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PERÍODO ELEITORAL

As faturas de agosto, setembro e outubro deste ano somam R$9.188.642,20, média de R$3.062.880,73 por mês. TCU será acionado.

Um levantamento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) no Portal da Transparência revelou aumento de gastos sigilosos do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputou a reeleição e foi derrotado, durante o período eleitoral. As faturas de agosto, setembro e outubro deste ano somam R$9.188.642,20, média de R$3.062.880,73 por mês.

O deputado diz que, para se ter uma ideia do impacto dos gastos, o valor supera em 108% a média mensal do ano passado, que foi de R$1.574.509,64. “Os valores são absurdos. Enquanto temos 33 milhões de brasileiros passando fome, Bolsonaro torra milhões com cartão corporativo, pago com dinheiro público, mantendo os gastos sob sigilo”, destaca o parlamentar.

O parlamentar apresentou requerimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara solicitando auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) nas despesas de agosto a outubro. O deputado quer saber qual a natureza dos gastos nesse período em relação à média anterior, incluindo alimentação, hospedagem e passagens aéreas.

Elias Vaz pede informações sobre o quantitativo de pessoal que acompanhou o presidente e se as despesas coincidiram com agenda de campanha. “É preciso passar um pente fino sobre esses gastos. A auditoria é fundamental para detectar se houve abuso no período eleitoral com recursos públicos”, salienta Elias Vaz.

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