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Brasília – Os Correios recorreram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar encerrar a greve dos trabalhadores da estatal, que já dura 16 dias. Conforme nota divulgada pela empresa, depois de esgotar “todas as tentativas diretas de acordo” com a representação dos trabalhadores, não restou outra alternativa a não ser propor a conciliação no TST. O tribunal fará, no dia 4, reunião de conciliação entre a empresa e a Fentect, que representa os trabalhadores em greve. O objetivo é buscar um acordo entre as partes, antes que o dissídio coletivo da categoria seja julgado.

“Desde o início do ano, a direção dos Correios manteve as portas abertas aos trabalhadores, mediante um sistema de negociação permanente, com reuniões agendadas para o ano todo e não apenas para o período do Acordo Coletivo de Trabalho. Os representantes dos trabalhadores foram recebidos inúmeras vezes para tratar da mudança do Estatuto da ECT e foram ouvidos durante todo o processo de negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A abertura da ECT ao diálogo também foi mantida durante todo o período de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho”, informou a empresa, por meio de nota.

Na quinta-feira, depois de mais de seis horas de reunião com a diretoria dos Correios, os funcionários da estatal decidiram manter a greve. Eles recusaram proposta oferecida pela empresa de reajuste real de R$ 80 a partir de janeiro e o pagamento imediato de um abono de R$ 500. A diretoria dos Correios também havia proposto o parcelamento do valor pelo corte do ponto dos funcionários que ficaram parados – a cada mês, seria descontado um dia –, mas os trabalhadores recusaram a oferta.