NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Renda cai 0,5%. Rio tem maior rendimento, com média de R$1.682

A taxa de desemprego em fevereiro ficou em 6,4%, pouco acima dos 6,1% de janeiro e a maior desde agosto de 2010 (6,7%) nas seis regiões metropolitanas do país avaliadas pelo IBGE. O mês passado registrou a segunda alta consecutiva na taxa, que já tinha passado de 5,3% em dezembro para 6,1% em janeiro. A leitura, porém, foi a mais baixa, desde 2002, para o mês de fevereiro. E frente a igual período de 2010, houve queda expressiva de um ponto percentual.

– A taxa de fevereiro frente a janeiro é estatisticamente estável – explicou a economista Adriana Sampaio, da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.

O Rio ficou com a segunda menor taxa de desocupação (4,9%), atrás de Porto Alegre (4,4%) e à frente de Belo Horizonte (6,3%), São Paulo (6,6%), Recife (7,8%) e Salvador (10,3%). Segundo Adriana, no mês, imprensado entre o fim do ano e o carnaval, houve aquecimento em alguns setores no Rio.

A população desocupada, de 1,5 milhão de pessoas, registrou aumento de 6% em relação ao mês anterior, o que significa que mais 85 mil passaram a buscar trabalho. Frente a fevereiro de 2010, houve queda de 12,4% – menos 214 mil trabalhadores.

– Quando vira o ano, nos três primeiros meses, quem interrompeu a busca por emprego volta e parte dos temporários é dispensada – explicou Adriana.

Já o rendimento médio real caiu 0,5% na comparação mensal, para R$1.540, 30 – reflexo da inflação. Em um ano, houve alta de 3,7%. Para o economista Felipe Wajskop, do grupo ABC, apesar da visível estabilidade do emprego, os indicadores se mantêm em um patamar desconfortável para as perspectivas de inflação, uma vez que mostram que a capacidade dos fatores de produção continua apertada.

O Rio foi a região que registrou maior renda real, com os trabalhadores ganhando em média R$1.682 – 2,9% a mais do que em janeiro e 9,9% que há um ano. Foi a segunda vez, desde março de 2002, que a renda real fluminense superou a de São Paulo (R$1.636,80). Essa alta foi puxada por indústria (14,2% no mês e 25,5% no ano), construção (11,6% no mês e 5,7% no ano) e trabalhador por conta própria (3,1% no mês e 18,4% no ano).

Como em 2010, O trabalho com carteira assinada cresceu 1,8% nas seis regiões

Fonte: O Globo