NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

A liderança é ocupada agora pela Turquia, com uma taxa a 50%. Já o Brasil está na sexta posição, com o referencial na casa dos 10,50% ao ano.

Por André Catto, g1

O banco central da Argentina anunciou na última quarta-feira (14) a redução da taxa básica de juros do país de 50% para 40% ao ano. Com o corte, o país deixou de ter o maior juro nominal (sem descontar a inflação) do mundo.

A queda na taxa argentina deu espaço para a Turquia, agora líder da lista com juro básico na casa dos 50%. Os dados constam em levantamento do MoneYou, que divulga periodicamente um ranking com as maiores taxas de juros do mundo.

Na lista, o Brasil ocupa a sexta posição, com uma taxa de 10,50% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir o juro do país em 0,25 ponto percentual (p.p.) no último dia 20 de maio.

Quando considerado o juro real, a Argentina continua com a menor taxa do mundo, em -42,36%. O saldo é negativo porque o país enfrenta uma inflação altíssima, que chegou a 289,4% no acumulado de 12 meses, em abril.

O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.

Nessa lista, a liderança é da Rússia, com juro real de 7,79%. O Brasil ocupa a segunda colocação desde dezembro, quando deixou o topo do ranking, com uma taxa real de 6,54%.

Os juros na Argentina

A redução da taxa de juros da Argentina foi anunciada logo após o país divulgar que sua inflação ficou em 8,8% em abril — quarto mês consecutivo de desaceleração. Além disso, pela primeira vez em seis meses, o índice mensal ficou na casa de um dígito.

Esse também foi o quarto corte da taxa de juro do país em pouco mais de um mês. Em 11 de abril, por exemplo, a taxa foi reduzida de 80% para 70%. Desde então, foram anunciados outros três cortes de 10 pontos percentuais.

A queda da taxa ocorre em meio a um crescente otimismo do banco central argentino quanto à redução da inflação. Vale lembrar que a elevação dos juros é uma das principais ferramentas utilizadas pelos bancos centrais para tentar combater a alta dos preços.

Elogios do FMI e cenário de pobreza

Na esteira do cenário econômico, o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem feito elogios ao governo do presidente argentino Javier Milei.

Desde que tomou posse, em dezembro de 2023, mandatário lançou mão de uma ambiciosa desregulação da economia, com o objetivo de alcançar o “déficit zero” para o fim de 2024. Os ajustes fiscais resultaram, no primeiro trimestre deste ano, no primeiro superávit desde 2008.

Na última segunda-feira (13), o FMI também anunciou um acordo que permite o desembolso de quase US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhão) ao país.

A organização destacou o “primeiro superávit fiscal trimestral em 16 anos, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência das reservas internacionais e uma forte redução do risco soberano”.

Por outro lado, especialistas alertam que o superávit foi conseguido com cortes de gastos que não são sustentáveis no tempo: milhares de demissões, paralisação de obras públicas e deterioração de salários e aposentadorias em um país com a metade de seus 47 milhões de habitantes na pobreza.

A crise econômica tem feito, inclusive, os argentinos abrirem mão do churrasco, um de seus símbolos nacionais. O consumo de carne bovina por habitante caiu 18,5% no país em um ano, atingindo o menor nível em 30 anos.

G1

https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/16/argentina-deixa-de-ter-maior-juro-nominal-do-mundo-apos-bc-reduzir-taxa-de-50percent-para-40percent-veja-ranking.ghtml

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

PLP que permite confisco de bens e FGTS para pagar dívidas sai da pauta para ‘reavaliação’

Benevides pede aos eleitores que liguem para seus deputados federais para “alertar para a gravidade dessa matéria”

Após forte reação ao Projeto de Lei do Poder Legislativo (PLP) 40/2024, de sua autoria, que permite o confisco de contas e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de pessoas endividadas com cartões de crédito e instituições financeiras, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) voltou atrás.

