A Nova Central esteve presente na manhã desta segunda (26) na paralisação dos Guardas municipais de campo largo. A categoria alega maus tratos por parte do policial civil Vilson Olikszechen, assessor da Secretaria Municipal de Segurança (SMS) e reivindica melhorias nas condições de trabalho e mudança na hierarquia da Secretaria Municipal de Segurança.
20 dos 32 Guardas Municipais de Campo Largo (região Metropolitana de Curitiba), entraram em greve, os demais participam de um curso de tiro e não estão na cidade. O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Largo, Juliano Castagnoli, disse que os Guardas não querem aumento, apenas mais respeito. “Queremos a saída do assessor Vilson pela melhora nas condições de trabalhos. Os Guardas se sentem assediados moralmente e perseguidos. São profissionais que passaram em concurso, honrados, ajudam a população e tem uma reivindicação justa. Queremos que alguém da prefeitura nos procure, a greve é por tempo indeterminado”.
Foi relatado ainda, que o policial Vilson fazia perseguição política na corporação, além de maus tratos aos guardas municipais, este senhor ainda dava privilégios a alguns conhecidos.
Resposta
Em nota, a prefeitura de Campo Largo informou que já havia recebido algumas solicitações dos guardas municipais, por meio do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta, antes do início das paralisações.
O órgão também informou que o prefeito do município, Edson Basso, o secretário de Segurança de Campo Largo, Benedito Facini, e o advogado geral do município, Ivo Gobbato de Carvalho, se reuniram na tarde desta segunda-feira para discutir o caso com representantes do sindicato.
Após a reunião, a prefeitura se propôs a debater com o sindicato o Plano de Carreira, o Regimento Interno da corporação e as escalas de trabalho. Os representantes do sindicato vão repassar o resultado da reunião aos guardas municipais. Um parecer da categoria será feito nesta terça-feira (27), segundo a prefeitura.