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A entrada de São Paulo no ranking de impugnações elevou para quase 3 mil o número de candidatos com problemas na Justiça Eleitoral. Ontem, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a divulgar os dados de candidaturas impugnadas no estado.

Até as 20h, a Corte havia registrado o questionamento de 301 registros dos 3.154 políticos que se lançaram na disputa por cargos.

Com isso, o total de candidaturas impugnadas na Justiça Eleitoral chegou a 2.967. Pelo sistema do tribunal, não é possível detalhar quantas impugnações foram pedidas pelo Ministério Público, e quantas foram solicitadas por partidos e candidatos.

As impugnações podem ser solicitadas por Ministério Público, siglas e candidatos para impedir a aprovação do registro pela Justiça Eleitoral.

As falhas apontadas na impugnação podem ir desde a falta de documentos a denúncias com intuito de impedir que políticos “fichas-sujas” disputem as eleições.

Os tribunais regionais, no entanto, informaram que a maioria das impugnações foi motivada por falhas na documentação enviada pelos candidatos, como falta de certidões negativas na Justiça.

O TSE não havia registrado até nenhum pedido de impugnação dos nove candidatos que disputam a Presidência da República.

O nome do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) não figura entre os candidatos com problemas na Justiça. É um indício de que o número de candidaturas impugnadas ainda deve aumentar. O TSE tem até o fim do dia amanhã para finalizar a lista de candidatos questionados na Justiça Eleitoral.

Por enquanto, Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, atrás apenas de São Paulo, lidera o ranking dos pedidos de impugnação.

De um total de 1.701 registros de candidatura, 614 foram impugnadas, segundo balanço divulgado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na última sexta-feira (14).

O estado de Alagoas ocupa a segunda posição em números absolutos, mas em cálculo proporcional – quando são comparados o número de candidaturas registradas e o número de questionamentos -, o estado lidera.

Dos 438 políticos que se lançaram candidatos, 429 tiveram a candidatura impugnada, o equivalente a 97,9% dos registros.

Até agora, Rondônia ocupava o terceiro lugar, com 327 candidaturas impugnadas, de um total de 477 políticos registrados.