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Enquanto o candidato tucano ao Planalto patina em definições estratégicas da campanha, a ex-ministra de Lula vê quase tudo o que planejou para a corrida eleitoral se confirmar var gld = false; var items; var iic = 0; $(‘#abas > li > a’).each(function(i, item){ $(item).click(function(e){ $(‘#abas > li’).each(function(i, item){ $(item).removeClass(‘selecionado’) }); var its = [‘abanoticia’, ‘abavideo’, ‘abafoto’, ‘abainfografico’, ‘items_noticia’]; for (i=0;i<its.length; i++){$(‘#’ + its[i]).hide()} $(this.parentNode).addClass(‘selecionado’); var tl = $(this).attr(‘title’); reloadAnalitics(); switch (tl) { case ‘Notícia’: $(‘#abanoticia’).show(); $(‘#items_noticia’).show(); break; case ‘Vídeo’: $(‘#abavideo’).show(); break; case ‘Foto’: $(‘#abafoto’).show(); if (!gld) { if($.browser.msie && /6.0/.test(navigator.userAgent)) { tt = setTimeout(“workaroundIE6();”, 500); } else { $(‘#thumbs > a > b > img’).each(function(i, item){ $(item).attr(‘src’, $(item).attr(‘srci’)); }) var igg = $(‘#viewimg > img’).eq(0); igg.attr(‘src’, igg.attr(‘srci’)); } gld = true; } break; case ‘Gráfico’: $(‘#abainfografico’).show(); $(“#grfbox”).click(); break; } }) }); $(“#grfbox”).fancybox({‘hideOnContentClick’:true, ‘imageScale’:false, ‘centerOnScroll’:false, ‘overlayShow’:true, ‘frameWidth’:720, ‘frameHeight’:480, ‘callbackOnClose’:function(){ $(‘#abas > li:first > a’).click(); }}); function workaroundIE6() // i luv this browser { var igg = $(‘#viewimg > img’).eq(0); igg.attr(‘src’, igg.attr(‘srci’)); if (!items) items = $(‘#thumbs > a > b > img’); var item = items.eq(iic) item.attr(‘src’, item.attr(‘srci’)); if (tt) clearTimeout(tt); if (! (iic++ >= items.lenght) ) tt = setTimeout(“workaroundIE6();”, 250); }

Igor Silveira

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, era o nome ideal para sucedê-lo no Palácio do Planalto, nem mesmo os mais otimistas militantes do Partido dos Trabalhadores imaginavam que a candidata petista estaria tão bem nas pesquisas a pouco menos de quatro meses das eleições presidenciais. O levantamento realizado pelo CNI/Ibope, divulgado na última quarta-feira, pegou de surpresa os coordenadores da campanha da ex-ministra. Eles não esperavam, nesse momento, um desempenho tão bom da presidenciável. A vantagem de cinco pontos percentuais sobre o tucano José Serra é uma clara demonstração de que o planejamento da campanha de Dilma vai de vento em popa, enquanto a do ex-governador de São Paulo esbarra em sucessivos problemas.

Os tucanos viram a campanha de José Serra desandar quando o mineiro Aécio Neves rechaçou a possibilidade de ser vice na chapa. O ex-governador de Minas Gerais era o nome considerado ideal porque, segundo acreditavam integrantes do PSDB, seria decisivo para a vitória no estado, o segundo maior colégio eleitoral do país, com mais de 14 milhões de eleitores. Com a resposta negativa de Aécio, a demora na indicação de outro nome irritou partidos aliados e membros da própria legenda.

A situação ficou ainda mais complicada com o anúncio, na sexta-feira, de que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) era o escolhido por Serra. O DEM, presidido pelo deputado federal fluminense Rodrigo Maia, ameaça romper a aliança se não puder indicar o nome para a chapa. Maia diz que a legenda só aceitaria uma chapa “puro sangue” se o nome do vice fosse o de Aécio Neves. Para tentar resolver a crise na campanha tucana, uma reunião será realizada amanhã entre os integrantes do PSDB, DEM, PPS e PDT. Os tucanos voltarão a defender o nome de Álvaro Dias.

Para o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA), um dos principais aliados de José Serra no Congresso, esses impasses são naturais e a campanha tucana corre dentro do planejado. “É legítimo o DEM querer reivindicar um nome para a vaga, mas tenho certeza de que o interesse público nacional e o desejo de vitória levarão a uma solução positiva. Nós temos uma estratégia definida. Queremos forçar, de forma absoluta, a comparação entre Serra e Dilma. Temos um candidato preparado e que tem condições de enfrentar qualquer debate, com posições claras sobre as questões nacionais. Quanto à Dilma, nem o PT sabe direito o que ela é”, afirma Magalhães.