Ele retirou o projeto da pauta da Câmara para “reavaliação”. A repercussão negativa foi enorme, especialmente após o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) fazer o alerta, em vídeo postado nas redes sociais.

“Qualquer dívida que você tiver com os bancos acima de 30 dias, portanto com 31 dias, o banco vai lá na sua conta sacar o dinheiro para poder pagar essa dívida. Ele não pede autorização a você”, explicou Benevides, que sugeriu que os eleitores pressionassem os políticos contra esse projeto.

O autor do texto anunciou a retirada para uma reavaliação mais detalhada e negou as alegações de que o projeto visava privilegiar os bancos em detrimento dos cidadãos.

“O Projeto de Lei do Poder Legislativo (PLP) 40/2024 tem como objetivo trazer facilidades na obtenção de crédito para os trabalhadores e trabalhadoras do nosso país”, afirmou Motta em uma postagem.

Benevides, no entanto, explicou que além da apropriação de dinheiro em conta-corrente, o texto permite o confisco de 10% de valores depositados no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do dono da dívida.

O pedetista questiona o fato de a proposta atingir apenas pessoas físicas, incluindo MEI (microempreendedores individuais) e as chamadas ME (microempresas). As grandes empresas são poupadas.

Denúncia

“Ainda mais: a sua dívida de cartão de crédito também vem ser matéria pra ele [o banco] ir lá na sua conta e sacar o seu dinheiro para poder pagar lá. E, por último, se não tiver dinheiro na sua conta, ele vai lá no seu saldo do FGTS, que você lutou com muita dificuldade, trabalhando para ter o seu depósito no seu fundo de garantia, ele [o PLP] também está autorizando os bancos sacarem 10% do FGTS para pagar, com 31 dias, essa operação de crédito”, denúncia Benevides.

O PLP 40 iria tramitar na Câmara dos Deputados em regime de urgência. Porém, a ideia foi retirada da pauta.

Benevides avisa que a matéria poderá ser debatida na próxima semana e pede aos eleitores que liguem para seus deputados federais para “alertar para a gravidade dessa matéria”.

“Chegou a hora de você ligar para seu deputado federal e pedir para votar contra o PLP 40”, sugeriu o parlamentar.

ICL NOTICAS

https://iclnoticias.com.br/plp-que-permite-confisco-de-contas-e-fgts/

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

Saiba como doar parte do Imposto de Renda para ajudar vítimas do RS

Quem já entregou documento este ano pode fazer declaração retificadora

Por Welton Máximo

(Agência Brasil) — Além das doações diretas de água, mantimentos e roupas ao Rio Grande do Sul, o contribuinte pode aproveitar o acerto anual de contas com o Fisco para ajudar as vítimas das enchentes.

Durante a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, o contribuinte pode destinar até 6% do imposto devido para fundos do governo gaúcho e de municípios do estado vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente e fundos vinculados ao Estatuto do Idoso.

Ao preencher a declaração, o contribuinte pode identificar o estado e até a cidade onde os fundos atuam. A opção por doar a projetos sociais só está disponível para quem preenche a declaração completa, sendo vedada a doação por quem entrega a versão simplificada.

Quem já entregou a declaração pode fazer uma versão retificadora com as doações. O limite de 6% do imposto devido é dividido da seguinte forma: 3% para fundos da criança e do adolescente e 3% para o fundo dos idosos.

A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração, mas não é possível doar para uma entidade específica.

Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até o último dia de entrega da declaração, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada, nem é possível escolher uma entidade. O dinheiro vai para os fundos escolhidos, que os distribuem posteriormente aos projetos.

