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A Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) decidiu antecipar a comemoração do Dia do Trabalhador de domingo para este sábado (30). Houve uma caminhada da Paróquia Santa Amélia até o Parque Cambuí, no bairro Fazendinha, em Curitiba, onde teve uma concentração de trabalhadores e de integrantes de movimentos sociais, com uma série de atividades.

O presidente da CUT-PR, Roni Barbosa, destaca que a reivindicação das entidades este ano é o fim da cobrança do imposto sindical. “A CUT está propondo a substituição do imposto sindical pela contribuição negocial. Achamos que o trabalhador tem que sustentar suas entidades com dinheiro espontâneo dele cobrado nas assembleias”, disse Barbosa.

Outra reivindicação que ele ressalta é a defesa do piso regional. “Temos o orgulho de ter o maior piso regional do Brasil”, afirmou o presidente da CUT-PR.

Para Vanda de Assis, militante da Assembleia Popular, organização de pastorais e movimentos sociais que debatem um projeto para o Brasil, os problemas sociais vem se agravando. “Este ano, a questão ambiental é gritante porque a Terra já vinha dando sinais do uso desenfreado dos recursos naturais pelo capitalismo. Neste último ano, acompanhamos as várias catástrofes ambientais em Santa Catarina, Rio de Janeiro e litoral do Paraná, sem contar a nossa luta contra a monocultura, o agronegócio e o uso de agrotóxico”, disse Vanda.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que o Dia do Trabalhador é uma data importante. “Temos que manter as conquistas sociais ao longo desses anos, principalmente dos últimos anos, como o aumento da renda e a situação de empregabilidade”, afirmou a senadora durante o evento.

A pauta de reivindicações da CUT é extensa: trabalho decente, mudança da política econômica, moradia digna, segurança alimentar, preservação ambiental, paz e autodeterminação dos povos, uso dos recurso do pré-sal para atender os programas sociais, redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, transporte acessível de qualidade, fim do imposto sindical e liberdade e autonomia sindical.

Fonte: O Estado do Paraná