Crescimento
Se do lado do PSDB, todos tentam dar a impressão de que a campanha de Serra vai bem, do lado petista, os coordenadores vibram com a fluência dos planos para levar Dilma Rousseff à Presidência da República. No entendimento dos dirigentes do PT, a candidata de Lula terá um crescimento ainda maior com a entrada oficial do presidente na campanha, que deve ocorrer logo após a Copa do Mundo, a partir de 12 de julho.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil conseguiu aproveitar bem a imagem de Lula enquanto ela ainda estava no governo. Quando Lula começar, de fato, a pedir votos para Dilma, a candidatura dela deve decolar de vez. Pelo menos, é o que acredita a liderança petista.

O presidente da legenda, José Eduardo Dutra, garante que ainda não há uma data definida para a entrada do presidente da República na campanha. Ele também não revela se a primeira aparição de Dilma e Lula será em um evento público ou em um encontro fechado para militantes do PT. No entanto, tem certeza de que o sucesso será imediato. “O peso de Lula para a campanha de Dilma é o de quem tem 84% de aprovação do governo”, ressalta.

Dutra acredita que a conciliação entre a agenda presidencial e a de campanha não será um problema para Lula. O presidente, de acordo com o líder petista, deve comparecer a eventos com Dilma somente aos fins de semana. Porém, não descarta aparições de Lula em compromissos durante a semana quando houver coincidências de cidades e horários.

“Estamos no caminho certo. Quando as alianças nos estados se consolidarem, vamos analisar o mapa político brasileiro e traçar as nossas prioridades. O presidente subirá nos palanques junto com a ministra Dilma. No entanto, a participação de Lula em eventos para ajudar candidatos a governos estaduais é uma decisão que não passa por nós, da campanha. Essa é uma decisão única e exclusiva do presidente”, concluiu Dutra.

Retratos opostos

Conquistas de Dilma

Ainda que com alguns problemas estaduais, o PT manteve a aliança com o PMDB e fortaleceu a relação entre as legendas com a indicação do peemedebista Michel Temer para vice na chapa de Dilma Rousseff. O PT chegou a intervir em Minas Gerais e no Maranhão para garantir o sucesso da parceria

As alianças formais entre o PT, PMDB, PDT e outros partidos garantem um bom tempo de televisão para a propaganda do plano de governo de Dilma. O presidente do PP, senador Francisco Dornelles, que chegou a ser cogitado como vice na chapa de Serra, anunciou apoio informal ao PT

Aécio Neves, uma das principais estrelas do PSDB, não aceitou ser vice de Serra. O neto de Tancredo Neves vai concorrer a uma cadeira no Senado

Os coordenadores da campanha de Dilma não queriam que ela ultrapassasse Serra nas pesquisas antes da convenção do PSDB. Eles temiam que o ex-governador de São Paulo recuasse e desse lugar a Aécio Neves, adversário considerado mais forte pelos petistas. De fato, Dilma só ultrapassou Serra nas últimas sondagens, depois da opção formal por Serra

Dilma conseguiu aproveitar o máximo que podia da imagem do presidente Lula enquanto ela ainda era ministra-chefe da Casa Civil

Derrapagens de Serra

O PSDB não conseguiu aumentar o leque de alianças como havia planejado. Além do antigo aliado DEM, o PTB foi a única aquisição de peso para a coligação tucana

Mesmo com todos os apelos da cúpula do partido, Aécio Neves negou o convite para ser vice na chapa tucana. Aécio era considerado fundamental para que Serra vencesse em Minas Gerais. Nas últimas eleições presidenciais, o candidato que ganhou no estado mineiro, segundo maior colégio eleitoral nacional, levou a faixa de Presidente da República

Quando José Serra apareceu disparado na liderança das pesquisas de intenção de voto, ano passado, os caciques do PSDB tinham a certeza de que Dilma Rousseff não conseguiria tirar a vantagem. Estavam enganados. Além de ser ultrapassado pela petista antes da entrada oficial do presidente Lula na campanha, Serra ainda viu seu rendimento ser desidratado até no eleitorado feminino, onde tinha grande frente

A indecisão na escolha do vice na chapa tucana criou enorme mal-estar entre todos os partidos da aliança. Com os rumores de que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) seria o escolhido para a vaga, o DEM ameaça romper com o partido de José Serra

Faz falta para o PSDB um palanque mais consistente no Rio de Janeiro. Lá, ao apoiar Fernando Gabeira como candidato ao governo estadual, os tucanos precisam dividir espaço com o PV, de Marina Silva