Confira o passo a passo para fazer a doação do Imposto de Renda ao Rio Grande do Sul:

  • Clique em “Doações Diretamente na Declaração”.
  • Escolha uma das abas: “Criança e Adolescente” ou “Pessoa Idosa”.
  • Clique na opção “novo”.
  • No tipo de fundo, escolha “estadual” e clique em Rio Grande do Sul, ou “municipal” e escolha uma das cidades gaúchas atingidas pelas inundações.
  • O próprio programa fornece os valores totais que podem ser destinados, 3% para cada tipo de destinação e de 6% no total.
  • Se quiser doar os 6%, o contribuinte deve repetir o procedimento na aba que não escolheu no segundo passo.
  • Após enviar a declaração, imprima o Documento de Arrecadação de Recursos Fiscais e faça o pagamento até 31 de maio.

Segundo as estatísticas mais atualizadas da Receita Federal, até o último domingo (12), as destinações de Imposto de Renda a projetos sociais somaram R$ 97,44 milhões. O total de doações chega a 95.181, considerando que cada contribuinte pode fazer mais de uma doação.

Segundo estimativas da própria Receita Federal, o total poderia ter atingido R$ 5,91 bilhões se todos os contribuintes que entregaram até essa data tivessem feito a doação.

No ano passado, as doações somaram R$ 283,76 milhões. O montante doado poderia ter chegado a R$ 11,65 bilhões, conforme o Fisco, caso todos os contribuintes utilizassem o mecanismo.

Novidades

A declaração deste ano traz novidades em relação às doações. Até 2027, o contribuinte poderá deduzir 7% do Imposto de Renda para doações a projetos desportivos e paradesportivos.

As contribuições ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e ao Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas) retornaram, com limite de 1% para cada ação. Também será possível deduzir até 6% de doações a projetos que estimulem a cadeia produtiva de reciclagem.

As doações de uma parcela do IRPF a projetos sociais, culturais e esportivos têm crescido ano a ano. O total, no entanto, ainda é pequeno diante do potencial. Em 2021, a Receita Federal deixou de arrecadar R$ 179,21 milhões do Imposto de Renda Pessoa Física por causa dessas doações. Em 2022, o total aumentou para R$ 223,9 milhões.

Ações beneficiadas

Ao todo, cinco tipos de ações podem receber doações na declaração do Imposto de Renda: fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fundos vinculados ao Estatuto do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Cultura, projetos de incentivo ao esporte e projetos de incentivo à atividade audiovisual. No caso do Pronon e do Pronas, o limite de 1% está fora do teto global de 6%, entrando como doações extras.

Quanto aos fundos para idosos e para crianças e adolescentes, a doação pode ser feita diretamente na declaração, com o valor sendo pago na primeira cota ou cota única do imposto. O próprio programa gerador se encarregará de incluir automaticamente o valor das doações na lista de deduções do Imposto de Renda.

Limites

As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição. Se a destinação for feita diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo (para crianças e adolescentes; e para idosos).

Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.

Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura); incentivos à atividade audiovisual; e incentivos ao esporte.

ICL NOTICIAS

https://iclnoticias.com.br/saiba-como-doar-parte-do-imposto-de-renda/

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

De onde vêm as fake news da tragédia gaúcha?

O “instinto de morte”, do qual Freud falava, preside toda a atividade da extrema direita

Por Jessé Souza

Um dos fatos mais perturbadores relativo ao desastre climático no Rio Grande do Sul é a proliferação de fake news, dificultando os resgates e perturbando o salvamento de vidas e de propriedades.

Muito se perguntam: quem pode ser tão mau e perverso para aumentar o sofrimento de uma população desesperada?

Uma parte dessa culpa tem a ver com a disputa política entre o lulismo e o bolsonarismo, tentando evitar a inevitável comparação entre a atitude proativa de Lula no desastre e a atitude de total desinteresse de Bolsonaro em situações semelhantes. Mas este ainda não é ponto principal. O problema é estrutural e não conjuntural.

A estratégia das fake news visa atingir o principal objetivo da extrema direita mundial e nacional, o qual está dirigido a sabotar todos os acordos civilizatórios dos últimos milênios de cultura ocidental.

