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Bebida provocou mal-estar em consumidores após um erro na fabricação de lote que veio para o Estado

Kamila Almeida | kamila.almeida@zerohora.com.br

Há 30 anos no mercado e com uma produção mensal de 30 milhões de unidades, o achocolatado Toddynho provocou mal-estar em consumidores após um erro na fabricação de um lote que veio para o Rio Grande do Sul.

Para esclarecer o episódio, a empresa contatou Zero Hora. Leia a seguir trechos da entrevista com o diretor da Unidade de Negócios Toddynho da PepsiCo do Brasil:

Zero Hora – O que causou essa alteração?

Vladmir Maganhoto – No dia 23 de agosto, houve uma falha sistêmica na nossa produção. Um líquido utilizado na limpeza das máquinas vazou em um pequeno lote. Essas pessoas tiveram contato com água com detergente, em uma concentração relativamente baixa, não Toddynho.

ZH – Foi falha humana?

Maganhoto – Foi falha de processos. Já identificamos o que aconteceu, já corrigimos a falha de processo e a máquina está ok. Recebemos a Vigilância Sanitária de São Paulo na nossa fábrica de Guarulhos e ela está funcionando. Trabalhamos dentro de um padrão global bastante criterioso em rastreabilidade e processos de gestão de qualidade. Tanto que, quando surgiu o primeiro caso no Rio Grande do Sul, conseguimos identificar o produto.

ZH – Como foi esse problema da máquina?

Maganhoto – A máquina estava trabalhando normalmente. A fábrica para e faz um processo de limpeza padrão. No meio desse processo, houve uma pequena produção de unidades. Detectamos e foi descartada uma parte do produto na própria fábrica, a qual entendíamos ser a totalidade.

ZH – Vocês sabiam desse erro de processo antes?

Maganhoto – Não. Só soubemos quando houve a primeira reclamação. Até então entendíamos que havíamos destruído todo o produto na fábrica. Nosso entendimento era de que o erro já havia sido corrigido na fábrica.