NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Curitiba fechou 2011 com 721.499 trabalhadores com carteira assinada e 34.259 novos empregos gerados. Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral do Emprego e Desemprego), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira (24).
O saldo de empregos em 2011 foi o segundo melhor da série histórica iniciada em 2000, e só ficou atrás do observado em 2010, quando foram gerados 39.139 novos postos de trabalho na capital do Paraná.
“Curitiba manteve o crescimento acelerado em 2011 porque tem um setor de serviços forte e uma indústria de transformação importante. E sempre que foi necessário, fizemos as feiras e os mutirões de emprego e começamos a qualificar os trabalhadores”, disse o secretário de Trabalho de Curituba, Paulo Bracarense.
Estoque – Em 2011, Curitiba teve um aumento do estoque de empregos de 0,5% comparado a 2010, enquanto que no Paraná foram criadas 123.916 vagas (5,2% de aumento) e na região metropolitana da capital, foram criadas 50.714 vagas (5,1% de aumento).
Dentre as capitais que possuem mais de um milhão de habitantes, Curitiba foi a sétima capital que mais gerou empregos formais em 2011. São Paulo gerou 205.928 novos empregos, seguida do Rio de Janeiro (101.421), Belo Horizonte (55.091), Manaus (39.708), Fortaleza (38.429) e Recife (37.749). Ficaram atrás de Curitiba: Brasília (29.583), Porto Alegre (28.749), Goiânia (28.684), Salvador (25.454) e Belém (12.788)
“É importante destacar que São Paulo e Rio de Janeiro têm populações significativamente superiores às das demais capitais. E que Curitiba já vive o pleno emprego, com uma taxa de desemprego de 3%, enquanto que na região metropolitana, a taxa é de 3,6% e a média nacional está na casa dos 6,8%”, disse Bracarense. Considera-se o “pleno emprego” a taxa de desemprego inferior a 5%.
O que já se nota em Curitiba, segundo Bracarense, é a troca de emprego motivada pela qualificação dos trabalhadores. Dados do Dieese apontam que a média salarial do trabalhador Curitibano está na casa R$ 2.287,02 – uma das melhores do país e a maior do Estado. “O trabalhador qualificado é o mais valorizado no mercado e há uma tendência de troca de emprego, onde esse trabalhador busca melhores salários e outros benefícios”, disse Bracarense.
Qualificação – O saldo de empregos em Curitiba por setor de atividade apresentou os melhores resultados no setor de serviços, que acumulou um saldo positivo de 16.265 novos postos formais, seguido pela Construção Civil, com 6.485 novas vagas, comércio (6.126) e indústria da transformação (3.822).
 Em 2012, segundo Bracarense, a prefeitura de Curitiba vai intensificar os programas e projetos de qualificação dos trabalhadores, como foco especial aos de baixa renda. “Já vamos abrir curso de qualificação para 800 trabalhadores, 80 vagas para pessoas com deficiência”, disse.
Além da qualificação, as feiras e os mutirões de empregos vão continuar e a Secretaria de Trabalho vai lançar ainda no primeiro semestre o Programa 1º Emprego destinados aos jovens de 18 a 26 anos. “Os trabalhadores jovens são os que mais dificuldade de ingressar no mercado de trabalho”, destacou Bracarense.