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Em agosto, foram geradas 190 mil vagas com carteira assinada. Resultado é 35% superior a julho e 36% inferior a 2010, o melhor agosto da história. No acumulado em oito meses, ministério do Trabalho registra 1,8 milhão de empregos novos, queda 16% em relação ao ano passado. Esfriamento da economia explica desaceleração do mercado de trabalho.

BRASÍLIA – A criação de empregos com carteira assinada cresceu 35% de julho para agosto, e o resultado final foram 190 mil vagas novas. Mas, como 2010 teve o melhor agosto da história (299 mil postos), o resultado do mês passado significa uma queda quase na mesma proporção (36%).

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (13/09) pelo ministério do Trabalho.

O desmpenho inferior do mercado formal de trabalho em agosto, na comparação com o ano passado, reflete, sobretudo, a diferença no ritmo da atividade econômica. Em 2010, o país cresceu 7,5%. Em 2011, deve crescer a metade, segundo estimativas oficiais.

Para o ministro Carlos Lupi, o saldo final do Caged de agosto não pode considerado uma “queda abrupta”, especialmente porque o Brasil continua gerando empregos, apesar de a economia global estar cercada de incertezas.

No acumulado do ano, a criação de vagas do tipo CLT atingiu 1,825 milhão. Nos mesmos oito primeiros meses de 2010, o número era de 2,19 milhões. Diferença de 16% entre os dois períodos, com desvantagem para 2011.

Segundo Lupi, o fim do ano deve apresentar bons resultados no mercado de trabalho porque é uma época em que a economia se acelera, devido ao Natal.