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WASHINGTON, 17 Nov 2011 (AFP) -O governo americano publicou nesta quinta-feira cifras divergentes para o setor de moradias. O país anunciou para outubro uma queda no início de obras e uma forte recuperação dos pedidos de permissão para construção.

A iniciativa de obras de moradias recuou 0,3% em relação a setembro, segundo dados corrigidos por variações sazonais, disse o Departamento do Comércio, cujo índice de construção caiu em outubro a 628.000 novas construções, segundo cifras anualizadas.

Esta redução foi menor que o previsto pelos analistas, cuja estimativa mediana situava o índice a 604.000, mas o Comércio revisou para baixo sua estimativa de incremento de setembro para a metade, a 7,7%.

Segundo estas cifras, o retrocesso de outubro foi provocado por uma queda de 8,3% no setor de moradias coletivas, após um salto de 35% em setembro. Por outro lado, num sinal alentador para o setor, os pedidos de permissão para construção de moradias subiram em outubro 10,9% em relação à setembro, a alta mais forte desde dezembro de 2010, superando as previsões dos analistas.

Segundo o governo, o incremento dos pedidos foi impulsionado por um salto de 24,4% no setor de moradias coletivas (que não se produzia desde junho de 2008). As autorizações para a construção de moradias individuais subiram 5,1%, sua maior alta desde dezembro de 2010.  Para os economistas do RDQ Economics, “a construção de moradias já não deve ser um freio para a atividade (econômica do país) no futuro”.  Patrick Newport, de IHS Global Insight, se felicitou ao ver “finalmente boas notícias no setor de moradias”, no qual se originou a crise.

Segundo o analista, os dados de Comércio apontam provas adicionais de que “finalmente o mercado de moradias individuais está saindo do atoleiro e que o setor de moradias coletivas mantém sua tendência de melhoria lenta”, o que permite “esperar boas cifras sobre o início de obras” em novembro e em dezembro.