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O nível de atividade na construção civil aumentou em agosto frente a julho, configurando a sétima expansão consecutiva. Os dados constam de pesquisa apresentada, nesta segunda-feira (27), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir de entrevistas com representantes de 435 empresas.

 

A sondagem verificou que o do nível de atividade em agosto ficou em 56 pontos. O fato de o indicador ter superado 50 pontos indica aumento em relação ao mês imediatamente anterior. Além da elevação frente a julho, a CNI verificou que as construtoras ampliaram as atividades também em relação a agosto do ano passado.

A pesquisa constatou que as três atividades que compõem o segmento – construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados – registraram expansão em relação a julho. Entretanto, o acréscimo maior foi registrado na construção de edifícios.

Considerando o porte das empresas, o bom resultado de agosto foi concentrado nas médias e grandes empresas. Para esses segmentos, a pontuação em agosto foi de 57 e 58,9, respectivamente. Nos pequenos negócios, a pontuação de 50,5 no oitavo mês do ano mostrou estabilidade em relação a julho.

Ao fazer uma avaliação para os próximos seis meses, os empresários responderam que irão incrementar as compras de insumos e de matérias-primas e que pretendem lançar empreendimentos e ampliar a oferta de serviços de engenharia, arquitetura e outros relacionados à construção.

A sondagem da CNI mostrou ainda que a intensa demanda por imóveis fará o segmento da construção civil iniciar 2011 com o ritmo aquecido.

Mantido esse planejamento, é possível que os empresários tenham que reavaliar a tradicional programação de férias coletivas, com parada técnica das atividades entre dezembro e janeiro.

No ano passado, a construção civil registrou queda de 6,3% frente a 2008. Para este ano, a entidade estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor aumentará 14% em 2010 em relação ao ano passado.

Como o nível de atividade segue em expansão contínua, e como a tendência é de manutenção da demanda por imóveis novos, essa projeção pode ser revista para cima nos próximos dias.

A sondagem foi realizada entre 31 de agosto e 21 de setembro com 48 grandes construtoras, 155 médias e 232 pequenas empresas do setor.