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O HSBC pode cortar outros 25 mil postos de trabalho nos próximos anos, além das 5 mil vagas que vão ser eliminadas com a reestruturação operacional na América Latina, Estados Unidos, Reino Unido, França e Oriente Médio em curso desde o começo deste ano.

A notícia foi conhecida no dia em que o banco apresentou seu balanço semestral.

A notícia evidencia como o capitalismo funciona a despeito e contra a classe trabalhadora.

O banco anunciou lucro de US$ 8,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, que serão provisionados para novos investimentos e distribuídos entre os acionistas. Os trabalhadores, concebidos como custos, são premiados com o desemprego.

Enxugando custos
O executivo-chefe da instituição, Stuart Gulliver, revelou que podem ser necessários cortar 25 mil empregos de uma força de trabalho global de 296 mil pessoas, conforme o Guardian.

O porta-voz do HSBC, Patrcik Humphris, também confirmou a possibilidade de enxugar o quadro até 2013.

No primeiro semestre deste ano, o HSBC teve lucro líquido de US$ 8,929 bilhões, ou 34,7% acima dos US$ 6,629 bilhões registrados nos mesmos seis meses de 2010. Diluído por ação, o lucro saiu de US$ 0,38 para US$ 0,50.

Antes de impostos, o lucro foi de US$ 11,474 bilhões, com crescimento de 3,3% na comparação com a primeira metade do calendário anterior. A receita total do grupo foi de US$ 35,7 bilhões, praticamente estável perante o primeiro semestre de 2010.

A provisão para risco de crédito e depreciação no valor de empréstimos ficou em US$ 5,3 bilhões, com queda de 30% ante os seis primeiros meses do ano passado.

O Tier 1 principal do grupo, que é a taxa monitorada mais de perto pelas autoridades reguladoras, avançou para 10,8% em 30 de junho de 2011, ante os 10,5% em dezembro de 2010 e 9,9% em junho de 2010. (Fonte: Valor Online)