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Aproximadamente, 40 mil pessoas conseguiram emprego com carteira assinada no Espírito Santo em 2011, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta terça-feira (24) pelo Ministério do Trabalho. O número é maior do que o registrado em 2010. Os setores que mais contrataram foram serviços, comércio, construção civil e indústria. De acordo com o Caged, o estado registrou a criação de 39.697 empregos formais em 2011.
 
Em todo o  Brasil foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em 2011, o que representa queda de 23,5% frente ao ano anterior, quando foram abertas 2,54 milhões de vagas formais.
 
Regiões do paísSegundo o Ministério Público, a criação de empregos formais foi afetada pela crise internacional no fim de 2011. Os dados mostram que a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para estes meses, desde 2008 – quando o país sentia os efeitos da primeira etapa das turbulências externas.
 
Por regiões do país, os dados mostram que a criação de empregos formais aconteceu, principalmente, na região Sudeste, onde foram criadas um milhão de vagas, ou seja, mais da metade das vagas abertas em todo país. A região Nordeste, por sua vez, abriu 329,5 mil postos de emprego com carteira assinada em 2011, contra 328,6 mil vagas na região Sul; 154,5 mil na região Centro-Oeste e 131,42 mil empregos formais na região Norte.
 
Mês de dezembro
Em dezembro do ano passado, o governo informou que foram fechadas 408 mil vagas com carteira assinada em todo o Brasil. Geralmente, há mais demissões do que contratações no último mês de cada ano. A indústria de transformação fechou 146 mil vagas em dezembro, enquanto o setor de serviços registrou demissão líquida (acima do volume de contratações) de 84 mil empregos formais, e a construção civil fechou outras 77,4 mil vagas com carteira assinada.
 
“Em dezembro, em razão da marcada sazonalidade negativa (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que perpassa todos os setores e subsetores, o nível de emprego, de acordo com o Caged, apresenta queda”, informou o Ministério do Trabalho.