12 meses anteriores, e foi um dos principais motores da alta de preços. O arroz foi um dos produtos que teve a maior subida, com aumento de 28,4% no período.

Em março, o presidente Lula reuniu ministros para discutir a inflação dos alimentos. À ocasião, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura) atribuíram a alta a questões climáticas e afirmaram que o governo esperava uma redução nos próximos meses.

 

No entanto, as enchentes no RS devem ser um obstáculo, já que o estado é responsável por 70% da produção de arroz no país.

Segundo um levantamento da consultoria Datagro, os temporais têm o potencial de gerar perdas de 10% a 11% na produção de arroz do estado e um prejuízo de R$ 68 milhões aos agricultores da região.

Antes das enchentes, a estimativa era de que o estado colhesse 7,5 milhões toneladas de arroz este ano. Mas, com a tragédia, a safra deve ficar próxima das 6,7 milhões ou 6,8 milhões de toneladas, podendo gerar impactos na inflação, ressalta a consultoria.

 

G1

https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/07/lula-diz-que-se-for-o-caso-brasil-pode-importar-arroz-e-feijao-para-lidar-com-prejuizos-nas-safras.ghtml