Passamos, enquanto espécie, por vários milênios de aprendizado que nos afastaram da barbárie em favor de um processo civilizatório e de aprendizado moral que muitos imaginavam ser uma conquista irreversível. Estamos vendo que não é.

A extrema direita americana, de onde nasce a extrema direita global, em um contexto de imperialismo e dominação material e simbólica americana, está dirigida, antes de tudo, a quebrar todos os acordos que a Filosofia, a Ciência, as Artes, as revoluções, a Política e a moralidade lograram construir sob o custo de muito sangue e sofrimento de muitos.

Esses acordos são tão básicos e fundamentais como a distinção entre verdade e mentira, entre justo e injusto, o Direito e o não Direito, o belo e o feio, o bom e o mau, de modo a destruir toda a memória de moralidade e civilidade entre as pessoas. O “instinto de morte”, do qual Freud falava, preside toda a atividade da extrema direita.

Como ela sabe que seu projeto predatório — do qual Elon Musk é o melhor retrato — não pode ser aplicado por meio do convencimento e das boas razões — já que dirigido à destruição completa da natureza e a exploração ilimitada dos oprimidos —, então a estratégia é confundir o público com mentiras repetidas, que se tornam verdade para muitos.

Em meio a perguntas fundamentais não respondidas, como ‘quem é responsável pelo meu sofrimento e empobrecimento’, em um contexto de mídia privatizada e mancomunada com os interesses dos ricos e poderosos, surge a necessidade existencial por uma explicação, que todos nós humanos possuímos.

Essa demanda cria o contexto perfeito para a proliferação de fake news produzidas com precisão de alfaiate, para canalizar a insatisfação da população sofredora. Isso só é possível por eles não saberem por que sofrem.

A privatização da mídia em escala industrial nos anos 1990 e a proliferação nefasta de redes sociais, propriedade destas mesmas pessoas, contribuem para esse cenário.

O que estamos vendo no RS é precisamente isso: impossibilitar que a onda de solidariedade construída pela inundação do RS, tenha efeitos que levem a uma maior consciência democrática e solidária no nosso país.

Para a elite de extrema direita, quanto pior, melhor. Afinal, quando ninguém pode se defender, os lucros e o poder relativo das elites nacional e mundial aumentam exponencialmente.

Obviamente, o impulso apenas destrutivo é típico de sistemas que estão apodrecendo, precisamente pela sabotagem da verdade. No entanto, não sabemos quando este contexto irá acabar. Essa fase final pode durar décadas, ou séculos. Enquanto isso temos que viver neste mundo.

Jessé Souza
Jessé Souza

Escritor, pesquisador e professor universitário. Autor de mais de 30 livros dentre eles os bestsellers “A elite do Atraso”, “A classe média no espelho”, “A ralé brasileira” e “Como o racismo criou o Brasil”. Doutor em sociologia pela universidade Heidelberg, Alemanha, e pós doutor em filosofia e psicanálise pela New School for Social Research, Nova Iorque, EUA

ICL NOTICIAS

https://iclnoticias.com.br/de-onde-vem-as-fake-news-da-tragedia-gaucha/

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

Trump lidera em cinco dos seis estados decisivos nas eleições

Pesquisa do New York Times revela que republicano tem vantagem em cinco dos seis estados-pêndulo; Biden enfrenta insatisfação com economia e guerra

por Lucas Toth

O bilionário Donald Trump lidera as intenções de voto em cinco estados decisivos nas eleições dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal New York Times.

O líder da extrema-direita lidera em Michigan, Arizona, Nevada, Georgia e Pensilvânia, enquanto seu adversário nas eleições de novembro, o atual presidente dos EUA Joe Biden, aparece à frente apenas em Wisconsin.

