Pela proposta dos deputados e senadores, o Fundo de Investimento do FGTS poderia injetar até R$ 5 bilhões em projetos relacionadas à Copa e à Olimpíada. O dinheiro seria aplicado, por exemplo, no financiamento de obras como aeroportos, metrô, reforma urbanística e até construção de hotéis. O FI-FGTS só não poderia aplicar os recursos na construção de estádios e arenas esportivas.
DesoneraçãoA experiência prevê substituir a contribuição patronal sobre os salários por uma alíquota sobre o faturamento das empresas, de 1,5% a 2,5%. O experimento vai até 2014, dois anos a mais do que o prazo estipulado pelo Ministério da Fazenda. A lista de setores que participarão do piloto inclui fabricantes de calçados, software, confecções e até empresas de call center.
Os setores têxtil e mobiliário, que estavam na lista original, foram excluídos do texto em outubro, quando a MP foi votada na Câmara. A exclusão foi feita a pedido das empresas. Na avaliação das entidades, a desoneração proposta pelo governo resultaria, na prática, em mais impostos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Mobiliário (Abimóvel), apenas duas empresas do setor recolheriam R$ 5 milhões a mais, por ano.