Quando o recorte é escolaridade, o cenário é heterogêneo
Por Marsílea Gombata, Valor — São Paulo
A desigualdade de renda do trabalho entre homens e mulheres aumentou com a pandemia e ainda não se recuperou do choque da covid-19. Quando o recorte é idade, a diferença de rendimento médio real dentre aqueles entre 18 e 59 anos de idade cresceu desde o fim de 2019. O mesmo vale quando se analisam setores como educação, saúde, administração pública, transporte e outros serviços. Quando o recorte é escolaridade, o cenário é heterogêneo.
Especialistas afirmam que as diferenças são maiores em regiões economicamente mais dinâmicas e que a pandemia afetou mais as mulheres por causa da dupla jornada. Afirmam que solucionar a sub-representação feminina em postos de alta remuneração é um trabalho de longo prazo, que passa também por ofertar serviços públicos do cuidado.
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Educação e renda — Foto: Valor
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