Wisconsin: Trump, 45%; Biden, 47%

Michigan: Trump, 49%; Biden, 42%

Arizona: Trump, 49%; Biden, 42%

Nevada: Trump, 50%; Biden, 38%

Georgia: Trump, 49%; Biden, 39%

Pensilvânia: Trump, 47%: Biden, 44%

A pesquisa ouviu 4.097 eleitores registrados nos seis estados-pêndulo entre 28 de abril e 9 de maio.

Na eleição de 2020, o então candidato Joe Biden venceu nos seis estados em questão na vitória dos democratas sobre a extrema-direita dos Estados Unidos. Veja o resultado daquela eleição a seguir:

Wisconsin: Trump, 48,8%; Biden, 49.4%

Michigan: Trump, 47,8%; Biden, 50,6%

Arizona: Trump, 49%; Biden, 49,4%

Nevada: Trump, 47,7%; Biden, 50,1%

Georgia: Trump, 49,2%; Biden, 49,5%

Pensilvânia: Trump, 48,8%: Biden, 50%

Segundo o jornal, o levantamento revela uma insatisfação generalizada com a situação do paí, além de sérias dúvidas sobre a capacidade de Biden de proporcionar grandes melhorias aos americanos.

“As pesquisas sugerem que a força de Trump entre eleitores jovens e não brancos inverteram, ao menos temporariamente, o mapa eleitoral, com Trump emergindo com uma liderança significativa no Arizona, na Geórgia e em Nevada, estados relativamente diversos do Sul onde negros e hispânicos impulsionaram Biden para vitórias importantes nas eleições de 2020”, completa o jornal.

Os estados decisivos, mais conhecidos como estados-pêndulo, são aqueles que não são tradicionalmente democratas ou republicanos. Normalmente são os resultados desses locais que determinam a vitória nas eleições dos Estados Unidos.

O crescimento de Donald Trump nas pesquisas coincide com a percepção negativa do eleitor com a política econômica e exterior da atual administração Biden.

Nesta quarta (14), o Departamento de Estatísticas do Trabalho do país divulgou o índice de preços aos consumidor (CPI, na sigla em inglês) para abril com ajuste sazonal. O CPI do período avançou 0,3%. Apesar da desaceleração em relação a março, que marcou 0,4%, a população americana demonstra insatisfação com o custo de vida no país.

A postura do governo de Biden em apoio à ofensiva militar de Israel sobre Gaza também tem irritado a parcela jovem do eleitorado. Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório e o descontentamento com a atual presidência pode desmotivar a juventude de ir votar em novembro.

VERMELHO

https://vermelho.org.br/2024/05/15/trump-lidera-em-cinco-dos-seis-estados-decisivos-nas-eleicoes-presidenciais/

Argentina deixa de ter maior juro nominal do mundo após BC reduzir taxa de 50% para 40%

Condenados pelo 8 de janeiro quebram tornozeleira eletrônica e fogem do país

Levantamento aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras

por Redação

Ao menos dez bolsonaristas que participaram da tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.

A informação foi publicada pelo UOL, que identificou 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 com mandados de prisão em aberto.

Os dez militantes extremistas que quebraram as tornozeleiras fugiram do país através das fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.

Sete dos fugitivos já foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de dez anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro.

De acordo com a reportagem, não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos e o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas.

Pelas leis brasileiras, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas o fugitivo perde o direito ao regime aberto e volta ao semiaberto ou fechado.

A seguir o nome dos fugitivos que quebraram as tornozeleiras eletrônicas:

Ângelo Sotero, músico, 59 anos, de Blumenau (SC)

Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC)

Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)

Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP)

Flávia Cordeiro Magalhães Soares, empresária, 47 anos

Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP)

Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiânia (GO)

Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 58 anos, de Betim (MG)

Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP)

Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR)

VERMELHO

https://vermelho.org.br/2024/05/15/condenados-pelo-8-de-janeiro-quebram-tornozeleira-eletronica-e-fogem-do-pais/