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O escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil divulgou, nesta terça-feira (25), estudo inédito intitulado “Perfil dos Principais Atores Envolvidos no Trabalho Escravo Rural no Brasil“. A publicação se baseia em entrevistas qualitativas realizadas com trabalhadores resgatados, aliciadores – os “gatos” – e proprietários rurais.

A expectativa é subsidiar políticas que possibilitem avançar em uma definitiva abolição do trabalho escravo no Brasil, onde desde 1995, mais de 40 mil trabalhadores foram resgatados nessa condição.

O lançamento do estudo ocorre durante o 1º Encontro Nacional das Comissões Estaduais para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, realizado em Cuiabá, Mato Grosso, com a presença da Diretora do Escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo, e do Coordenador do Projeto de Combate ao Trabalho Escravo, Luiz Antonio Machado.

“O trabalho forçado constitui a mais clara antítese do trabalho decente”, afirma, no prólogo da publicação, a Diretora do Escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo. Em 1995, o Brasil reconheceu oficialmente a existência de formas contemporâneas de escravidão no país.

“Esse ato constituiu um marco e um passo importantíssimo no esforço para enfrentar e erradicar esse crime. Desde então, o país vem desenvolvendo uma série de estratégias e instrumentos para combater essa prática, que avilta a dignidade humana”, escreve Laís Abramo.

Apesar da complexidade do problema, o Brasil é considerado um dos países que mais avançaram no combate a essa prática e é apontado como referência mundial, devido à capacidade de articulação entre o governo, a sociedade civil, o setor privado e organismos internacionais.

O estudo foi realizado no âmbito dos Projeto de Combate ao Trabalho Escravo e Combate ao Tráfico de Pessoas implementados pelo Escritório da OIT no Brasil, que contou com o apoio dos governos da Noruega e dos Estados Unidos da América. (Fonte: ONU Brasil)

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