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Dados da PNAD Contínua ainda mostram que a desocupação permaneceu estável nas demais unidades federativas

por Redação

No final de julho o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado que a taxa de desemprego média do Brasil havia recuado de 8,8% para 8% entre o primeiro e segundo trimestre do ano. A boa notícia, que releva que o país voltou para a rota do crescimento e desenvolvimento sob o governo Lula, foi novamente respaldada pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgada nesta terça-feira (15).

De acordo com a pesquisa do IBGE, o desemprego caiu no Distrito Federal (DF) e em sete estados, entre o primeiro e o segundo trimestre. No DF o desemprego foi de 12% para 8,7% e no Rio Grande do Norte de 12,1% para 10,2%. As demais unidades federativas (UFs) com quedas significativas foram São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso.

Como explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, “do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”.

Leia também: Desemprego cai no 2º trimestre e é o menor no período desde 2014

Pela tabela abaixo é possível observar a tendência de queda na maioria das demais UFs. Somente em Pernambuco e Amapá houve uma variação para cima. No entanto, para os critérios do IBGE, tanto os estados que apresentaram queda, mas não significativa, quanto estes dois estados com leve alta, se enquadram em um cenário de estabilidade.

UF 1T 2023 2T 2023 situação
Pernambuco 14,1 14,2
Bahia 14,4 13,4
Amapá 12,2 12,4
Rio de Janeiro 11,6 11,3
Paraíba 11,1 10,4
Sergipe 11,9 10,3
Amazonas 10,5 9,7
Piauí 11,1 9,7
Alagoas 10,6 9,7
Acre 9,8 9,3
Tocantins 6,9 6,5
Espírito Santo 7,0 6,4
Goiás 6,7 6,2
Rio Grande do Sul 5,4 5,3
Roraima 6,8 5,1
Paraná 5,4 4,9
Mato Grosso do Sul 4,8 4,1
Santa Catarina 3,8 3,5
Rondônia 3,2 2,4
São Paulo 8,5 7,8
Brasil 8,8 8,0
Ceará 9,6 8,6
Minas Gerais 6,8 5,8
Maranhão 9,9 8,8
Pará 9,8 8,6
Mato Grosso 4,5 3,0
Rio Grande do Norte 12,1 10,2
Distrito Federal 12,0 8,7
PNAD Contínua/IBGE

Outros dados

Considerando as regiões do Brasil, a desocupação caiu em quatro regiões e ficou estável no Sul.

Quando se trata de homens a desocupação ficou em 6,9% e entre as mulheres 9,6%.

No recorte de cor ou raça a desocupação entre brancos é de 6,3%, menor do que a média nacional de 8%. Entre pretos ficou em 10% e pardos 9,3%, acima da média.

Já a desocupação relacionada à escolaridade ficou em 13,6% para quem tem ensino médio incompleto, a maior taxa registrada no recorte. Entre quem tem nível superior incompleto, ficou em 8,3% e para quem tem superior completo, apenas 3,8%.

*Com informações IBGE

VERMELHO

https://vermelho.org.br/2023/08/15/desemprego-diminuiu-em-sete-estados-e-no-df-aponta-ibge/