Pelo terceiro mês consecutivo, a construção civil registrou em julho expansão da atividade, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, o ritmo está desacelerando. O indicador de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 51 pontos, puxado pelo desempenho das grandes empresas. Em maio, quando o setor obteve o primeiro resultado positivo no ano, o indicador ficou em 53,1 pontos, caindo para 52,4 pontos em junho. De janeiro a abril, o setor da indústria da construção teve queda na atividade, com índices abaixo dos 50 pontos. Os indicadores variam de zero a 100. Valores acima de 50 mostram aumento na atividade.
As grandes empresas mostraram avanço na atividade com indicador de 54,8 pontos, enquanto que as pequenas empresas registraram retração no mês passado (indicador de 47 pontos). As médias empresas assinalaram crescimento moderado, com 51 pontos.
Apesar da perda de ritmo, a atividade da construção civil foi igual ao esperado para o mês. O setor também seguiu contratando. Na evolução do número de empregados, a construção civil registrou 51,5 pontos em julho, representando crescimento moderado no número de oferta de vagas de trabalho no setor.
Expectativas
Os empresários da construção estão menos otimistas em relação aos próximos seis meses, segundo a pesquisa divulgada hoje. Apesar disso, as expectativas são positivas para os próximos meses. O setor espera aumentar o nível de atividade, os novos empreendimentos e serviços, as compras de insumos e matérias-primas e o número de empregados.
A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 1 e 16 de agosto com 455 empresas