Nesse período, muitos representantes da camada de trabalhadores viram seus rendimentos cair abaixo do topo de US$ 45 mil anuais para uma família de quatro pessoas, por terem perdido horas de trabalho ou inclusive seus empregos.
Estados no sul e no oeste têm as mais altas taxas de habitantes com baixos rendimentos e, paradoxalmente, Arizona, Novo México e Carolina do Sul avaliam propostas legislativas para cortar ajudas aos desabrigados, de acordo com nota do BNC.
Desde fins de 2007 quase quatro milhões de estadunidenses perderam suas casas por execução hipotecária e aproximadamente 1,6 milhõa de crianças ficaram em algum momento na rua, com uma qualidade de vida próxima à indigência.
No mesmo período 97,3 milhões de norte-americanos passaram a ser qualificados pelo governo como integrantes da categoria de baixos rendimentos, somando-se aos 49,1 milhões que já estavam localizados abaixo da linha da pobreza.
O número total indica 146,4 milhões de pessoas, ou 48% da população atual, e representa um resultado que soma mais 4 milhões em comparação com números de 2009.
A taxa nacional de pobreza nos Estados Unidos chegou a 15,1% durante 2010, o índice mais alto em 17 anos, confirmou uma estatística anterior do governo federal.
A agência de notícias digital CNNMoney comentou que enquanto a economia doméstica se esforça para sair da recessão, esses dados representam os piores números sobre a pobreza desde 1993. Em 2009 o indicador era de 14, 3%.
Washington considera por definição como pobre uma família de quatro integrantes que ganhe menos de US$ 22.300 ao ano, e aos indivíduos com rendimentos abaixo de US$ 11.140 dólares anuais.